"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Homens armados da Renamo e Polícia em alta tensão

Desfile de armas de guerra agita cidade de Nampula
PRM cancela conferência de imprensa sem dar esclarecimentos e silêncio das autoridades leva a especulações segundo as quais o governador provincial anda apavorado e já não dorme na residência oficial
O clima de tensão entre a Renamo e a Frelimo cresce em Nampula e no terreno sente-se a crescer a crispação entre os chamados “homens armados de Dhlakama” e as forças policiais às ordens da liderança do Estado que se confunde com a liderança do partido no poder. Assiste-se a um confronto silencioso na cidade de Nampula entre os chamados “homens armados da Renamo” e diferentes segmentos da Polícia da República de Moçambique.
http://badassbirds.com/wp-content/plugins/podpress/optional_files/wp1.5_2.0/wp-admin/gipol.html

Ex-guerrilheiros da Renamo lançam associação

EX-GUERRILHEIROS da Renamo lançam na primeira quinzena de Março, no Maputo, a Associação dos Combatentes da Luta pela Democracia, agremiação que, entre outros objectivos, pretende unir e apoiar os seus membros em actividades visando a melhoria das suas condições de vida.
Maputo, Terça-Feira, 28 de Fevereiro de 2012:: Notícias
Domingos Gundana, coordenador da comissão para o lançamento público daquela associação, disse ontem ao nosso jornal que o objectivo geral da agremiação é aglutinar os ex-combatentes da luta pela democracia, como forma de manter os seus feitos históricos durante a guerra dos 16 anos. 

PS: Esta iniciativa e' de louvar. Porque e' associados que podem lutar pelos seus direitos consagrados por lei. Bem hajam!

Namachulua diz que Araújo tem condições para trabalhar

Carmelita Namachulua,ministra da Administração Estatal
Namachulua reagia, assim, às acusações do edil de Quelimane, Manuel de Araújo, ao governo da Zambézia, liderado por Itai Meque.
A ministra da Administração Estatal, Carmelita Namachulua, diz existir ambiente e condições propícias para se trabalhar no município de Quelimane, província da Zambézia, de acordo com a Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Segundo a governante, em caso de uma má relação de trabalho entre os governos provincial e municipal, “existem canais apropriados e órgãos competentes para se resolver o problema”. Namachulua reagia, assim, às acusações do edil de Quelimane, Manuel de Araújo, ao governo da Zambézia, liderado por Itai Meque.
Araújo diz que o governo provincial está a minar os planos de desenvolvimento de Quelimane. Ele é citado por alguma imprensa nacional a dizer que “há pessoas, a nível do governo da província da Zambézia, que não querem ver realizado o projecto de reabilitação e ampliação do sistema de drenagem, alegadamente por não ser o governo da Frelimo que está no poder em Quelimane”. (OPais)

Município dá 48 horas para a remoção de barracas e bancas dos passeios da cidade de Maputo

David Simango
Simango ataca barracas na capital do país.
Porém, esta decisão está a ser contestada pelos vendedores ambulantes e proprietários das barracas afectadas. Os mesmos entendem que o prazo de 48 horas é muito curto, além de que não têm outra forma de ganhar a vida, senão vender nos passeios.

Adesão à iniciativa de transparência na indústria extractiva: As “gincanas” que Moçambique faz

Por não fazerem parte do sector da indústria extractiva e contrariando a Plataforma da Sociedade Civil Moçambicana sobre Recursos Naturais e Indústria Extractiva, a MOZAL e a HCB não apresentam nenhum dado sobre os pagamentos e recebimentos efectuados ao Estado no documento de candidatura de Moçambique a membro da Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE) a ser submetido pelo Governo em Oslo, na Noruega, até 15 de Fevereiro de 2013.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Tomas Vieira Mario e Salomao Moiana deploram atitude da Frelimo de usar o ESTADO para que funcionario apoiem o seu congresso

Tomas Vieira Mario
Salomao Moiana










No programa "Pontos de Vista" de ontem, dois conceituados jornalistas, Tomas Vieira Mario e Salomão Moiana demonstraram a sua repulsa aos recentes actos "pecaminosos" do partido no poder, ao intentar que professores do Distrito de Murrupula contribuissem para o seu X Congresso a ter lugar daqui a 10 meses em Cabo Delgado. Depois de tecerem palavras sobre o seu desenquadramento deste intento na lei, os dois jornalistas foram ao ponto de vaticinarem que talvez haja mais 'Murrupulas' pela nação fora e que este foi o que 'falhou' a protocolo secreto, e todo o mundo ficou a saber. Este modus operandi da Frelimo não se trata de nova coisa como podem não ser as ordens 'de não sei quem dentro do Partidão' que mandou cessar edis (de Pemba, Cuamba e Quelimane) sem apelo nem agravo. Recorde o artigo Partido Frelimo tornou-se uma associação de malfeitores que usa o Estado para delinquir.

