Foto: Quelimane Para Todos
Durante a campanha eleitoral a Presidente do casa do
povo – Assembleia da República – lançou-se numa azafama quanto à muitos de nós
indecorosa e de muita falta de respeito a privacidade do outrem. No justo caso
me refiro ao actual Presidente do Município de Quelimane a quem o bajulou e
vilipendiou com indescritíveis insinuações à mistura, a ponto de (pre)dizer que
só ia à edil aquele que tem família constituída numa indicação clara e
descompassada ao jovem Manuel de Araújo – candidato do MDM.
É verdade que cada um de nós tem os seus quês nessa
coisa de constituir família. Não há nem o “rule of thumb” para constituí-la. A
própria Presidente da AR é pródiga dessa não retilineidade do caminho ao
casamento sem a querer ofender.
O que a Presidente Verónica Macamo queria atingir ao
embarcar por aquela via sem olhar a si mesma e a sua volta? Terá estudado os
efeitos dominó/perversos que os seus dizeres ‘ditos’ e ‘subjazerem’ durante a
campanha contra o jovem Araújo?
Admitamos que o jovem, como outros jovens deste país,
tenha as suas vicissitudes no tocante à instituição casamental. Admitamos igualmente
que ele como qualquer outro homem não foi feliz ao tentar amadurecer a sua relação
para que estivesse com a sua linda esposa a tempo para as campanhas eleitorais.
Admitamos ainda que na situação social e profissional dele e da esposa haja
motivos impeditivos a que Araújo e ela não estejam juntos. Na verdade porém, julgo
não há caminho recto a instituição do casamento. Como tal, não deve haver quem
que seja a meio da rua dê lições de moral a quem quer que seja sobre uma
relação afectiva e do amor a menos de que seja madrinha. O Araújo deve estar a ‘levantar
as pestanas’ agora sobre o facto de algumas pessoas de tamanha importância se
preocuparem com o seu foro ‘privado’, e sobretudo, se o fito é ‘roubar maridos’
das outras. Isto não é meter a foice em seara alheia?
Seja como for, a situação do Araújo é muito melhor e
responsável que a de tantos e tantas camaradas do Partidão. Muitos quando
voltaram de Nachingueia, deixaram as esposas na desgraça até aos dias que
correm, ou não? O único que reconhecia, e que tiro chapéu pela atitude
responsável, desde a mulher da Inhaca, do Chamanculo, do guerra e da sua
presidência toda, cujos filhos se orgulham de ter sido não só um pai mas também
um amigo, companheiro e um camarada com que contar é Samora Machel.
Enfim, a senhora Verónica devia deixar de enveredar
em aproveitamentos políticos e ridiculizar-se em nome do Partidão nesse tipo de
coisas e tantas outras que vemos que no quadro das suas funções, alguém, faria
de outra maneira e melhor a bem das populações desta imensa nação.
Dede Moquivalaka
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