Maputo, Sexta-Feira, 14 de Setembro de 2012
NotíciasInformações facultadas à Dow Jones Newswires pelo vice-presidente da Anadarko Petroleum Corp, Scott Moore, à margem de uma conferência realizada em Singapura, indicam que a construção de uma unidade de processamento, incluindo os gasodutos necessários para transportar o gás, têm um custo estimado em 15 mil milhões de dólares.
Um porta-voz do grupo italiano confirmou as conversações em curso com o grupo norte-americano, mas escusou-se a comentar a possibilidade de as duas empresas avançarem em conjunto na exploração do gás natural em Moçambique.
A lei moçambicana prevê que, em caso de descoberta de reservatórios interligados, as companhias devem optar por uma exploração conjunta desse mesmo depósito. No caso concreto da Bacia do Rovuma, a ENI (na área 4) e a Anadarko (na área 1) já efectuaram duas perfurações que se acredita poderem estar interligadas.
A Bacia do Rovuma é uma das mais activas em termos de prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos em Moçambique. Para além da ENI e da Anadarko, também operam naquela zona, a Statoil (nas áreas 2 e 5) e Petronas (nas áreas 3 e 6).
Actualmente, apenas as duas primeiras é que efectuaram perfurações, sendo que as duas últimas preparam-se ainda para iniciar o referido trabalho dentro dos próximos tempos.
Dados avançados recentemente, a Statoil deverá efectuar as suas primeiras perfurações em Abril do próximo ano.
A Anadarko que funciona como operador na Área 1 da Bacia do Rovuma, no mar do norte de Moçambique, onde controla uma participação de 36,5 por cento, tem como parceiros a Mitsui and Co do Japão, com 20 por cento, as empresas indianas Bharat Petroleum Corp., e Videocon Industries Ltd., com 10 por cento cada, a irlandesa Cove Energy com 8,5 por cento, entretanto adquirida pelo grupo PTT da Tailândia e a empresa estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos com 15 por cento.
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