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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

35 Mil candidatos disputam 9 mil vagas na UP [Benedito Luís e André Manhice]

Exames de admissão arrancam hoje em todo o país
...a comissão de exames assegura que todos os meios logísticos estão devidamente acautelados para o arranque, sem sobressaltos, dos exames e acrescenta que tudo está a postos para evitar eventuais casos de fraude académica.
Arrancam hoje em todo o país os exames de admissão da Universidade Pedagógica(UP), referentes ao ano lectivo 2011. No total, são 35 mil candidatos que, a nível nacional, vão disputar um total de 9 362 vagas, distribuídas em 52 cursos leccionados naquele estabelecimento de ensino superior. 
[Mas há maka lá, nem todos os candidatos sairam na lista e, por vezes, colocados em cursos a que nao se inscreveram]


Elias Matos, chefe da comissão de Exames na UP, disse em entrevista ao “O País” que tudo está a postos, em termos logísticos, para que a partir das 08h00 desta terça-feira iniciem os exames de admissão sem sobressaltos.
Relativamente a possíveis casos de fraude académica que, normalmente, se registam na realização de provas do género, a fonte disse que a UP está na sua máxima força para contornar este tipo de situações, que infelizmente mancham os processos dos exames de admissão e não só.
Candidatos acusam UP de promover desorganização
Até ontem, alguns candidatos aos exames de admissão não conheciam a sua situação, isto é, não sabiam se iriam ou não realizar os exames. outros ainda, os seus nomes foram listados para realizar exames de disciplinas que não foram eles que escolheram.
Em causa, os candidatos falam duma alegada desorganização da comissão dos exames, que deixou de fora alguns concorrentes inscritos, para além de trocar as disciplinas para as quais alguns se inscreveram.
Os concorrentes, que na manhã de ontem se manifestaram defronte à direcção da UP,  disseram o seguinte: “Eu candidatei-me para as disciplinas de português e Francês, mas na lista final eles colocaram Português e Biologia, isso não tem nada a ver comigo”, disse Admiro Nivaldo, um dos candidatos a exame de admissão.
No caso de Rolda Francisco, o seu nome simplesmente não consta das listas finais, o que deixa esta candidata indignada.
“Vale a pena os que têm uma disciplina ou outros para os quais foram trocadas as disciplinas, o meu nome não consta de nenhuma lista, e não sei o que fazer”, reclamou Rolda Francisco.
“Nós já falamos com a direcção da UP, mas eles não nos dizem nada. aliás, a direcção diz que não pode destruir um edifício depois de o erguer. dizem-nos ainda que não vamos poder fazer os exames, mas isso é uma desorganização deles e nós não podemos pagar por isso”, desabafou um dos candidatos.
Candidatos devem ser mais cautelosos na consulta das listas
Na sua reacção a esta acusação dos candidatos, o chefe da comissão de exames justificou que  dado ao elevado número de listas fixadas na UP, e juntando-se ao facto de muitos candidatos terem iniciado a consulta das listas tardiamente, faz com que alguns candidatos não analisem devidamente as listas e os seus nomes acabam passando despercebidos nas listas. 

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