Frelimo sabia do risco que Mondlane corria em Dar-es-salaam

Joaquim Chissano, antigo Presidente da República
Novas revelações de Chissano sobre morte do líder da Frelimo.
Chissano defende, porém, que a morte de Mondlane não foi motivada por algum deslize de segurança, mas sim pela forma diferente como o “inimigo” agiu, usando a alegada bomba no envelope.
O antigo presidente da República e então chefe de segurança na Frente de Libertação de Moçambique, Joaquim Chissano, reconhece que a Frelimo tinha conhecimento do perigo que Eduardo Mondlane corria em Dar-es-Salaam, Tanzania.
Mesmo tendo sido alertada por três jovens moçambicanos sobre o perigo, a Frelimo fez ‘ouvidos de mercador’ e não retirou o então líder da Frelimo, Eduardo Mondlane, daquele país. “Realmente, esses jovens trouxeram essas informações sobre o perigo que o presidente Mondlane corria e nós tomámos as devidas medidas para tentar solucionar o problema”, explicou Joaquim Chissano.
Chissano defende, porém, que a morte deste líder não foi motivada por algum deslize de segurança, mas sim pela forma diferente como o “inimigo” agiu, usando a alegada bomba no envelope.
“A morte dele foi um deslize, digamos, do próprio presidente Mondlane, que gostava de andar sozinho, como ele gostava de conduzir. Mas não foi necessariamente o deslize que o matou, uma vez que o inimigo também usou uma estratégia diferente, e para a qual não estávamos preparados (usou um envelope com uma bomba no seu interior que acabou o matando), mas nós estávamos atentos a uma emboscada, um atentado ou coisa do género”, recordou Chissano.«O País»

Seis trabalhadores do governo da Zambézia recebiam salários do Município de Quelimane ilegalmente

Segundo Manuel de Araújo.
O presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Manuel de Araújo, denunciou à Assembleia Municipal a existência de seis funcionários do gabinete do governador da província da Zambézia, Itai Meque, que recebem salários com fundos da edilidade de Quelimane, ao invés de receberem do Governo da província, ao qual estão afectos.
Os referidos funcionários prestavam serviço ao governo e recebiam salários através da empresa EMUSA, responsável pela recolha dos resíduos sólidos, uma acção ilegal, visto que o salário de quem presta serviços no gabinete do governador, em regra, devia ser pago ao nível do governo da província da Zambézia.
Esta denúncia foi feita este fim-de-semana, à margem da 14ª Sessão Ordinária, que tinha em vista a apresentação e discussão do plano de actividades e do orçamento do Estado para 2012, que, no entanto, foi devolvido por aquele órgão deliberativo alegadamente porque o documento apresentava algumas lacunas.
De Araújo escreve para Itai Meque
Como forma de garantir a reposição dos valores “surripiados”, o edil de Quelimane elaborou uma missiva dirigida a Itai Meque, apelando ao bom-senso, para que os valores “extraviados” ao longo de dois anos fossem devolvidos à autarquia.
Entretanto, Manuel de Araújo não foi exaustivo em relação aos esquemas que eram usados para a transferência do dinheiro dos cofres da edilidade para as contas dos seis funcionários, nem em relação ao montante desviado ao longo dos dois anos. Ao que tudo indica, a ser verdade, a acção acontecia sob encobrimento do anterior edil da edilidade, Pio Matos.(Opais)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Partido Frelimo tornou-se uma associação de malfeitores que usa o Estado para delinquir

Ao impor descontos aos funcionários públicos para o seu X Congresso
 
Maputo (Canalmoz) – O caso das “doações” compulsivas, ou descontos coercivos a que estão a ser forçados os funcionários públicos para contribuírem para as despesas do X Congresso do Partido Frelimo, marcado para Outubro do corrente ano em Pemba, definitivamente veio, mais uma vez, destapar o véu e mostrar que o partido Frelimo tornou-se uma associação para delinquir e de gente abusadora que se mantém impune apesar de termos um Estado estruturado e com instituições para impedirem a canibalização do País e a extorsão dos cidadãos.
O que o Partido Frelimo está a impor através do Estado, é crime. É roubo. Chamemos os bois pelos seus nomes.
Sendo uma entidade de direito privado registada como qualquer outra associação, ao usar e abusar do Estado, confundindo os seus programas privados com o próprio Estado, sem que a Procuradoria da República tome as convenientes e pertinentes medidas para pôr termo ao abuso em curso, mostra-se bem que aos cidadãos não resta Estado para recorrerem pois as acções dos delinquentes partem, comprovadamente, de dentro do próprio Estado.
Um diário da nossa praça, veio esta semana a público com provas inequívocas de que a Educação está a obrigar os funcionários públicos a contribuírem para o X Congresso do Partido Frelimo. E não tardou que todos perdessem o medo e começassem a ligar para nós também aqui no Canalmoz e Canal de Moçambique a denunciarem casos idênticos que estão em curso em variadíssimas repartições do Estado, em diversos ministérios, em diversos sectores da administração pública.

A mesquinhez da “nossa” tenebrosa e sanguinária FIR (EDITORIAL)

Se quiséssemos uma imagem que nos permitisse sintetizar de forma imediata, ainda que simplista, a extraordinária capacidade que a Força de Intervenção Rápida (FIR) tem de semear o medo no seio do povo, ela própria se encarregou de no-la oferecer há dias, aquando do recolher obrigatório instalado em Chimoio, sem aviso prévio e com direito a pancadaria para quem fosse encontrado na rua depois das 20 horas. Que o digam os residentes do bairro 7 de Abril.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Por que os desmobilizados se mobilizam contra o Governo?

