(Zambeze,
31.05.2012) – “Na semana comemorativa da criança, outro presente não seria de
esperar. Em momento de regabofe, de traquinice, e de calor para com os nossos
filhotes, apresentamos aqui e agora, os ilustres dirigentes que pouco fazem
para o pais andar, e embora coloquem a charruá em frente dos patos, gozam do
beneplácito do Presidente da República, numa verdadeira afronta àquilo que
deveria ser a postura governativa e o respeito pelo povo, que a cada dia que
passa, vai engolindo sapos vivos sobre a eliminação da pobreza. É verdade que a
distribuição da renda como disse o PR, AG, não se faz todos os dias estes
governantes fazem o povo sofrer e perder a esperança de uma dia poder amealhar
algum alturismo no que tange aos assunto que a estes senhores diz respeito”,
numa clara alusão às as figuras dos Ministros de Dos Combatentes (falsas
promessas), Da Educação (mau educador), Transportes e comunicações (Crise de
barba), Da Cultura (Pirataria), do Governador da Zambézia (relatórios falsos) e
do Comandante Geral da PRM (Polícia renitente).
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Dhlakama admite que se perde estas regiões “adeus Renamo”
Renamo reúne de emergência as regiões centro e norte
Afonso
Dhlakama, líder do partido Renamo, falando em exclusivo ao Canalmoz,
disse que se trata de “uma reunião estratégica para manter a hegemonia
da Renamo nas províncias que estão a fazer sobreviver o partido”
“De
maneira nenhuma poderei esquecer o Sul porque faz parte de Moçambique e
de lá queremos alguns votos, mas se perdemos o Centro e o Norte a
Renamo desaparece mesmo que ganhemos todo o sul a 100%. Se nos roubarem a
100% nas regiões Centro e Norte, adeus Renamo”, esclareceu o líder da
“perdiz”.
Nampula
(Nampula) - O partido Renamo reúne de emergência, a partir desta
quinta-feira, na cidade de Nampula, delegados e quadros seniores das
regiões centro e norte do país, com vista a salvaguardar a hegemonia e
popularidade nas sete províncias que concorrem, como alega o líder, para
a sua sobrevivência.
Afonso
Dhlakama, a propósito, falou ao Canalmoz e disse que para além de dados
quadros do partido tomarão parte da reunião os presidentes das Ligas da
Juventude e da Mulher.
Processo de Nachingwea (1ª Parte): Armando Guebuza é o principal acusado
Comissão Africana de Direitos Humanos divulga decisão sobre queixa contra Estado moçambicano
O actual presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, no Governo de Transição, na qualidade de ministro da Administração Interna intimou José Eugénio Zitha a comparecer a uma reunião de Grupos Dinamizadores, órgãos tutelados pela FRELIMO. Soldados da FRELIMO, armados e fazendo-se transportar em viatura militar, foram à residência de José Eugénio Zitha, na Matola, sem o amparo de qualquer mandado judicial, e levaram-no ao local da reunião. Aqui seria “humilhado e acusado de traição”.
Guebuza ordenou depois a prisão e detenção no antigo quartel-general das tropas coloniais em Boane. “A família, incluindo o filho, Pacelli Zitha, não foi posta ao corrente do sucedido”.
Desde então, desconhece-se o paradeiro do cidadão José Eugénio Zitha.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Governo de Tete acusado de proibir visitas da Imprensa e de ONGs a Cateme
Depois da tortura da população pela FIR
Assessor do Governo provincial diz que a acusação é falsa
Maputo
(Canalmoz) - O Governo provincial de Tete é acusado de proibir a visita
de Organizações Não Governamentais (ONGs) nacionais e estrangeirais,
bem como dos órgãos de comunicação social ao centro de reassentamento de
Cateme, local onde estão realojadas as cercas de 1300 famílias
retiradas da zona de exploração do carvão mineral da companhia
brasileira “Vale Moçambique”.
