Pela forma como dirige o país e o partido.
Chipande dispara, na Beira, contra os críticos de Guebuza como presidente da República e do partido Frelimo.
O general na reserva e membro da comissão política do partido Frelimo, Alberto Chipande, insurgiu-se, semana
finda, contra os críticos do actual presidente da República, Armando
Guebuza, os quais fazem comparações entre o seu mandato e os dos seus
antecessores, tanto na governação do país como do partido Frelimo.
“É triste ver alguns políticos maduros e outros que se fazem de políticos recorrerem à imprensa para
‘cantarem’ aos quatro ventos que o país está estagnado e que nós, a
Frelimo, nada temos feito nos últimos tempos em prol do povo
moçambicano. Dizem que estamos preocupados em enriquecer. Comparam os
mandatos de Eduardo Mondlane, na Frelimo, com os de Samora, Chissano e
Guebuza; e o mandato de Samora na governação do país com os de Chissano e
Guebuza, alegando que se fosse este ou aquele as coisas não seriam como
são”, referiu o general.
Para
Chipande, estes críticos não conseguem compreender que cada momento tem
a sua história e que “é preciso agir consoante as circunstâncias, de
modo a satisfazer as necessidades de todos. É vergonhoso ouvir, até,
académicos com discursos vazios tentando dar a entender que este ou
aquele presidente teria feito melhor que outro, sem recorrer a
comparações científicas, tudo na tentativa de desacreditar a governação
da Frelimo. Estamos à frente dos destinos deste país há cerca de 50 anos
e ainda estaremos nos próximos 50 anos, pois o povo, a
quem temos estado a servir, tem melhor visão que estes políticos baratos
e líderes de ‘partidozinhos’ que, dias depois, somem sem deixar rasto.
Portanto, este povo continuará a votar em nós. Vamos provar isso nas
próximas eleições gerais, onde pretendemos conquistar todos os assentos
de Sofala”.
Os camaradas nunca conseguiram uma vitória folgada na história das eleições gerais no
país ao nível da província de Sofala. Na primeira legislatura, a
Frelimo tinha apenas três assentos, dos 21. Em 1999, subiu para quatro, e
seis em 2004. Nas últimas eleições gerais, realizadas em 2009, os
camaradas conseguiram 10 dos 20 assentos. Os restantes estão divididos
entre Renamo(6) e MDM(4).
« OPaísOnline»
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