Os jornalistas têm todas as condições para serem considerados o segundo poder uma vez que, o legislativo, esqueceu-se de assumir o seu papel fiscalizador das instituições do Estado.
Maputo, Sexta-Feira, 13 de Abril de 2012:: Notícias
O facto foi referido, quarta-feira passada, em Quelimane, pelo chefe da edilidade local, Manuel de Araújo, discursando no final de uma palestra subordinada ao tema “Experiência Sobre a Liberdade de Imprensa” e o “Estágio do Jornalismo na Zambézia: Lições e Desafios”, organizado pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ), por ocasião do seu 34º aniversário.
Maputo, Sexta-Feira, 13 de Abril de 2012:: Notícias
O facto foi referido, quarta-feira passada, em Quelimane, pelo chefe da edilidade local, Manuel de Araújo, discursando no final de uma palestra subordinada ao tema “Experiência Sobre a Liberdade de Imprensa” e o “Estágio do Jornalismo na Zambézia: Lições e Desafios”, organizado pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ), por ocasião do seu 34º aniversário.
Manuel de Araújo afirmou que, ao passar para o segundo poder, os jornalistas não vão legislar mas reforçar o papel de monitoria e fiscalização do trabalho do executivo, das assembleias a vários níveis, de forma a consolidar a democracia. “O Jornalismo é considerado hoje, o quarto poder, mas pode passar a segundo porque o legislativo, este, não está a assumir o seu papel de fiscalizador”, disse o Presidente do Conselho Municipal da cidade de Quelimane.
Os jornalistas consideram que continua a haver interferência do poder político no seu trabalho e dificuldades de acesso às fontes de informação. O jornalista Jocas Achar, que foi o palestrante, foi solicitado pelos colegas de profissão para passar o testemunho dos seis anos que esteve na presidência do MISA-Moçambique, Núcleo Provincial da Zambézia. O palestrante arrolou vários casos de violação da Liberdade de Imprensa ocorridos na Zambézia.
Jocas Achar disse que houve, nos últimos tempos, melhorias no acesso às fontes de informação do Estado, mas há barreiras que precisam de ser removidas para facilitar o trabalho dos escribas. Recordou que houve tempos em que governadores que passaram pela província entravam pelas redacções e escolhiam jornalistas para cobrir os eventos por si orientados.
Entretanto, os membros da sociedade civil que participaram do debate apelaram aos jornalistas que difundam informação de qualidade e equilibrada. Observaram que os “media” passam, invariavelmente, informações que têm a ver com inaugurações quando, ao lado, há problemas de insegurança, falta de energia e problemas ambientais que podem afectar a saúde pública.
Actividades recreativas e um convívio de confraternização marcaram na quarta-feira, em Quelimane, a passagem da efeméride.
Jocas Achar
Os jornalistas consideram que continua a haver interferência do poder político no seu trabalho e dificuldades de acesso às fontes de informação. O jornalista Jocas Achar, que foi o palestrante, foi solicitado pelos colegas de profissão para passar o testemunho dos seis anos que esteve na presidência do MISA-Moçambique, Núcleo Provincial da Zambézia. O palestrante arrolou vários casos de violação da Liberdade de Imprensa ocorridos na Zambézia.
Jocas Achar disse que houve, nos últimos tempos, melhorias no acesso às fontes de informação do Estado, mas há barreiras que precisam de ser removidas para facilitar o trabalho dos escribas. Recordou que houve tempos em que governadores que passaram pela província entravam pelas redacções e escolhiam jornalistas para cobrir os eventos por si orientados.
Entretanto, os membros da sociedade civil que participaram do debate apelaram aos jornalistas que difundam informação de qualidade e equilibrada. Observaram que os “media” passam, invariavelmente, informações que têm a ver com inaugurações quando, ao lado, há problemas de insegurança, falta de energia e problemas ambientais que podem afectar a saúde pública.
Actividades recreativas e um convívio de confraternização marcaram na quarta-feira, em Quelimane, a passagem da efeméride.
Jocas Achar
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