Acidente aéreo em Maputo
Até ontem ainda não eram conhecidas as causas do acidente, uma vez que ainda se aguardava pela peritagem
Com capacidade para 18 passageiros, o avião pertencente à Kenya Airlines, antiga Trans Airlines, despenhou-se por volta das 23h50 da última sexta-feira, quando se preparava para a aterragem, há cerca de 600 metros da pista.
Na altura, iam a bordo da referida aeronave 17 pessoas, sendo cinco tripulantes e 12 passageiros. Algumas das pessoas que seguiam a bordo contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros. O aparelho saía de Nampula com destino a Maputo.
Após ter despenhado, o avião arrastou-se cerca de 200 metros, percurso durante o qual um dos reatores separou-se do aparelho, entre outros pequenos destroços.
As vítimas foram de imediato evacuadas para o Hospital Geral de Mavalane e para o Hospital Central de Maputo e, ainda, a seu pedido, algumas das vítimas foram levadas para algumas clínicas privadas.
Até ao momento, não existem informações que indiquem o registo de óbitos.
Até ontem, ainda não eram conhecidas as causas do acidente, mas importa referir que na altura em que ocorreu o sinistro, Maputo estava sob mau tempo, caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes.
Ainda se aguarda pela peritagem
Em entrevista ao “O País”, Eduardo Mutereda, director de operações da empresa Aeroportos de Moçambique, explicou na manhã de sábado que era prematuro se avançar qualquer dado sobre as causas que ditaram aquele acidente aéreo.
Em entrevista ao “O País”, Eduardo Mutereda, director de operações da empresa Aeroportos de Moçambique, explicou na manhã de sábado que era prematuro se avançar qualquer dado sobre as causas que ditaram aquele acidente aéreo.
“Neste momento, não temos as causas do acidente, porque aguardamos a peritagem”, explicou a fonte.
Questionado sobre se o acidente não terá ocorrido na sequência do mau tempo que se fazia sentir em Maputo, o nosso interlocutor respondeu nos seguintes termos: “A peritagem é que vai dizer as causas do acidente.
É prematuro definir elementos, a verdade é que se deu um facto – que é o acidente”, repisou a fonte.
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