Quando rótulos

...não faltam ao Governo da Frelimo.

Se o leitor prestar atenção há uma canção que é repetida amiudemente pelo Governo da Frelimo, quando é a vez de encobrir as derrapagens e afogos que tem na área dos desportos e mesmo no campo de cultura. Desta última, vimos desde 75 uma imposição das rotulagens que não teêm nada a ver com a cultura dos povos, em nome da chamada cultura popular (qual quê!). Agora, quando olhamos no campo dos desportos, esta mesma rotulagem a ser aplicada.

Falou-se do “majestoso estádio da Machava” que acabamos vendo que de estádio nada tem, até porque o Governo foi forçado a fazer beneficiações minimas, sobretudo e principalmente quando jogadores de outras nações tinham que põr as mãos no nariz por causa do cheiro revoltante nos balneários.

Um nova etiqueta nasceu, com a China ao encalço, o “Estádio Nacional” que se pretende que seja, segundo a Frelimo, sinal de encontro duma nação; ou seja unidade. Mas os críticos veem nisto uma forma de põr bem distante o sonho de se ter estádios bem decentes nas províncias.

Parece que a Frelimo terá ouvido, e muito apressadamente, já fala duma outra etiqueta categorizante, o tal de “Estádio Regional” para servir as província de Niassa, Cabo Delgado e Nampula. Muito apressadamente também deu destino o local onde é hoje “Estádio 25 de Setembro” de Nampula, para uma nova categoria rotulante: “Estabelecimento Hoteleiro”. O “25 de Setembro portanto passa a Hotel!

Na senda desta rotulagem, acompanhamos que há tempos o nascer duma tal “academia Mário Esteves Coluna” que de académia nada tem, senão um bar e descoteca para os ‘fugitivos’ de Maputo passarem as suas melhores horas e noites. Como o Governo é craque nestas coisas de dar ‘nome’, foi a Manica onde decidiu chamar um lugar de “Centro de Excelência desportiva” sem fechar nego'cio. No Chimoio nasceu ontem o “Estádio Provincial” com pista de atletismo e sei la' o que mais, inagurado pelo actual presidente do do Munícipio, no quadro a exaltação da passagem rotular do nome de “Vila Pery” à “Chimoio”. Portanto, na óptica da Frelimo, teriamos um esquema conceptual como o seguinte:

O que estas categorias emergentes nos dizem?
Qual é a ligação que se pode fazer entre as etiquetas?
Haverá razão das etiqueta desviante?
Há um “gap” quanto a categoria “desporto no distrito”, será propositada?
Porque então o nível do distrito está “sem etiqueta”?
Que possíveis saídas?

Estou só a levantar as preocupações que se abatem com sistema Governativo da Frelimo, aliás perguntas acima agem como uma provocação para quem pode cismar e dar subsidios a bem do desporto nacional. Conto com os vossos comentários. (x) Fonte e Foto Noticias.