CETA vende sua quota na BVM a 458 milhões de meticais
Maputo
(Canalmoz) – A CETA Construções e Serviços, empresa detida
maioritariamente pelo grupo INSITEC [do vasto imperio empresarial de Armando Guebuza] Constrói, acaba de encaixar 458
milhões de meticais resultantes da venda de 25 por cento das suas acções
na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), tornando-se, desse modo, na
primeira empresa moçambicana que usa a bolsa de valores para a captação
das suas poupanças públicas, ou seja, de recursos para financiar seus
investimentos produtivos.
Com
esta operação de colocação de 87.500 acções, que representam 25 por
cento do total do seu capital para a venda aos investidores nacionais,
dos quais 70.000 sob forma de oferta privada e as restantes sob forma de
oferta pública, permitiu a esta empresa não só estar cotada na bolsa
como também valorizar cada vez mais a sua marca no mercado nacional.
Segundo
a presidente do Conselho de Administração da BVM, Anabela Chambuca
Pinho, as 87.500 acções foram transaccionadas aos investidores pelo
valor de 5.234,60 meticais cada.
A
subscrição das 87.500 acções que representam 25 por cento do total do
seu capital social para oferta pública decorreu entre os dias 5 e 19 do
mês em curso e o apuramento dos resultados teve lugar cinco dias depois,
ou seja, no dia 24 em sessão especial executada pela BVM, após a
aprovação do Banco de Moçambique, mediante normas da bolsa.
A marca ficou mais valorizada
Para
Celso Correia, presidente do Conselho de Administração da CETA, a
abertura de capital numa operação em bolsa, para além do encaixe
financeiro de cerca de 458 milhões de meticais, permitiu que a marca da
empresa que dirige ficasse cada vez mais valorizada no mercado nacional.
E
isto, na óptica do PCA da CETA, demonstra claramente a ambição de uma
empresa que quer crescer cada vez mais no mercado nacional através do
incremento da sua carteira de negócios que neste momento está avaliada
em 200 milhões de dólares norte-americanos.
“Moçambique
vive hoje um dos períodos mais importantes da sua história em que se
assiste a construção em grande “escala” de novas escolas, hospitais,
estradas, pontes, barragens, entre outras infra-estruturas muito
importantes para o desenvolvimento socio-económico rápido de um país”,
disse Celso Correia.
“E
por via disso, nos últimos dois anos assistimos a um aumento no volume
de encomendas de obras sem procedente e as nossas projecções apontam
para um crescimento exponencial da marca”, explicou o PCA da CTA para
depois acrescentar. “Foi com este propósito que tomamos a decisão de
capitalizar a nossa empresa através da bolsa de valores e esta
capitalização permitirá à empresa investir no seu crescimento, seguindo a
um plano de negócios que passa pela modernização dos processos da
empresa, com vista a melhor servir o mercado”, finalizou a nossa fonte
Criada
há mais de 30 anos a CETA conta neste momento com mais de 2600
colaboradores, entre funcionários efectivos e eventuais e conta também
com cerca de três centenas de accionistas após a operação da venda dos
25 por cento das acções do seu capital social na BVM.
A
empresa opera em todo o território nacional e é especializada em obras
públicas, edifícios, estradas, estruturas em betão e em aço,
abastecimento de água, saneamento e produção de materiais. (Raimundo Moiane)
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