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VOA News: África

sexta-feira, 21 de junho de 2013

  Se o Governo não olhar para o factor motivacional na “Saúde”  
Médicos admitem voltar à greve

-“... se for o último recurso legal para fazer valer a nossa causa poderá acontecer”,  afirma o presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), Jorge Arroz.

Maputo (Canalmoz) – Poucos dias depois do retorno ao trabalho em decorrência da greve que durou 27 dias, a Associação Médica de Moçambique (AMM)  pondera voltar a paralisar as actividades, caso o Governo não satisfaça o caderno reivindicativo da classe.  Neste momento, os médicos  confessam estar com  baixo índice motivacional.
Arroz falava ontem em Maputo depois de o Governo não olhar para o factor motivacional na “Saúde”.
Os índices motivacionais dos  médicos e outros  profissionais de saúde  baixaram, depois que o “Governo ignorou as exigências da classe” e “continua a intimidar e a cortar injustamente salários aos profissionais de saúde”, disse Arroz.
Segundo Jorge Arroz, o País poderá assistir a uma terceira greve, caso se esgotem as manobras de diálogo, com todos os intervenientes, conducentes à resolução dos problemas da classe.
“Agora não se pensa na greve, mas se for o último recurso legal para fazer valer a nossa causa poderá acontecer”.
A suspensão da greve e o retorno às actividades foi, segundo AMM, um acto deliberado, tudo a pensar nos moçambicanos e neste momento “estamos à espera de uma  reflexão por parte do Governo”, afirmou o líder sindical dos médicos.

Greve silenciosa

Sobre a propalada greve silenciosa, Arroz disse tratar-se de especulações estranhas à AMM, “não haverá greve silenciosa, as interpretações não são da associação”. Mas explica que  “a saúde não é ausência de saúde física,  é um conjunto de bem-estar social e psicológico”. “As intimidações do Governo poderão perturbar os médicos”.

Continuam descontos salariais  e intimidações

Arroz disse ter informação de intimidações e descontos salariais em Nampula e na Beira.
Na chamada “capital do norte” profissionais estão a sofrer sem explicação plausível  descontos na ordem de dois mil meticais, situação similar vive-se na Beira.
Sem especificar, avançou que em Maputo há mesmas tendências, mesmo que de forma tímida. Sobre a situação, garantiu que a instituição que preside “de tudo fará para defender os seus associados”.

CNDH promete analisar as queixas da AMM


Depois do encontro  com a AMM à porta fechada, a CNDH disse, através da porta-voz do encontro, Farida Momade, que “Vamos analisar a relevância das reivindicações e ver se estão dentro das nossas competências”.
A comissão diz que não tem resposta imediata para as queixas da AMM. “É um processo, temos ainda que ouvir todos os envolvidos no mesmo”. (André Mulungo)

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