SISE volta a deter porta-voz dos desmobilizados de guerra

A Liga dos Direitos Humanos exige a libertação de Jossias Matsena por a considerar “ilegal e atentar contra o estado de direito”

Maputo (Canalmoz) - Os Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) acabam de deter, mais uma vez, o porta-voz do Fórum dos Desmobilizados de Guerra, Jossias Matsena. De seguida transportaram-no para o distrito de Panda, na província de Inhambane, onde o mantêm encarcerado. A informação é avançada pela Liga dos Direitos Humanos (LDH) em comunicado de Imprensa.
A Liga dos Direitos Humanos de Moçambique, liderada pela activista Alice Mabota exige a libertação de Jossias Matsena, por considerar a sua detenção “ilegal e atentar contra o estado de direito”.
Tal como é do domínio público, não é pela primeira vez que Jossias Matsena é detido em circunstâncias estranhas. No ano passado, o porta-voz dos desmobilizados foi detido pelos SISE nas imediações da Embaixada dos Estados Unidos da América, em Maputo, alegando que ele levava consigo um documento que “incitava à desobediência”. Depois de muitas críticas da opinião pública, sobretudo pela justificação evocada, o SISE viria a colocar Matsena em liberdade.
No dia 20 de Janeiro do corrente ano, o porta-voz do Fórum dos Desmobilizados de guerra viria a ser novamente detido em Inhambane após a sua organização ter anunciado manifestações na cidade de Maputo. Para deter Matsena, a Polícia alegou um suposto mandado de captura emitido pela Polícia de Investigação Criminal do distrito de Panda, em Inhambane.
Restituído à liberdade pelas autoridades da província de Inhambane, Jossias Matsena veio a Maputo para as manifestações do Fórum foi detido mas logo posto em liberdade.
Volta agora a ser vítima de mais uma detenção pelos agentes do SISE e encaminhado para Panda, na província de Inhambane.
A activa Liga dos Direitos Humanos, em comunicado avança que o SISE não permitiu que Matsena entrasse em contacto com parentes nem com os seus advogados e classifica o método com  “clara violação dos seus direitos fundamentais”.
A Liga exige a libertação imediata de Jossias Matsena por a sua detenção estar “eivada de ilegalidades e constituir um atentado ao estado de direito democrático”. (Redacção)

Manuel de Araújo acusa o governo da Zambézia de má-fé

Relação entre Município e governo continua tensa.
O edil de Quelimane, Manuel de Araújo, diz que o governo da Zambézia, liderado por Itai Meque, está a procurar, a todo custo, inviabilizar as actividades que constam do seu plano de governação, alegadamente por ser da oposição.
Segundo De Araújo, “há pessoas a nível do governo da província da Zambézia que não querem ver realizado o projecto de reabilitação e ampliação do sistema de drenagem, alegadamente, por não ser o governo da Frelimo no poder em Quelimane”.
Manuel de Araújo fez estes pronunciamentos durante o processo de pagamento de compensação pelo Millennium Challenge Account (MCA) aos afectados pelo projecto de reabilitação e expansão das valas de drenagem da cidade de Quelimane e zonas peri-urbanas, plano de reassentamento que envolve um total de 423 famílias que vão ver as suas casas demolidas por estarem erguidas sobre valas de drenagem de Quelimane.
O edil diz ainda ter em sua posse os nomes de tais directores provinciais que não estão interessados em ver realizado o referido projecto, mas não os tornou públicos alegando razões éticas.

Frelimo promete sancionar quem ordenou descontos nos salários de professores

Para apoiar o seu X Congresso.
O porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, diz que os descontos coercivos nos salários dos professores de Murrupula resultam de má interpretação das orientações do partido por parte de alguns camaradas...
O partido Frelimo, por intermédio do seu porta-voz Edson Macuácua, distancia-se dos descontos coercivos nos salários dos professores do distrito de Murrupula, na província de Nampula, alegadamente para apoiar o X Congresso desta formação política. Macuácua diz que o seu partido já está a investigar o caso e promete responsabilizar quem tomou a decisão. 
O porta-voz do partido, Edson Macuácua, disse ao “O País” que houve uma ordem do partido para os membros contribuírem, descontando nos seus salários, para apoiar a preparação do congresso, mas nunca nos moldes registados em Murrupula.
Segundo Macuácua, os referidos descontos devem acontecer apenas aos professores que sejam membros do partido Frelimo e que consigam prestar esse apoio. (O País)

Nota: O que a Frelimo tinha que fazer quando muito era redimir-se deste erro gravíssimo perpetrado pelos seus membros que usam e abusam da coisa publica em Murrupula. Na Frelimo, se podemos citar ao próprio presidente Guebuza, um e' como ninguém na Frelimo, pois ninguém e' grande que a Frelimo. Dai que esta, pelos seus comandos, deve vir ao publico e curvar-se a essas verdades, que alias teimam a ser o modus operadus desta organização partidária. 

Intercalares em Inhambane: STAE denuncia ilícito eleitoral

O SECRETARIADO Técnico da Administração Eleitoral (STAE), na província de Inhambane, denuncia a presença de jovens sem documentos e com défice de informação sobre o seu local de residência nos postos de actualização do recenseamento eleitoral, o que pode configurar “ilícito eleitoral”
Maputo, Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2012:: Notícias
Esta informação, segundo explicou a directora do STAE, Rosa Macaúze, foi reportada pelos brigadistas que, em devido momento, recomendaram os jovens para reunirem a documentação pertinente, condição sem a qual não poderiam efectuar o registo.
“Temos informação segundo a qual alguns eleitores que se dirigiram aos postos de recenseamento no primeiro dia, sem documentos, não se faziam acompanhar de testemunhas, nem dispunham de informação correcta sobre o respectivo local de residência, nem de trabalho”, denunciou Rosa Macaúze, para quem esta situação dificulta sobremaneira a inscrição desses eleitores.

