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Tensão militar na região centro |
O comandante provincial da PRM em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o ataque, mas desmentiu que tenha havido vítimas, quer mortais, quer feridos em ambas as forças
O posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, a sul da província de Sofala, voltou a ser palco de confrontos militares entre a Forca de Intervenção Rápida (FIR) e os homens armados da Renamo.
O comandante provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Joaquim Nido, confirmou o ataque, mas desmentiu que tenha havido vítimas quer mortais, quer feridos em ambas as forças.
O episódio começou quando uma unidade da FIR deslocou-se, na tarde de sexta-feira, à região de Pandja, localizada a cerca de 30 quilómetros mais para o interior de Muxúnguè, à procura de homens armados da Renamo que teriam sido vistos por populares a circular naquela região.
O comandante explicou, porém, que a operação da unidade da FIR posicionada em Muxúnguè tinha como objectivo neutralizar os homens da Renamo, de modo a garantir a circulação de pessoas e bens para o sul e norte de Moçambique, que resultou apenas na destruição de 53 cabanas daquelas forças rebeldes supostamente ligadas à Renamo.
“Não se tratou de nenhuma emboscada, ninguém morreu e ninguém ficou ferido nas nossas forças de segurança”, garantiu Joaquim Nido, tendo acrescentado que as operações visando a localização dos que chamou de bandidos armados vão continuar até às últimas consequências.
O nosso entrevistado garantiu, no entanto, que as forças de segurança vão continuar a vigiar a região compreendida entre Muxúnguè e rio Save, por forma a garantir a mobilidade de pessoas e bens.
«Jornal O País»