Segundo Manuel de Araújo.
O
presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Manuel de Araújo,
denunciou à Assembleia Municipal a existência de seis funcionários do
gabinete do governador da província da Zambézia, Itai Meque, que recebem
salários com fundos da edilidade de Quelimane, ao invés de receberem do
Governo da província, ao qual estão afectos.
Os
referidos funcionários prestavam serviço ao governo e recebiam salários
através da empresa EMUSA, responsável pela recolha dos resíduos
sólidos, uma acção ilegal, visto que o salário de quem presta serviços
no gabinete do governador, em regra, devia ser pago ao nível do governo
da província da Zambézia.
Esta
denúncia foi feita este fim-de-semana, à margem da 14ª Sessão
Ordinária, que tinha em vista a apresentação e discussão do plano de
actividades e do orçamento do Estado para 2012, que, no entanto, foi
devolvido por aquele órgão deliberativo alegadamente porque o documento
apresentava algumas lacunas.
De Araújo escreve para Itai Meque
Como
forma de garantir a reposição dos valores “surripiados”, o edil de
Quelimane elaborou uma missiva dirigida a Itai Meque, apelando ao
bom-senso, para que os valores “extraviados” ao longo de dois anos
fossem devolvidos à autarquia.
Entretanto,
Manuel de Araújo não foi exaustivo em relação aos esquemas que eram
usados para a transferência do dinheiro dos cofres da edilidade para as
contas dos seis funcionários, nem em relação ao montante desviado ao
longo dos dois anos. Ao que tudo indica, a ser verdade, a acção
acontecia sob encobrimento do anterior edil da edilidade, Pio Matos.(Opais)
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