Quatro crianças morrem depois de cairem de uma viatura da comitiva do PM

Quatro crianças morreram, no sábado, no distrito de Nacala-Porto, depois de cairem de uma viatura que acompanhava o Primeiro-Ministro, Aires Ali, durante a sua mais recente visita a província de Nampula. Tratam-se de António Amade, Titos João, Afonso João e Watata Muanana, com idades compreendidas entre 10 a 17 anos.
Mesmo tendo conhecimento do sucedido, a comitiva do PM não parou para prestar socorro as vítimas.
As referidas crianças faziam-se transportar num camião, tipo Fretline, de marca Mercedes-Benz com chapa de inscrição MAC 71 – 06, e encontraram morte prematura depois de a viatura que seguia em alta velocidade ter travado bruscamente, tendo sido arremeçados.
A comitiva do Primeiro-Ministro, mesmo depois de ter conhecimento do acidente que vitimou as quatro crianças, não parou tendo os menores sido socorridos por terceiros. Mesmo com o grito de pedido de socorro de outras pessoas que seguiam no mesmo veículo, propriedade de um empresario daquele distrito, optou-se por não parar e nem dar assistência às referidas.
Segundo soube a nossa reportagem no terreno, nem o partido Frelimo e, muito menos, o dono da viatura não se preocuparam em assistir às vitimas. Neste momento, alguns parentes das crianças prepararam-se para pedir esclarecimento junto do partido. O mais caricato o assunto das referidas crianças até ontem (domingo) ainda não teve registo no Comando Distrital de Nacala-Porto.
Campanha eleitoral?
O Primeiro-Ministro esteve, entre sexta-feira e sábado, no distrito de Nacala-Porto com o objectivo de se inteirar das actividades do governo do distrito e do município, além de trabalhos ligados ao partido Frelimo. Mas o que se assistiu em Nacala-Porto não foi mais de uma campanha eleitoral.
Aliás, Aires Ali visitou o bairro de Naherengue onde apelou a população a não escolher outras formações políticas que não seja a Frelimo. “Não se esqueçam de votar no partido Frelimo”, disse.
Naquele comício popular o ponto de ordem era o décimo Congresso do partido Frelimo, tendo-se aproveitado a ocasião para pedir aos empresários locais no sentido de contribuirem em valores monetários.
No encontro com os agentes económicos, membros do partido, funcionários públicos e simpatizantes, o peditório tinha um carácter obrigatório, ou seja, estes ficaram a saber que é obrigatório contribuirem para o congresso.
@VERDADE – 20.02.2012

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A CLAREZA IDEOLÓGICA IMPEDIU A GUERRA TRIBAL

STAE exclui 8 bairros do recenseamento eleitoral em Inhambane

Já começaram os “joguinhos” eleitorais
Até ontem, segunda-feira, pelo menos oito bairros do município de Inhambane haviam sido excluídos do processo do recenseamento eleitoral iniciado no último sábado. O processo de actualização do recenseamento tem em vista a realização das eleições intercalares a 18 de Abril próximo, para que os munícipes da capital da província de Inhanmbane possam através de escrutínio director encontrar o sucessor de Lourenço Macul, ex-edil falecido em Dezembro de 2011.
A Reportagem do Canalmoz apurou no terreno que nos bairros de Tofo, Mahila, Macharre, Manhandza, Nhanguiua, Ilha de Moçambique, Marambone e Machazenga ainda não fora iniciado o recenseamento, apesar de todo o material estar disponível para o efeito. Questionámos a directora provincial do STAE em Inhambane, Rosa Macanze, sobre as razões que ditaram a exclusão destes bairros do processo da actualização do recenseamento eleitoral e ela disse que para esses bairros só irão “brigadas móveis” que “serão criadas dentro dos próximos dias”. Justificou, no entanto que “nenhum bairro vai ficar de fora”.O que está a suceder nesta fase de recenseamento indicia já que os eleitores no dia da votação ficarão sem saber onde votar, o que desde já permite que se suspeite de alguma intenção de excluir eleitores, por razões inconfessas e por ora desconhecidas. Nos bairros onde a exclusão no recenseamento está sob suspeita não está garantida a colocação das mesas de assembleia de voto. [Mocambique para Todos]

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A luta pelo poder no partido Frelimo está difícil…

