…Entretanto escasseiam informações sobre as razões mais profundas da exoneração de quatro comandantes provinciais.
Foi ontem que 4 províncias viram as caras dos seus comandantes provinciais da PRM mudadas, alegadamente para melhorar os serviços prestados ao cidadão. Ainda que laconicamente o comunicado mencione a razão acima referida, as razões mais profundas destas mudanças foram evitadas, mascaradas mas não retiradas do imaginário do cidadão que beneficia dos tais serviços.
Vimos então que “de José Domingos Tomás, Carlos Joaquim Rungo, Lourenço João Catandica, todos com a patente de adjunto comissário da Polícia. Três dos quatro foram ontem empossados pelo Ministro do Interior, José Pacheco. Nesta sequência, Luís Magueza, que era comandante da PRM na capital do país, Adriano Mucuapera, província do Maputo, e Francisco Vontade, Nampula, foram exonerados daquela função. Arsénia Massingue, que liderava a corporação em Manica, passou para Nampula, continuando como única mulher comandante da Polícia a nível provincial no país” (Notícias, 31/07/08).
No entanto, ficou por mencionar por parte de José Pacheco das razões da alta do crime organizado no país. Será que estes novos comandantes vão responder aos desafios que o crime organizado nos coloca? Há propostas que foram submetidas pela Amenestia Internacional ao MINT e ao Governo no geral sobre o ‘direito de matar’ que ainda prevalece no seio da corporação e que o ‘cidadão teme mais ao polícia que os criminosos’, terá sido tido em conta com esta mexida dos comandantes? A ver vamos neste terceiro trimestre do ano que começa já amanhã. Foto BBC
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