...reclama o Presidente Ian Khama que sejam supervisionadas pela comunidade internacional.
Foi anteontem que Khama, o único líder da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) que condenou aberta e publicamente em diversas ocasiões o Governo de Robert Mugabe, acusando-o de violações dos direitos humanos e de manipular os resultados eleitorais, disse perante o Parlamento do Botswana que “perante a ilegitimidade da segunda volta das presidenciais zimbabweanas, em Junho, não resta outra saída senão levar a efeito novas eleições”.
“Novas eleições promovidas e supervisionadas pela comunidade internacional são a única via para tirar o país do impasse e da crise política. Dessa forma evitar-se-ia uma repetição daquilo que aconteceu na segunda volta das presidenciais, que não foi justa nem livre, mas, ao invés, caracterizada pela violência e pela intimidação”, salientou o presidente do Botswana no discurso sobre o Estado da Nação.
Ian Khama insistiu na ideia de que “deveria ser inaceitável que partidos no poder manipulem os resultados eleitorais para se manterem no poder, uma vez que isso é mau para a democracia no continente africano em geral”.
O candidato da oposição, Morgan Tsvangirai, foi o mais votado na primeira volta das eleições de 29 de Março, mas desistiu de disputar a segunda volta, alegando que a violência das forças de segurança e dos agentes do partido no poder (a ZANU-FP) contra as populações suspeitas de terem votado no MDC na primeira volta inviabilizavam um escrutínio livre.
Fonte Noticias
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