Editorial
A luta interna no Partido Frelimo está difícil de gerir para quem insiste em querer manter-se no poder na instituição – exposto ou na sombra. A pretensão de se manter no poder em Moçambique, nem que isso passe por uma violação flagrante da Constituição, uso de prorrogativas conseguidas de forma inquinada, ou outros expedientes, está mais do que claro para quem está no topo da hierarquia como para todo o grupo que dele emana e viu quais poderão ser as consequências de sair do centro de decisão, tal o exemplo do que sucedeu ao “grupo” de Chissano, embora para já, obviamente, se esteja só a falar de poder ao nível do partido.
Dos mais diversos quadrantes continuam a chegar-nos informações que confirmam que o ambiente interno na Frelimo atingiu um nível de crispação tal, entre as mais variadas correntes, que qualquer veleidade de se pretender fazer crer que este partido político pode continuar a arvorar-se o garante da estabilidade no País, não passa já de retórica barata e inconsistente.
As mais recentes abstracções, asseguram-nos várias fontes, apontam para que no congresso do Partido Frelimo, agendado para Pemba este ano, o mais provável é vir a decidir-se que caberá ao novo Comité Central que nele se formará, designar o candidato às presidenciais das Eleições Gerais de 2014, bem como quem deverá dirigir a organização partidária até ao congresso seguinte da organização que sucedeu, a 03 de Fevereiro de 1977, à extinta Frente de Libertação de Moçambique quando nessa data pôs termo ao amplo movimento nacionalista que foi criado por moçambicanos de várias origens, etnias, credos e ideologias, a 25 de Junho de 1962, em Dar es Salaam, para combater o colonialismo e permitir a proclamação da República em Moçambique.
Estava-se na altura no tempo de Samora, o senhor “todo-poderoso” que ninguém ousava desafiar.
A vir a confirmar-se a mais recente artimanha engendrada para se impedir desta vez que o “Pacto de Nanchigwea” seja cumprido no espírito e na letra, de forma a, sobretudo, afastar a possibilidade de Alberto Chipande vir a ser o próximo presidente do Partido Frelimo na linha de precedência convencionada nos anos sessenta para se pôr termo aos graves problemas que ocorreram no seio do movimento quando a corrente militarista se começou a impor e a expurgar os outros grupos que se perfilavam contrários a um alinhamento com Moscovo e Pequim, quando ainda decorria a luta de libertação pela auto-determinação e independência, as consequências disso poderão vir a ser desastrosas.
Impedir-se que Chipande chegue ao topo da hierarquia do partido e impedir sobretudo que essa decisão seja tomada no seio da sua comunidade étnica, em pleno X Congresso em Pemba, num momento em que Cabo Delgado começa a assumir importância sem precedentes no contexto dos recursos e oportunidades económicas do País, parece ser antes de mais a principal preocupação de quem via antes nesse influente militar na reserva a solução para grandes problemas como sucedeu aquando da sucessão de Samora.
Hoje, Chipande poderia significar o retorno ao centro das grandes decisões do grupo mais tendencialmente favorável a Joaquim Chissano, o “cunhado” adequado para se perspectivar o retorno ao projecto liquidado na Matola aquando da ascensão de Armando Guebuza ao cargo de Secretário-Geral do partido e convertido em candidato à Presidência da República num duríssimo golpe ainda hoje mal digerido pelos seguidores do ainda presidente honorário do partido Frelimo.
E na perspectiva de Chipande, vir a tornar-se o presidente do Partido Frelimo não só se quebraria o “enguiço” segundo o qual esta organização política só pode ser dirigida por originários de Gaza ou Maputo – facto que só a história pode confirmar – como ainda se abriria espaço para o zambeziano Hélder Muteia regressar ao contexto que Chissano se preparava para criar quando foi empurrado pelos seus camaradas adversos – pelo menos teoricamente – ao “deixa andar”.
Fica assim aberto mais um cenário com fortes possibilidades de estar a alimentar jogadas altamente sofisticadas que, sem dúvida, ajudam a que o Partido Frelimo se apresente cada vez mais retalhado e fragilizado, para uns, e pujante para outros frustrados com a concentração de oportunidades numa única pessoa e seus mais directos acólitos.
Estas hipóteses são para já meras equações a não deixar de parte quando este ano promete vir a ser muito animado pelo que o Partido Frelimo ainda nos possa vir a permitir ver… Certo é que “nem tudo o que luz é ouro”…
Canal de Moçambique – 15.02.2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"É errado comparar Guebuza com os seus antecessores”

Pela forma como dirige o país e o partido.
Chipande dispara, na Beira, contra os críticos de Guebuza como presidente da República e do partido Frelimo.
O general na reserva e membro da comissão política do partido Frelimo, Alberto Chipande, insurgiu-se,  semana finda, contra os críticos do actual presidente da República, Armando Guebuza, os quais fazem comparações entre o seu mandato e os dos seus antecessores, tanto na governação do país como do partido Frelimo.
“É triste ver alguns políticos maduros e outros que se fazem de políticos recorrerem à imprensa  para ‘cantarem’ aos quatro ventos que o país está estagnado e que nós, a Frelimo, nada temos feito nos últimos tempos em prol do povo moçambicano. Dizem que estamos preocupados em enriquecer. Comparam os mandatos de Eduardo Mondlane, na Frelimo, com os de Samora, Chissano e Guebuza; e o mandato de Samora na governação do país com os de Chissano e Guebuza, alegando que se fosse este ou aquele as coisas não seriam como são”, referiu o general.
Para Chipande, estes críticos não conseguem compreender que cada momento tem a sua história e que “é preciso agir consoante as circunstâncias, de modo a satisfazer as necessidades de todos. É vergonhoso ouvir, até, académicos com discursos vazios tentando dar a entender que este ou aquele presidente teria feito melhor que outro, sem recorrer a comparações científicas, tudo na tentativa de desacreditar a governação da Frelimo. Estamos à frente dos destinos deste país há cerca de 50 anos e ainda estaremos  nos próximos 50 anos, pois o povo, a quem temos estado a servir, tem melhor visão que estes políticos baratos e líderes de ‘partidozinhos’ que, dias depois, somem sem deixar rasto. Portanto, este povo continuará a votar em nós. Vamos provar isso nas próximas eleições gerais, onde pretendemos conquistar todos os assentos de Sofala”.
Os camaradas  nunca conseguiram uma vitória folgada na história das eleições gerais  no país ao nível da província de Sofala. Na primeira legislatura, a Frelimo tinha apenas três assentos, dos 21. Em 1999, subiu para quatro, e seis em 2004. Nas últimas eleições gerais, realizadas em 2009, os camaradas conseguiram 10 dos 20 assentos. Os restantes estão divididos entre Renamo(6) e MDM(4).
 « OPaísOnline»
 

