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VOA News: África

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Reflectindo sobre as eleições municipais

...eleitores têem hoje e amanhã antes do voto
Se, por um lado, a Frelimo é citada como tendo mobilizado meios e “batalhões” de seus quadros séniores entre ministros, governadores e administradores, não é menos verdade, por outro, que a campanha da Renamo, foi, no geral, descoordenada e titubeante. Pecou a sede nacional desta ao lançar-se disperdiça e desgraçadamente em querelas intestinais que retundaram na falta de controlo do que se passou ao nível dos 43 pontos autárquicos, onde ocorreram as campanhas eleitorais. Esse ponto de vista é partilhado pela AWEPA /CIP no seu recente boletim.
Um outro dado que não se pode deixar de escapelizar aqui é a prestação da CNE, que foi um tanto ou quanto ao serviço e à reboque do ‘establishment’; ou seja, do partido no poder. Irreflectidamente a CNE declinou quatro candidaturas e todas da oposição sob pretensas razões de não reunirem requisitos, como fotografia do candidato e declaração de residência, tendo até assistido que um candidato em Manjacaze da oposição (Sarmento B. Malombe) fosse preso, sem que esta mexesse palha para repõr a verdade.
Do lado positivo, compulse-se que esta campanha eleitoral mostrou que havendo cometimento dos actores do processo eleitoral, pode-se fazer ainda melhor, sobretudo na maneira como se elegem os candidatos pelos partidos políticos, coligações de partidos e grupo de cidadãos concorrentes às terceiras eleições municipais. É de parabenizar, acima de tudo, os candidatos pelo esforço de trazerem algum manifesto de promessas eleitorais que foi ‘negociado’ junto dos potenciais eleitores.
O fenômeno Daviz Simango foi o mais polarizou e transformou radicalmente a maneira como viamos as eleições locais. Ao se ver despido do “backing” da sua Renamo, Daviz não teve outra medida senão alinhar numa ‘odisseia’ inédita, colocando a sua ‘cabeça’ como candidato independente. Esta decisão lhe custou um ataque triplo; da Renamo-AD (Sede), Frelimo e da Renamo-MP (Beira), chegando mesmo a se desconfiar que tenha nascido uma Frenamo (Frelimo + Renamo) Quem não quis (sei lá se por medo) queimar os neuróneos é Eneas Comiche, que não sabe até hoje porquê a Frelimo lhe substituiu por David Simango, uma figura sem gabarito nenhum.
Falta-nos, enfim, saber como estes e outros factores vão afectar a tendência de voto no 19 de Novembro próximo.

2 comentários:

  1. A FRELIMO não se aliou nem vai aliar a nenhuma força política para fazer campanha nas presentes eleições autárquicas.
    Daqui a pouco alguns vão buscar o Disco riscado da fraude para esta festa, outros até já tem o disco nos bolsos.

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  2. Caro frelimiano Voz da Revolucão, a pergunta é simples: A Frelimo apoia-se ou não com fraudes? Tu tens como contrariar-nos quanto ao que é conhecido como a Frelimo fraudulenta? Eu tenho muita prova dessa prática.
    Portanto para mim todo o frelimiano que fala como tudo é a máquina de fraude, é o Albuquerque.

    A Frelimo nao mobiliza por sua custa e esse é o pior.

    ResponderEliminar

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