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VOA News: África

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mais de 100 professores abandonam anualmente a educação

Procura de melhores condições
Os dados referem-se à cidade de Maputo e segundo o director nacional dos Recursos Humanos no MINED, Ivaldo Quincardete, a situação está a causar sérios problemas a nível do sector.
O número de professores que abandonam o sector da educação à procura de melhores condições de vida está a crescer de forma vertiginosa no país. O director nacional dos Recursos Humanos, no Ministério da Educação, Ivaldo Quincardete, reconhece o facto e diz que tal está a causar sérios problemas a nível do sector, dado que os professores abandonam as suas turmas sem que haja alguém pronto para assumi-las.
Quincardete não avançou números dos professores que, anualmente, abandonam a Educação em todo o país, mas sabe-se que, só na cidade de Maputo, uma média de 100 docentes rescinde os contratos com a educação, alegadamente à procura de melhores condições de vida.
Grande parte dos docentes que pautam por abandonar a educação, não muito bem vista pelos gestores do sector, são contratados.
Aliás, o director nacional dos Recursos Humanos no Ministério da Educação disse que dos 130 mil docentes existentes, um pouco por todo o país, 65 por cento são contratados e os restantes 35 efectivos.
Uma das formas encontradas para reverter o actual cenário, é a “obrigação” dos contratados a ingressarem, definitivamente, no Aparelho do Estado. Essa medida não só iria reduzir as rescisões em cadeia, como também contribuiria para a diminuição de professores “turbos”. Ou seja, aqueles que leccionam em mais de uma escola, entre outras actividades.
A nível da cidade de Maputo, a  medida até já foi introduzida.
a directora dos Recursos Humanos da Educação desta urbe, Florinda Uaeca, disse há dias que, em 2008, foi aberto um concurso para docentes contratados, com vista ao ingresso destes no Aparelho do Estado, por onde concorreram 1 378 professores. Deste número, foram aprovados 944 e 434 foram excluídos. Dos aprovados, 545 já têm a sua situação regularizada, ou seja, já são efectivos, faltando apenas 394.
O outro problema vivido pela educação é a existência de casos de professores que auferem salários relativos às horas extras, sem, no entanto, ter prestado o respectivo serviço. Porém, no entender de Quincardete, o facto não só cria um fardo financeiro ao sector da educação, como também ao Estado.
 «OPaís»

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