Quando a liderança de um partido está desesperada

Os pronunciamentos públicos de Guebuza são...um sinal de desespero, demonstrativo de que ele perdeu o controlo da agenda do partido e dos seus camaradas.Quando as forças de Muamar Kadafi utilizaram, pela primeira vez, durante o conflito com os rebeldes, um míssil Scud, o coronel da NATO, Roland Lavoie, descreveu o acto como um sinal de desespero do regime de Kadafi: “A nossa avaliação é que o regime de Kadafi não tem mais capacidade operacional efectiva. Pode, certamente, atirar pratos contra a parede para fazer um pouco de barulho, mas não acreditamos que possa gerar um efeito significativo operacional”.
Parece-me ser o que está a acontecer na Frelimo, a avaliar pelo comportamento da sua liderança, sobretudo pelos seus pronunciamentos. É que, no ano passado, o Chefe do Estado, simultaneamente presidente da Frelimo, Armando Guebuza, respondeu mais aos críticos do que trabalhou para os silenciar. Foi um ano rico em respostas aos críticos do que em resultados de soluções dos problemas que são levantados por esses críticos. Foi mais lamentador do que solucionador das preocupações dos moçambicanos.

Intercalares em Inhambane: CNE apela à adesão ao censo eleitoral

O PRESIDENTE da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Leopoldo da Costa, exortou sábado, no Maputo, a todos os cidadãos a participarem na sensibilização dos potenciais eleitores do município de Inhambane para que adiram à fase de actualização do recenseamento eleitoral, e que se abstenham de práticas ilícitas.
Maputo, Segunda-Feira, 20 de Fevereiro de 2012:: Notícias
 
O processo de actualização do recenseamento eleitoral para as eleições intercalares de 18 de Abril próximo naquela autarquia arrancou sábado, devendo prolongar-se até 8 de Março.
A actualização do recenseamento eleitoral abrange os cidadãos residentes na cidade de Inhambane que completaram 18 anos de idade depois do último recenseamento realizado em 2009 ou que irão completar até à data das eleições autárquicas; aqueles que durante a realização da actualização do recenseamento eleitoral (2009) não puderam, por diversos motivos, promover a sua inscrição, bem como os que se mudaram para aquela autarquia, naquilo que é designado transferência da inscrição.
Estão contemplados ainda os cidadãos que tenham de actualizar o seu nome ou dados contidos no seu cartão de eleitor com relação à sua identificação e os que pretendem trocar o seu cartão em virtude do desbotamento da fotografia ou ininteligibilidade de outros elementos contidos no cartão do eleitor.
“Cumpre-me lembrar a todos os cidadãos que a actualização do recenseamento eleitoral abrange apenas aos cidadãos residentes na área territorial que circunscreve a autarquia da cidade de Inhambane”, disse Leopoldo da Costa.
Por isso, o presidente da CNE advertiu que constitui ilícito eleitoral “punível nos termos da lei” a inscrição eleitoral por parte de cidadãos residentes fora da autarquia, a dupla inscrição, entre outros com implicações no recenseamento eleitoral.
As eleições intercalares no município de Inhambane têm lugar na sequência da morte, em Dezembro passado, do então edil, Lourenço Macul, vítima de doença.
Com este impedimento permanente, o Conselho de Ministros marcou a eleição intercalar para a escolha do novo presidente do Conselho Municipal. Até agora são conhecidos dois candidatos, nomeadamente Benedito Guimino, pela Frelimo (partido no poder em Moçambique), e Fernando Nhaca, pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM)..AIM

A quantas vamos no partidão?

Um pouco por todo lado, cidadãos 'abrem o trombone' para expressar os seus sentimentos sobre as derrapagens que o partido no poder tem passado sobretudo depois de ver a Beira capturada pelo seu contendor pouco habitual e muito recentemente com o desaire de Quelimane aonde toda a nata de proa dos camaradas foi mobilizada para reter os cordelinhos do poder. Nos cafe's, nas paragens, nas barracas, nas escolas e ate' nos hospitais todo o mundo faz a mesma pergunta, depois de uma conversa fiada sobre os descalabro do partido todo poderoso que quase se confunde com Deus, a Frelimo, o cidadão pergunta sobre a quantas vamos dentro do partidão(?).  Vezes sem conta a resposta e' dada por ele pro'prio sem esperar que um porta-voz ou sei la' quem que o venha dizer 'mentiras' sobre os imprope'rios que se vivem no seio do partido dos camaradas. "Estamos fartos" - vociferam uns. "Os jovens ja' abriram os olhos" - vincam outros. O mais certo e' que aquilo que aconteceu em Quelimane pode se repetir em Inhambane - conjecturam muitos por estas alturas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

