“Não há outra forma de reagir senão perseguir e responsabilizar autores do ataque”, ministro do Interior, Alberto Mondlane
Maputo (Canalmoz) – O Governo continua, mesmo sem apresentar provas, a indicar os homens armados da Renamo como os autores do ataque da última segunda-feira a um Paiol das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na estrada de Inhaminga, na província de Sofala, para se apoderarem de armamento ligeiro e pesado ali armazenado.
O executivo reunido na sua XIX sessão apreciou o ataque.
O ministro do Interior, Alberto Mondlane, disse a jornalistas que “não pode haver outra forma de reagir senão perseguir as pessoas que cometeram o acto e responsabilizá-los”.
Mondlane disse, mesmo sem provar, haver indícios do envolvimento de homens de Afonso Dhlakama no ataque. “Há indícios e eles disseram que iam atacar”, sustentou o governante.
O vice-ministro das Pescas, Gabriel Mutisse, que substituiu o porta-voz habitual do Conselho de Ministros, disse que houve cinco mortes de elementos das FADM, e garantiu que as Forças de Defesa e Segurança “já estão no encalço dos malfeitores, no sentido de capturá-los e responsabilizá-los juntos das instituições competentes.
Mutisse disse que mesmo com os sucessivos ataques o Governo ainda continua aberto ao diálogo com a Renamo.
Recorde-se que em todos os ataques que o Governo sofreu este ano houve baixas, o que cria uma situação de preocupação sobre a capacidade de resposta por parte do executivo. (André Mulungo)
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