Por Jame Ac
O Jornalista EDWIN HOUNNOU, do Semanário Canal de Moçambique, detido pela Força Conjunta da Policia de Protecção, Força de Intervenção Rápida e Agentes do SISE, por volta das 12h e solto as 18h, quando se encontrava na Escola Primaria 25 de Setembro, no Bairro de Muelé na Cidade de Inhambane a fazer cobertura ao Processo de Recenseamento Eleitoral. O motivo da detenção baseou-se no facto de HOUNNOU não ter levado consigo uma Credencial que o pudesse permitir trabalhar, segundo argumentaram os Agentes Policiais.
No momento da detenção o Jornalista
foi algemado como se de um Criminoso se tratasse. Este acto dos agentes
da Policia consubstancia-se numa GRAVE VIOLAÇÃO DA LEI, DA LIBERDADE DE
IMPRENSA que permite aos Jornalistas trabalharem em todo o Território
Nacional, sem qualquer tipo de limitações nem intimidação.
Refira-se
que as Credenciais são passadas aos Jornalistas para fazer cobertura as
Eleições e não para verificar o Recenseamento como tem sido a exigência
basilar dos Brigadistas do STAE e Policias em Inhambane.
A
atitude do Agentes da Policia e da Direcção do STAE local (da Cidade e
Província de Inhambane) deixa antever que as Eleições de 18 de Abril
poderão ser manchadas para satisfazer a vontade de algum Partido que
pretende ganhar esta eleição a qualquer preço.
Se
medidas urgentes não forem tomadas no sentido de alterar a mentalidade
do STAE e dos Agentes da Policia, Inhambane poderá entrar na história de
Moçambique como um mau exemplo de Democracia.
Uma
eleição ganha-se convencendo os eleitores com actos concretos e não com
ajuda da Policia, nem com o apoio dos Órgãos Eleitorais que parece que
venha a ser o caso de Inhambane.
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