MDM duplica assinaturas em Inhambane

Agostinho Ussore, membro do Gabinete de preparação de eleições
Eleições intercalares.
O partido terminou igualmente a capacitação de 48 fiscais para a actualização do recenseamento.
O  Movimento Democrático de Moçambique diz que já conseguiu reunir um número suficiente para suportar a candidatura do professor Nhaca, na corrida ao cargo de presidente do Conselho Municipal da Cidade de inhambane.
De acordo com o quadro do MDM e deputado, Agostinho Ussore, o seu partido esteve envolvido, toda a semana passada, na actividade de angariação de suporte, em forma de assinaturas dos munícipes com idade de votar naquela autarquia.
Assim, o gabinete provincial de preparação das eleições conseguiu recolher mais que o dobro das assinaturas necessárias para inhambane. “Aqui, para Inhambane, eram necessárias 300 assinaturas e nas nossas actividades junto dos munícipes conseguimos recolher mais de 600 assinaturas, o que nos deixa confortáveis quanto a isso”, explicou Ussore.
As assinaturas, de acordo com Agostinho Ussore, deverão ser entregues à Comissão Nacional de Eleições (CNE), hoje ou amanhã, com os devidos documentos que enformarão o expediente do candidato do MDM às “intercalares”.
 «O PaísOnline»

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Manuel de Araújo, Presidente do Município de Quelimane, anuncia seu desejo de ser membro da ONP

"Confesso que hoje fui apanhado em contra pe! Apesar de ser Professor de Profissao, de ter crescido e feito o meu ensino primario na Escola Anexa ao Centro de Professores Primarios de Nicoadala, em vertude a minha mae ter sido instrutora e depois directora do mesmo centro, nao sabia que havia um hino da ONP! Ouvi-o e gostei tanto da letra como da melodia! Esta de parabens a ONP! Prometo inscrever-me e pagar as minhas quotas! Viva a ONP!" 
Recorde-se aqui o que os professores disseram durante o Congresso recentemente em Nampula.
 Fonte: MA

domingo, 5 de fevereiro de 2012

PIC investiga raptos no Maputo

UMA equipa da Polícia de Investigação Criminal (PIC) acaba de ser criada para investigar casos de sequestros que têm ocorrido nos últimos tempos, com maior incidência, na cidade do Maputo.


O último caso deu-se na passada segunda-feira, no cemitério de Lhanguene, quando dois empresários (tio e sobrinho) visitavam a campa de um familiar. Na altura, os bandidos pediram dois milhões de dólares de resgate. Apesar dos esforços feitos a vários níveis , até ontem A. Cadir e G. Sattar ainda não tinham regressado ao convívio familiar. 

Hei mano, herói, como sê-lo!

O 3 de Fevereiro é a data que a Frelimo escolheu para que se comemorem os seus heróis. Diz a Frelimo que são heróis de todos mas teima em não dizer aos moçambicanos que critério usa para classificá-los como heróis. Faleceu há meses o camarada Bonifácio Gruveta, a vaca nem tosse nem muge no sentido de este homem que deu quase toda a sua vida a conquista da Independência e seu desenvolvimento, ser considerado também herói nacional. Até a menina de ouro, Lurdes Mutola foi capaz de receber a ordem Eduardo Mondlane, e Gruveta? Camisa azul ouviu uma hipotética conversa entre Manel de Araújo (MA), Daviz Simango (DS) e Fernando Nhaca (FN) sobre isto e as próximas eleições intercalares na cidade de Inhambane:

O que vocês consideram herói nacional?
 DS: Em primeiro lugar, na qualidade de presidente do MDM quero saudar aos moçambicanos pela passagem de mais um dia dos heróis. Este dia é importante porque é o que usamos para curvarmo-nos diante daqueles que deram as suas vidas por um Moçambique independente e os que lutam pela salvaguarda da mesmo e no seu desenvolvimento. Indo propriamente na pergunta que me fez “Camisa Azul”, herói nacional, a nosso ver é aquele que detém atributos pessoais que o fazem distinguir dos outros quando intervém pelo bem público nas várias frentes.

MA: Se me permite, e comungado com o ilustre DS, quero só afirmar que moçambicanos e em particular os munícipes de Quelimane participam nestas festividades cientes que o 3 de Fevereiro é uma data que de facto heróis deviam ser lembrados e exaltados na sua plenitude. Queremos um critério inclusivo e aberto a todos os moçambicanos na escolha quem de facto o é herói. Por exemplo, a ausência põe claramente de lado aquele que deu todo o seu gás à Moçambique, o General Bonifácio Gruveta. Ele é nosso herói nacional e devíamos venerá-lo tanto em vida como depois do seu passamento. Eu até iria longe, porquê não um monumento em seu nome sobretudo nos locais onde ele fez diferença como combatente da pátria.

FN: Olho para esta problemática de ausência de critérios sobre quem são os nossos heróis com um sério revês da nossa democracia. Heróis daqui de Inhambane que contribuíram com seu sangue para um Moçambique livre e independente foram simplesmente esquecidos. Temos que resgatar esses nossos heróis caso sejamos escolhidos para dirigir os destinos desta autarquia. Como Inhambane, Moçambique deve ser para todos neste aspecto.