Esta
acusação foi feita durante um debate sobre “Exploração de Recursos
Naturais, uma oportunidade para os países em via de desenvolvimento:
como assegurar o equilíbrio entre a exploração de recursos e a protecção
do meio ambiente” que teve lugar na última sexta-feira, em Maputo,
organizado pelo Centro Cooperativo Sueco em articulação com a Plataforma
da Sociedade Civil para Recursos Naturais e Indústria Extractiva.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Moçambique – ainda um Estado com dois rostos instituído por vândalos encapuçados
Editorial
Enquanto em Moçambique um comandante da Polícia desrespeita a independência dos tribunais e dos magistrados, e a Constituição da República – de certa forma até com o beneplácito do seu correligionário e presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade (CACDHL) da Assembleia da República – lá fora, no estrangeiro, projecta-se uma imagem diferente do nosso Estado, alegando-se que o poder judicial funciona sem interferências de qualquer espécie. País, Estado e Regime são confundidos, pela propaganda do regime que faz crer que com certo tipo de dirigentes que vamos tendo, estamos bem.
Enquanto em Moçambique um comandante da Polícia desrespeita a independência dos tribunais e dos magistrados, e a Constituição da República – de certa forma até com o beneplácito do seu correligionário e presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e Legalidade (CACDHL) da Assembleia da República – lá fora, no estrangeiro, projecta-se uma imagem diferente do nosso Estado, alegando-se que o poder judicial funciona sem interferências de qualquer espécie. País, Estado e Regime são confundidos, pela propaganda do regime que faz crer que com certo tipo de dirigentes que vamos tendo, estamos bem.
Acusações de assassinatos políticos em Angola [e em Moçambique se registaram também mortes ilegais]
Relatório
do Departamento de Estado americano acusa autoridades angolanas de
“torturas e agressões”. Deve-se nomeadamente a uma “cultura de
impunidade e corrupção governamental disseminada”, adianta o relatório.
O
departamento de Estado acusa as autoridades angolanas de não aplicarem
com efectividade as leis anti corrupção pelo que continua a haver
informações de que entidades oficiais se envolveram em actos de
corrupção com impunidade”.
O
Departamento de Estado diz que em Moçambique se registaram também
mortes ilegais cometidas pelas forças armadas e condições prisionais
duras que incluem a agressão de presos.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Docentes consideram-se traídos e abandonados
Maputo, Sexta-Feira, 25 de Maio de 2012:: Notícias
Tudo começou nas vésperas da visita presidencial à Zambézia, na
segunda quinzena do mês de Abril último. Para evitar que o Executivo
fosse “julgado” em público pelos professores, o Governo envolveu-se no
árduo “trabalho de casa”, fazendo o levantamento de todos os docentes
que tinham remunerações em atraso do ano passado com promessas de pagar
antes da chegado do Chefe do Estado.
De facto, o levantamento foi feito, principalmente nos estabelecimentos de ensino secundário. Os professores foram chamados pelos sectores administrativos das suas escolas para confirmar se, as dívidas arroladas correspondiam ao valor devido ou não. Em caso de confirmação, os professores eram orientados para requerer o pagamento das horas extras junto ao representante do Estado na autarquia de Quelimane.
Como o Chefe do Estado começaria por Quelimane a sua visita de trabalho, a representação do Estado quis evitar que os professores “irrompessem” no comício para falar do problema que se arrasta há dois anos sem solução. Passa agora um mês e os professores exigem uma explicação clara e objectiva do objectivo do levantamento feito, uma vez que está provado que o Governo deve aos funcionários visados.
Para perceber as razões da urgência do levantamento e o não pagamento das horas extras, a nossa Reportagem abordou a directora dos Serviços Distritais da Educação, Ciência e Tecnologia da Cidade de Quelimane, Maria Estanha que, entretanto, declinou prestar qualquer tipo de informação, remetendo-nos ao representante do Estado na capital provincial da Zambézia, Silvério dos Anjos. No entanto, tentativas de falar com este, redundaram num fracasso porque, na circunstância, estava ausente do seu gabinete de trabalho.
