Com a
crescente procura de serviços, o mercado imobiliário da Cidade de Maputo ficou
pressionado por interesses comerciais e empresariais. É por isso que assistimos
uma cidade de dia, muito movimentada e ao cair do dia, a noite, é uma autentica
cidade fantasma. Muito citadino, com a caréstia da vida, preferem arrendar os
seus imóveis e mudar-se para a zona periférica. As zonas tampões de Maxaquene,
Polana-caniço, Chamanculo e Mafala podem estar-se a ressentir por estas
avalachas dessa mudanças. Por causa de espaço, os bairro acima citados podem
não ser a resposta, já que vemos, pelo menos pelo lado do Polana-Caniço vemos a
‘opulência’ e a’pobreza’ a conviver lado a lado. Advinha-se que os próximos 10
a 15 anos, a geografia administrativa da Cidade de Maputo se estenda para o
distrito de Marracuene para refrear esta avalancha demográfica, por um lado, e
a mobilidade social no sentido cidade-campo por outro lado.
Mas o que
preocupa neste momento não é este movimento demográfico todo. Preocupa sim o
modo desordenado como se faz o uso e aproveitamento da terra para fins variados
e sobretudo e mais importante que tudo a ausência de políticas arrojadas e
incisivas no plano de habitação e planeamento urbano. O que se está a fazer no
Ministério das Obras Púbicas e Habitação e o de Transportes e Comunicações é
pôr a carinha a frente dos bois.
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