"Se a crise no negócio do sexo “outdoors” é uma realidade, “indoors” também não se pode esconder"

A “velha profissão” e a falta de pudor tomou de assalto Maputo e a largura do territorio nacional. Temos nos últimos tempos lido informação vinda do centro, sobre as zimbabweanas, que acossadas pela fome e falta de emprego na sua origem, viram-se 'as estradas e casas de “sexo” da Cidade da Beira. Esta radiografia não pode ser diferente da de Maputo, uma vez que quase que grande parte dos hotéis, residenciais e as avenidas [sendo as famosas a de 24 de Julho e Araujo] se engajam, ao “olho” de quem manda nesta terra. Escusado seria referir-se das casas que fomentam estas praticas, desde a Costa do Sol, passando por pelo grande Sommershield, zig-zagueando pelos bairros centrais, alto Mae, Aeroporto, distrito 5, para não falar da Matola. Esses sítios além de serem focos de transmissão de doenças incluindo o HIV-SIDA, são igualmente de prostituição de menores de idade pelos adultos. A tal lei de proibição de acesso de menores [leia este relatorio para fazer ideia da gravidade do assunto] devia ser extensiva a sítios deste gênero. Outrossim, hoje não se pode freqüentar uma quinta com a familia, com discoteca e bar porque la atrás são quartos para a “velha profissão”. Afinal qual será a agenda dos governantes! Ver isto rolar para o abismo? Faca-se como na "tuga", como somos autênticos cabulões, onde a "a Polícia Judiciária lançou uma mega-operação a bares de alterne e clubes de strip e prendeu uma série de gente. O dono dos clubes de strip mais famosos de Lisboa já mandou fechar os seus clubes" [in Cidades Cronicas]. Mas duvido que a nossa PRM tenha alento e 'estofo' para isso! Enquanto isso, vamos convivendo com a falta de pudor!