De facto, o levantamento foi feito, principalmente nos estabelecimentos de ensino secundário. Os professores foram chamados pelos sectores administrativos das suas escolas para confirmar se, as dívidas arroladas correspondiam ao valor devido ou não. Em caso de confirmação, os professores eram orientados para requerer o pagamento das horas extras junto ao representante do Estado na autarquia de Quelimane.
Como o Chefe do Estado começaria por Quelimane a sua visita de trabalho, a representação do Estado quis evitar que os professores “irrompessem” no comício para falar do problema que se arrasta há dois anos sem solução. Passa agora um mês e os professores exigem uma explicação clara e objectiva do objectivo do levantamento feito, uma vez que está provado que o Governo deve aos funcionários visados.
Para perceber as razões da urgência do levantamento e o não pagamento das horas extras, a nossa Reportagem abordou a directora dos Serviços Distritais da Educação, Ciência e Tecnologia da Cidade de Quelimane, Maria Estanha que, entretanto, declinou prestar qualquer tipo de informação, remetendo-nos ao representante do Estado na capital provincial da Zambézia, Silvério dos Anjos. No entanto, tentativas de falar com este, redundaram num fracasso porque, na circunstância, estava ausente do seu gabinete de trabalho.
- Jocas Achar
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Benedito Guimino não tem “compromisso” com munícipes de Inhambane
Eco das “intercalares” em Inhambane
…Conclui
um estudo sobre as eleições intercalares em Inhambane, que refere que o
STAE fez a educação cívica em, apenas, dois dos 15 dias estabelecidos
por Lei
O CODD diz que notou um total desconhecimento da lei na actuação da Polícia da República de Moçambique
Maputo
(Canalmoz) – O recém-eleito presidente do município de Inhambane nas
eleições intercalares de Abril último, Benedito Guimino (do partido
Frelimo) não tem um vínculo sério de compromisso com os eleitores de
Inhambane pelo facto de não ter apresentado um manifesto original para o
período em que ficará no poder. Esta é uma das conclusões de um estudo
do Centro de Estudos e Promoção de Cidadania, Direitos Humanos e Meio
Ambiente (CODD) sobre as eleições intercalares de Inhambane, apresentado
ontem em Maputo.
Intitulado
“como os eleitores foram informados sobres as eleições” o estudo refere
que o candidato da FRELIMO não tinha um manifesto original, pois o
partido que o apoiou assumiu o manifesto apresentado pelo falecido edil
(Lourenço Macul), sob o argumento de que se tratava de uma proposta de
continuidade. Sendo o manifesto eleitoral de capital importância na
medida em que estabelece um vínculo entre o candidato e os eleitores,
refere o estudo, a suposição da FRELIMO é equivocada, quando assume o
manifesto do falecido edil como o do Sr Benedito Guimino”. Isso porque,
segundo o estudo, “o compromisso de Benedito Guimino é de um ano e
alguns meses e não de cinco anos como o apresentado pelo anterior edil.
Ademais, os cidadãos de Inhambane votaram no candidato e não no partido
FRELIMO” lê-se no documento apresentado.
Assim
sendo, o CODD sugere que em eleições municipais a submissão de
manifestos eleitorais a Comissão Nacional de Eleições seja de carácter
obrigatória e por esta via, uma das pré condições para a aprovação de
uma candidatura ao cargo de Presidente do Município pois assume-se que o
manifesto seja o compromisso que o candidato a presidente do município
apresenta aos eleitores.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Frelimo reitera manutenção de Guebuza como líder do partido
A Frelimo defendeu hoje a manutenção de Armando Guebuza na
liderança do partido no poder em Moçambique, considerando que "nunca" a
formação política esteve "tão perfeita em termos de funcionamento" como
agora.
Falando aos jornalistas, o secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúde, assegurou que Armando Guebuza, que é também o chefe de Estado moçambicano, vai ser reconduzido ao cargo de líder do partido no 10º Congresso, agendado para o próximo mês de Setembro, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.
