Escute aqui a entrevista com António Jaime e Luís Boavida
Os militantes recusaram-se a identificar-se, como exigia a força policial que os abordou na estrada.
Uma
delegação oficial do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) foi
retida pela polícia e os seus elementos e respectivas bagagens
revistados junto à ponte sobre o Rio Savedurante mais de uma hora.
Eram três as viaturas em que seguiam,na segunda-feira, entre outros, o próprio secretário-geral do MDM, Luís Boavida, e o candidato daquele partido à presidência da Câmara Municipal de Inhambane, Fernando Nhaca.
Aquela delegação regressava a
Inhambane, depois dos militantes terem participado, no domingo, nas
celebrações do terceiro aniversário da fundação do MDM, que tiveram
lugar na cidade da Beira.
Os
militantes recusaram-se a identificar-se, como exigia a força policial
que os abordou na estrada. Depois de revistadas as viaturas e as
bagagens e de conversações mantidas entre Luís Boavida e o comandante
distrital da polícia, a delegação do MDM seguiu o seu caminho para
Inhambane.
Luís Boavida disse à
VOA que "a polícia recebeu instruções - e tenho a certeza que são do
Partido Frelimo em Inhambane - para registar todos os nomes de todos os
elemento do MDM que estiveram na Beira, nos festejos do 3º aniversário
do partido".
O secretário-geral
do MDM aproveitou a oportunidade para dizer que se "trata de uma atitude
de intimidação, porque muitos desses jovens receberam chamadas
telefónicas e mensagens de ameaça proferidas contra as suas vidas,
quando estavam na Beira".
Fonte: Voz da América - 12.03.2012/Reflectindo Sobre Mocambique
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