Ao tomar a palavra no pódio da Assembléia da República, o Deputado Armindo Milaco, e Chefe Nacional da Mobilização da RENAMO, fez o retrato geral da situação do nosso pais, frisando que as mudanças no contexto mundial tiveram impacto na ordem sócio-política e da economia moçambicana, sem se esquecer do ambiente conjuntural no seu circulo eleitoral, Mocimboa da Praia.
Adiantou, todavia, que o “Guebuza com a sua frelimo regressam ao radicalismo ideológico, económico e sócio-político sem enquadramento nenhum no mundo da globalização”. Indicou ainda que a “A situação política neste país está a degradar-se paulatinamente” pois a Frelimo e o seu Governo se mostam “inimigo da democracia e da convivência social.”
Como exemplos inega'veis dessa não aceitação da ordem democrática são os assasinatos de Montepuez com vista a silenciar a voz da razão, por asfixia. Sublinhou igualmente que estes actos macabros continuam contra indivíduos contrários a Frelimo numa flagrante violação da lei 7/91 de 23/Janeiro sobre os partidos políticos. Esmiuçou os casos do vandalismo políticos e detenções arbitra'rias protagonizadas por Alexandre Faite [Administrador distrital] e o seu comandante distrital da polícia no distrito de Mutarara em Tete. Debruçou-se dos “homens mascarados” que atacam membros da Renama, vendo-se obrigados a exilar-se na vizinha Malawi. Em Mitande no Niassa Líderes comunitários torturam e pastam cabritos nas machambas de membros da Renamo. Tudo isto ele apelidou de perseguição política e contrario ao espírito do AGP de Roma.
Mais adiante, o deputado Milaco caracterizou a natureza do partido no poder, tendo sentenciado que “Politicamente a Frelimo é fraca”. Esta fraqueza se consubstancia pelo seu historial de intolerância, pilhagem, depredação da coisa publica que “hoje os camaradas dividem tudo que alegaram ter nacionalizado do colonialismo.” A práticas de uma capitalismo selvagem foram destacadas por este deputado cujo mote e desiderato reside no enriquecimento fácil, contrários aos ideais de Mondlane, de Uria Simango, de Guenjere, de Joana Simeão e outros.
Num outro desenvolvimento, ele apontou que, embora a a Frelimo detenha uma manancial financeiro-material forte, "o povo já se divorciou dela e tem lhe sentenciado derrotas sempre que há eleições. A frelimo, politicamente, não tem apoio, não tem mensagem de esperança para o povo Moçambicano, daí que o povo se vingou e sempre se vingará por tudo o que a Frelimo fez e faz desde a independência Nacional até ao dia de hoje” – indicou Milaco.
Por saber deste divórcio do povo, aquele parlamentar referiu que, a Frelimo pauta por “atitudes grosseiras dos actuais e antigos ministros da frelimo que protagonizam cenas vergonhosas como é o caso do ex-ministro dos negócios estrangeiros Leonardo Simão e sua esposa, que viraram esclavagistas de renome em pleno século XXI, apesar de ser médico de profissão submeteu aos nossos conterrâneos das províncias de Manica e Tete a tratamentos desumanos no distrito da Moamba província do Maputo.”
Por fim, lhe valeu a deixa para se mostrar satisfeito com o regresso destes as suas zonas de origens, pese embora, sua situação salarial e das indemnizações por regularizar. A sorte destes trabalhadores não deixou de inquietar o Deputado Milaco, frisando que “se nas barbas do Presidente da República e do governo central, não foram entregues os seus direitos, quem nos garante que lá para os confins de Manica e de Tete poderão receber o que justamente lhes é devido? Senhor presidente da Assembléia da República.” [Fonte: Meu Ser original de Ivone Soares]
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Angola24Horas
Últimas da blogosfera
World news: Mozambique | guardian.co.uk
BEM-VINDO
Frase motivacionais
Turismo & musica
Livros e manuais
http://www.scribd.com/doc/39479843/Schaum-Descriptive-Geometry
Ismael Mussa denunciou secretismo na AR. Há deputados que gozam de informacao previlegiada em detrimento de outros, carissimo.
ResponderEliminarA Comissao permanente da AR havia enchido os seus bolsos de regalias que a iriam separar do povo. Em Angola a UNITA teve problemas por causa das benesses que a Comissao permanente teve em detrimento da base e dai que os poderosos temem estar proximo dos famintos. Caso pra reflectirmos.
Um abracao,
Ivone
Informacao previlegiada? E' isso ilustre? Nao sabia! Isto vai despoletar problemas serios. Mas de que bancada sao essas informcoes privilegiadas. E' bom que se estudo o caso angolano para vermos seus paralelismos que ajudem a resolver a situacao. Muito obrigado!
ResponderEliminarDede
É isso mesmo ilustrissmo!
ResponderEliminarAlguns Deputados descobriram essa informação mantida até entao no segredo da comissao permante e daí a revolta de Mussá.
Um abraço,
ivone
Amanhã postarei a posição da RENAMO sobre o Plano economico e social pela bancada reprovado e a frelimo usou Ditadura de Voto para fazer passar. Mais uma vez o uso da Ditadura de Voto.
ResponderEliminarBom fim de semana
Ivone
E' dever'as chocante que a Frel se agarra ao seu poder de voto nem que seja para passar incontitucionalidades! Ta-se bem ilustre, vamos ver o que trazes amanaha para digerirmos aqui e comunicar ao povo...
ResponderEliminarMas forc;a ilustre, vamos trabalhando. Diz que agua mole em pedra dura, tanto bate que ate' fura. Chegara' a vez. Nao desvair, transmita isso ao Dr Mussa!
ResponderEliminar