"Nunca o partido Frelimo esteve tão perfeito em termos de funcionamento. Temos hoje as escolas provinciais, a escola central está a formar quadros, em todos os locais de residências as células do partido estão a funcionar. Hoje temos o partido a funcionar inclusivamente fora do país. Há uma dinâmica que está a ser imprimida graças ao trabalho, a direção correta do presidente Guebuza", disse Filipe Paúnde.
Após receber hoje em audiência o vice-presidente do Conselho de
Estado da República de Cuba, Esteban Lazo Hernández, o secretário-geral
da Frelimo lembrou que os estatutos do partido não preveem limites de
mandato para o presidente, pelo que "não há razões que impeçam" Armando
Guebuza de continuar a ser presidente.Falando aos jornalistas, o secretário-geral da Frelimo, Filipe Paúde, assegurou que Armando Guebuza, que é também o chefe de Estado moçambicano, vai ser reconduzido ao cargo de líder do partido no 10º Congresso, agendado para o próximo mês de Setembro, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado.
"Nunca o partido Frelimo esteve tão perfeito em termos de funcionamento. Temos hoje as escolas provinciais, a escola central está a formar quadros, em todos os locais de residências as células do partido estão a funcionar. Hoje temos o partido a funcionar inclusivamente fora do país. Há uma dinâmica que está a ser imprimida graças ao trabalho, a direção correta do presidente Guebuza", disse Filipe Paúnde.
"Queremos que o partido continue forte, com esta vitalidade. Nos estatutos não está isso previsto (limite de mandatos para o presidente do partido), portanto, pode continuar. Não há razões para não continuar ser presidente do partido", disse.
Armando Guebuza disse recentemente que não irá alterar a Constituição para lhe permitir um terceiro mandato, afirmando que "outros farão o melhor a bem de todos".
Armando Guebuza, líder da Frelimo, está a meio do segundo e último mandato presidencial e, em setembro, o Congresso do histórico partido moçambicano, que governa o país desde a independência em 1975, vai eleger o seu sucessor e candidato às presidenciais de 2014.
Alguns apelos têm sido feitos para uma revisão constitucional que permita um terceiro mandato a Guebuza, mas o próprio afastou essa hipótese.
MMT
Lusa – 22.05.2012
Niassa: uma província vítima do esquecimento político
Lichinga
(Canalmoz) – A província de Niassa a norte do País tem falta de quase
tudo, com maior destaque para as infra-estruturas. É uma espécie de
deserto infra-estrutural. Aqui a pobreza é mesmo absoluta.
Aqui
o discurso de que se está a combater a pobreza é pura ficção, embora
seja a província de que é originário o actual primeiro-ministro Aires
Ali, e tantos outros que são ou foram ministros. É também a província
de…
Niassa
é a província mais extensa do País, com 122 827 quilómetros quadrados. A
extensão da província é quase proporcional às privações pelas quais as
populações passam. O dia-a-dia dos habitantes desta província desmente
qualquer tipo de discurso de fragilização da pobreza. Aqui a pobreza é
mesmo absoluta, apesar do discurso político local e o forjado a partir
dos gabinetes de Maputo usarem como chavão o facto de haver comida para a
população.
A
produção de bens alimentares não pode ser escoada porque não há
estradas. Aliás, até na capital Lichinga, o asfalto é uma raridade.
Contam-se com os dedos de uma única mão as estradas asfaltadas e em bom
estado. O resto é só poeira que, na verdade, concorre para cartão de
visita da província. As poucas infra-estruturas existentes são obra do
período colonial.
Pastor da Igreja União Baptista enforca-se
No posto administrativo de Nauela
Quelimane
(Canalmoz) - Um pastor da Igreja União Baptista, no distrito de Alto
Molócuè, na Zambézia, enforcou-se no último domingo na sua casa.
O
malogrado em vida respondia pelo nome de Tutili, segundo apurou o
Canalmoz na região. Disseram os próximos do malogrado que nos últimos
tempos ele andava conturbado, mas não apresentava motivos que
permitissem imaginar que pudesse chegar a tal atitude.
