EX-GUERRILHEIROS da Renamo lançam na primeira
quinzena de Março, no Maputo, a Associação dos Combatentes da Luta pela
Democracia, agremiação que, entre outros objectivos, pretende unir e
apoiar os seus membros em actividades visando a melhoria das suas
condições de vida.
Maputo, Terça-Feira, 28 de Fevereiro de 2012:: Notícias
Domingos Gundana, coordenador da comissão para o lançamento público
daquela associação, disse ontem ao nosso jornal que o objectivo geral da
agremiação é aglutinar os ex-combatentes da luta pela democracia, como
forma de manter os seus feitos históricos durante a guerra dos 16 anos.
PS: Esta iniciativa e' de louvar. Porque e' associados que podem lutar pelos seus direitos consagrados por lei. Bem hajam!
Segundo explicou, muitos guerrilheiros do antigo movimento se dispersaram depois de desmobilizados no âmbito do Acordo Geral de Paz e nunca mais se viram. “Foi neste contexto que eles sentiram que havia necessidade de se unirem, movidos pelo companheirismo da guerra. Eles pretendem analisar ou discutir a sua própria vida futura nas condições actuais do país”, disse, explicando que a ideia de se criar a associação foi compactada em 2006, na cidade de Quelimane, província da Zambézia.
PS: Esta iniciativa e' de louvar. Porque e' associados que podem lutar pelos seus direitos consagrados por lei. Bem hajam!
Segundo explicou, muitos guerrilheiros do antigo movimento se dispersaram depois de desmobilizados no âmbito do Acordo Geral de Paz e nunca mais se viram. “Foi neste contexto que eles sentiram que havia necessidade de se unirem, movidos pelo companheirismo da guerra. Eles pretendem analisar ou discutir a sua própria vida futura nas condições actuais do país”, disse, explicando que a ideia de se criar a associação foi compactada em 2006, na cidade de Quelimane, província da Zambézia.
Formalmente, disse, a associação existe desde 2008, com o seu registo
no Boletim da República. Reconhecendo a Associação dos Combatentes da
Luta de Libertação Nacional como sendo a mãe de todas, Domingos Gundana
afirmou que a dos combatentes da luta pela democracia é diferente das
outras, na medida em que os objectivos que foram perseguidos pelos seus
membros são completamente distintos.
Explicou que, depois do Acordo Geral de Paz, alguns dos ex-guerrilheiros da Renamo se filiaram à Associação Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AMODEG) e à Associação dos Deficientes Militares de Moçambique (ADEMIMO), mas por vários motivos se retiraram.
“Nós, como combatentes da luta pela democracia, temos a nossa própria história. Queremos manter essa história e apoiar os nossos membros em diversas actividades visando a melhoria da sua condição social. Apostamos na formação em matéria de desenvolvimento de projectos que visam garantir o auto-emprego para os nossos membros”, disse.
Afirmou que os ex-combatentes da Renamo estão comprometidos com a paz e se têm mantido serenos em prol dela.
“Não nos queremos envolver em nada. A nossa visão é a manutenção da paz mas, para que ela seja uma realidade, há que se criarem condições para isso”, defendeu.
Sobre as ameaças do líder da Renamo de convocar manifestações ou aquartelar os ex-guerrilheiros, Domingos Gundana afirmou que os combatentes pela democracia respeitam as decisões de Afonso Dhlakama e a forma como ele vê as coisas. Porém, não querem interferir na sua visão política de hoje. Aliás, disse, o líder da Renamo está a actuar no âmbito político.
“Consideramo-lo um combatente pela democracia. Como associação, ele ainda não nos solicitou para darmos o nosso ponto de vista”, disse.
Questionado se os homens da Renamo que se encontram em Marínguè também podem fazer parte da agremiação, afirmou que a presença deles naquele ponto do país deve ser vista no âmbito do tratado político de Roma.