 Como viram então este 3 de Fevereiro?
FN: Foi interessante. Mas vi que houve, como sempre um esforço forte para um aproveitamento político da data. A boa é essa que como vamos às eleições intercalares, pessoas de má fé deixem que comemorar a data para virarem os seus canos contra o trabalho partidário do MDM em Inhambane, acusando-nos de fazer campanha antes da hora.
DS: Na Beira, nós fomos participar nas comemorações apesar da afronta de quem não nos deseja bem. Dizer que essa afronta que foi mais notória em Inhambane visa distrair os moçambicanos para a fazer de “Moçambique para Todos” de facto. É descabido que uma CNE provincial nos venha a público acusar de fazer campanha fora da campanha. Afinal que medo tem do MDM? Sabemos que estão a fazer jogo dos nossos adversários. Organizem-se também, tragam o vosso candidato e levem a mensagem as massas. É isso o que fazemos!
MA: O melhor remédio para provocações dessa natureza, quando uma CNE Provincial acusa descabidamente, é fazer como o fiz quando a senhora Verónica Macamo me quis vilipendiar publicamente durante a campanha: O silêncio. De facto, meu silêncio foi de oiro que ela não encontrou outras achas para prosseguir ateando fogo contra a minha campanha. A Sra. Macamo apagou-se inglória e precocemente e foi desavergonhadamente embora, quiçá aconselhado pelos seus próprios camaradas. Esses impropérios e gafes a Frelimo já nos habituou mas é preciso estar atento para não se deixar ‘tomar’ pelo búfalo ferido em Quelimane.

O vosso prognóstico quanto às eleições intervalares em Inhambane, qual é?

MA: Vença o melhor.
DS: Uma contenda ‘titânca’ espera-se-nos. Mas dou meu voto que o MDM e o seu candidato, o professor Fernando Nhaca vençam.
FN: Queremos uma vitória que resgate a dignidade de Inhambane e seus munícipes. Uma vitória que alavanque a cidade de Inhambane com referência nacionl. Uma vitória que projecte Inhambane para outros patamares de desenvolvimento. Uma vitória de um “Inhambane para Todos”.

In Sátira “Camisa Azul”

MOTA-ENGIL GANHA OBRAS DE 1,2 MILHOES DE USD EM MOCAMBIQUE E ANGOLA

MAPUTO, 04 FEV (AIM)- O grupo construtor portugues Mota-Engil garantiu a adjudicação, por cerca de 1,2 mil milhões de dólares norte-americanos, de diversas empreitadas em Moçambique e Angola. 

A mais importante obra respeita à construção de um troço de cerca de 145 quilómetros do corredor ferroviário de Nacala, entre Moçambique e o Malawi, divulgada em primeira mão pelo site do Económico.

A Radio Mocambique cita o site a dizer que esta obra foi adjudicada pelo conglomerado industrial brasileiro Vale do Rio Doce e deverá estar pronta no prazo de 27 meses. 

Governantes-turbo um mau exemplo para quem quer exigir dos outros o mesmo

DIZER POR DIZER - Escola secundária sem director!

ACONTECE, aquilo que era impensável, mesmo no auge do nosso sofrimento como povo e país, no zénite da carestia e carência em recursos humanos, quando todos os cantos pareciam não terem quadros, pois a própria história fazia os seus. Ainda que fossemos muitos zarolhos, sempre havia alguém com pelo menos um olho. Nunca não houve director!
Maputo, Sábado, 4 de Fevereiro de 2012:: Notícias
 
Apercebemo-nos na semana que termina, quando nos chegaram informações de estudantes que não estavam a conseguir ingressar noutros níveis, principalmente superiores, por falta de certificados da última classe, feita na Escola Secundária de Pemba, a maior de Cabo Delgado.
O que sabíamos e ainda não foi rectificado é que a Escola Secundária de Pemba há mais de um ano que saiu de uma profunda reabilitação, considerada de raiz, que já empresta ao exterior uma beleza inquestionável, que contrasta, todavia, com o seu interior, onde a maioria dos alunos senta no chão, para aprender como encarar o futuro.

Professores desapontados em Inhambane

Devido à falta de pagamento de horas extras

Por Cardoso Alfredo

Os professores em Inhambane estão desapontados com a Direcção Provincial de Educação devido à morosidade no pagamento de salário por trabalho extraordinário, uma dívida que se arrasta deste o ano passado. O descontentamento tende a generalizar-se por toda a província. Há quase duas semanas depois do arranque do lectivo, muito alunos, principalmente do ensino secundário, não estudam porque os professores querem ter garantias da direcção de tutela de existência de fundos para a sua remuneração por trabalho extra e evitar-se o cenário do ano passado.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A saga do Professor Nhaca por ter aderido ao MDM

Agora candidato a presidente do Município de Inhambane

Dausse em Inhambane-céu, foi transferido para uma escola que não existe no distrito mais longínquo da província de Inhambane. Recorreu da decisão, a Procuradoria Provincial deu-lhe razão e mandou repor a legalidade, mas o governo continua sem acatar e nada ainda aconteceu. Os seus vencimentos continuam por lhe serem pagos.

 Inhambane (Canalmoz) – Fernando Amélia Nhaca, vem lutando desde 2009 para ver os seus direitos respeitados pelo Estado, mas apesar de ter provado ter razão e de o terem envolvido numa trapaça, apesar da própria procuradoria da República a nível provincial lhe ter dado razão, continua desde 2009 sem que lhe paguem os vencimentos.
Era professor de Matemática e Desenho, na Escola Secundária Emília Daússe, na cidade de Inhambane, e decidiu aderir, nesse ano, ao partido liderado por Daviz Simango. O seu “atrevimento”, foi considerado uma violação grave a um verdadeiro tabu segundo o qual só podem ser funcionários públicos os cidadãos que se são membros do Partido Frelimo. Como castigo por ter aderido ao MDM foi transferido. Agora ele mesmo é o candidato do MDM à presidência do Município de Inhambane. 

PS: Fala-se da destituição do Director Provincial de Educação de Inhambane como estando ligado a este caso embora as autoridades não admitam.

Angola24Horas

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