O
funeral foi realizado na segunda-feira. O acontecimento deixou perplexo
tanto aos crentes da sua congregação como os residentes do posto
administrativo de Nauela, em Alto Molócuè. (Aunício da Silva)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Nampula: Polícias premiados por actuação contra ex-guerrilheiros
Os agentes destacaram-se durante o confronto armado com os guerrilheiros da Renamo no dia 8 de Março.
Em Moçambique agentes da polícia da Força de Intervenção Rápida de Nampula, que se destacaram durante o confronto armado com os guerrilheiros da Renamo no dia 8 de Março, foram galardoados com vários prémios.
MINED manda encerrar faculdades e delegações da Mussa Bin Bique e do ISTAC
Na Zambézia e Sofala
Maputo
(Canalmoz) – O Ministério da Educação (MINED) acaba de mandar encerrar
duas delegações e uma faculdade da Universidade Mussa Bin Bique, nos
distritos de Mucuba e Pebane, na província de Zambézia, e na cidade de
Pemba, província de Cabo Delgado, respectivamente.
Em
causa, segundo um comunicado do MINED enviado à nossa Redacção, está a
falta de cumprimentos das normas estabelecidas pela lei para abertura de
um novo estabelecimento do ensino superior ou delegações.
Segundo
o comunicado, a direcção de Mussa Bin Bique não solicitou, através de
um requerimento solicitando uma autorização e vistoria de modo a
aferir-se a existência de requisitos mínimos de ordem pedagógica,
instalações e higiene para a prossecução do fim que a instituição se
propõe atingir, daí a decisão do enceramento das duas delegações tomadas
pelo MINED.
De
acordo com o mesmo comunicado, o MINED mandou também encerrar três
delegações do Instituto Superior de Ciência e Tecnologia Alberto
Chipande (ISTAC), nos distritos de Gorongosa e Chemba, na província de
Sofala, também por violação da lei.
Assim sendo, as direcções destes estabelecimentos do ensino superior têm 60 dias para recorrer da decisões do MINED. (Redacção)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Teodoro Waty admite que Khalau “pode ter sido infeliz”
Comandante-geral da PRM contra magistrados e tribunais
O
deputado e membro da Comissão Política do partido Frelimo diz que não é
importante que Jorge Khalau se explique publicamente, apesar de
reconhecer que “numa situação de serenidade não podia ter dito o que
disse”.
Maputo
(Canalmoz) – O deputado e presidente da Comissão dos Assuntos
Constitucionais Direitos Humanos e Legalidade (CACDHL) da Assembleia da
República, Teodoro Waty, acaba de sair em defesa do comandante-geral da
Polícia da República de Moçambique, Jorge Henrique da Costa Khalau,
admitindo que ele “sabe que não é correcto” o que disse mas tê-lo-á
feito num momento de menos serenidade. Waty não explicou o que terá
levado Khalau a exceder-se.
InventÁrio da IncÓgnita
O Azul do Índico Por: Afonso Almeida Brandão
(ao Colega Fernando Gil, com amizade)
Tenho andado a ler, ultimamente, alguns mentores das mais variadas escolas do pensamento moderno. Num pequeno inventário que posso aqui fazer acerca do que retiro, é que existe um manancial e uma confusão de saberes generalizados.
O Leitor com boa vontade, receptivo, fica perplexo com tantas ilações contraditórias. A investigação sobre o Mundo, erudita, imaginativa ou autodidacta, queima etapas para esbarrar numa muralha de aço. Para onde vamos?
(ao Colega Fernando Gil, com amizade)
Tenho andado a ler, ultimamente, alguns mentores das mais variadas escolas do pensamento moderno. Num pequeno inventário que posso aqui fazer acerca do que retiro, é que existe um manancial e uma confusão de saberes generalizados.