“Os colegas de Marínguè fazem parte do grupo para protecção da Renamo. Eles estão a viver normalmente, como se estivessem num mundo normal. O que tem havido é uma má percepção sobre eles. Eles possuem filhos, fazem os seus negócios na vila sem problemas. Nós, enquanto associação, acolhemo-los. Uma coisa deve ficar clara. Marínguè é um símbolo histórico da Renamo, tal como a Frelimo tem os seus. Mesmo sem Dhlakama, nós preservaremos Marínguè como um lugar histórico”, disse.
Uuma incursão ao Estatuto do Combatente, manifestou alguma preocupação em relação às regalias nele previstas, considerando-as divergentes, sobretudo no capítulo do cálculo da base da reforma. Disse haver, por exemplo, divergências entre os combatentes da luta de libertação nacional e os da luta pela democracia, no que tange à reinserção social.
“Os direitos plasmados no estatuto deviam ser iguais”, afirmou.
Domingos Gundana disse que a Associação dos Antigos Combatentes da Luta pela Democracia não se identifica com o Fórum dos Desmobilizados, devido à sua visão e maneira de estar.
Com sede no Maputo, neste momento, a agremiação possui cerca de mil e 100 membros. Esforços estão em curso para a sua presença em todo o país.
Explicou que, depois do Acordo Geral de Paz, alguns dos ex-guerrilheiros da Renamo se filiaram à Associação Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AMODEG) e à Associação dos Deficientes Militares de Moçambique (ADEMIMO), mas por vários motivos se retiraram.
“Nós, como combatentes da luta pela democracia, temos a nossa própria história. Queremos manter essa história e apoiar os nossos membros em diversas actividades visando a melhoria da sua condição social. Apostamos na formação em matéria de desenvolvimento de projectos que visam garantir o auto-emprego para os nossos membros”, disse.
Afirmou que os ex-combatentes da Renamo estão comprometidos com a paz e se têm mantido serenos em prol dela.
“Não nos queremos envolver em nada. A nossa visão é a manutenção da paz mas, para que ela seja uma realidade, há que se criarem condições para isso”, defendeu.
Sobre as ameaças do líder da Renamo de convocar manifestações ou aquartelar os ex-guerrilheiros, Domingos Gundana afirmou que os combatentes pela democracia respeitam as decisões de Afonso Dhlakama e a forma como ele vê as coisas. Porém, não querem interferir na sua visão política de hoje. Aliás, disse, o líder da Renamo está a actuar no âmbito político.
“Consideramo-lo um combatente pela democracia. Como associação, ele ainda não nos solicitou para darmos o nosso ponto de vista”, disse.
Questionado se os homens da Renamo que se encontram em Marínguè também podem fazer parte da agremiação, afirmou que a presença deles naquele ponto do país deve ser vista no âmbito do tratado político de Roma.
“Os colegas de Marínguè fazem parte do grupo para protecção da Renamo. Eles estão a viver normalmente, como se estivessem num mundo normal. O que tem havido é uma má percepção sobre eles. Eles possuem filhos, fazem os seus negócios na vila sem problemas. Nós, enquanto associação, acolhemo-los. Uma coisa deve ficar clara. Marínguè é um símbolo histórico da Renamo, tal como a Frelimo tem os seus. Mesmo sem Dhlakama, nós preservaremos Marínguè como um lugar histórico”, disse.
Uuma incursão ao Estatuto do Combatente, manifestou alguma preocupação em relação às regalias nele previstas, considerando-as divergentes, sobretudo no capítulo do cálculo da base da reforma. Disse haver, por exemplo, divergências entre os combatentes da luta de libertação nacional e os da luta pela democracia, no que tange à reinserção social.
“Os direitos plasmados no estatuto deviam ser iguais”, afirmou.
Domingos Gundana disse que a Associação dos Antigos Combatentes da Luta pela Democracia não se identifica com o Fórum dos Desmobilizados, devido à sua visão e maneira de estar.
Com sede no Maputo, neste momento, a agremiação possui cerca de mil e 100 membros. Esforços estão em curso para a sua presença em todo o país.
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