O Leitor com boa vontade, receptivo, fica perplexo com tantas ilações contraditórias. A investigação sobre o Mundo, erudita, imaginativa ou autodidacta, queima etapas para esbarrar numa muralha de aço. Para onde vamos?
sábado, 19 de maio de 2012
Incompetência, desrespeito a lei, conflitos de Interesse ante a inércia perene de Xembeni!
O país nas
semanas caiu na pior das indignações diante dos rodopios presidenciais à volta
de barbaridades cometidas por agentes do estado. Refiro-me a problemática de
transferência de famílias de casas mal construídas para dar lugar aos projectos
de carvão em Tete.
Há este
caso da vida adúltera que o Governador de Nampula vive impunemente
protagonizando seus insaciados apetites sexuais até à esposas de colegas. Não menos
falado é o desempenho negativo do Governador Itai Meque ante denúncias de
populares para ser afastado imediatamente nos destinos dos zambezianos.
Os interesses
empresariais chocantes do Primeiro-Ministro, Aires Ali nas terras de ‘boa gente’onde
foi Governador com o abocanho de terras à encosta da praia ainda estão acessos
ante indignação popular.
O caso das armas de Nacala mal gerido pelo
Comandante-Geral, Jorge Khalau, ao desrespeitar as ordens do Tribunal alegando
agir na base de uma regulamento interno da Corporação impõe que o Presidente
AEG (Xembeni) ponha o guizo ao gato. O
país ficou muito indignado pelo adiamento da reforma do código civil no
parlamento, aparentemente para acomodar os interesses dos camaradas. O
presidente já tem nota sobre os prevaricadores e que mancham sobremaneira o
governo-do-dia como um todo. Portanto ninguém da alta sociedade frelímica pode
atentar a lei por ser membro de parlamento e ao mesmo tempo PCA de várias empresas
públicas, alegadamente porque recebem mal como deputado. Deputado recebem mal?
Então se a lei (não) é sega, porque barram os professores e docentes das
escolas primárias, secundárias e universitárias de trabalhar em muitos sítios
(professor turbo)? Lá os deputados irão dizer aos compatriotas quem ‘façam o
que vos dizemos, não o que fazemos’, ora essa! Mas o, Presidente da República, AEG,
tem a ‘faca e o queijo nas mão’ e mandato para o efeito, não nos diga que se
deixará levar pela inércia perene de comando perante casos revoltantes que nem
estes.
Riqueza de Moçambique gera disputas entre camaradas envoltas de secretismo
Esperança Bias, Ministra dos Recursos Minerais e 'placa giratória' dos negócios da mineração em Moçambique |
Com os
descobrimentos no norte, ora de gás, ora de outros minerais, o País não está
sendo informado sobre o que na realidade está a se passar. O nível de
secretismo é tão alto nas matérias que o País, esta pérola do índico segundo
Xembeni, que hoje já se fica fica a saber que a luta encarniçada sobre quem
chega primeiro no negócio dos minerais virou um autêntico debacle. Resta saber
sobre essas estonteantes corridas das várias elites da e com a Frelimo ao BEM
DE TODOS, não colocam em risco os desígnios do ESTADO, delapidando-o inescrupulosa
e duramente.
Assaltos, roubos e morte de gente de Deus versus a Corporação
Este País
de Xembeni, Machele e Domdzo também acordou há dias de sobressalto acossado
pelas notícias nada abonatória à Corporação, que pouco ou nada fez contra os
roubos, assaltos e mortes protagonizados contra gente de Deus em Maputo e
Beira [ate' recorda o caso do um agente das Alfandegas na imagem que não esclarecido ate' aos dias que correm]. O País ouviu e bem que as esquadras não têm comunicações quando for para
socorrer aos cidadãos em tempo útil. O mutismo reina na Corporação quando for para esclarecer
crimes sérios, como este de morte de um Padre na Matola. O medo instala e paira por
todo lado porque ninguém sabe, as vezes, onde os agentes da Corporação de lado
estão: dos criminosos ou das vitimas. Essa cara da Corporação não fica nada bem
na fotografia.
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