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VOA News: África

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Simango, arriba!


- Rumo ao poder
Quando o Presidente da República toma a iniciativa de legislar sobre o que vai na lei para o eleger para renovar o seu mandato, introduzindo emendas, com intenção de “roubar os remos” com o barco no alto mar, atesta ser um procedimento ignóbil, que pode tirar reais chances aos moçambicanos de escolherem os dirigentes que os querem ver governar.
Para isso, toda a atenção é importante por parte da Sociedade Cívil e um papel especial deve ser dado aos Partidos para que vigiem o partidos aos camaradas que aprovaram sozinhos esta ilegalidade presidencial.
Está, com efeito, em vista um roubo “retumbante” na boca das urnas nas eleições que nos avizinham, sobretudo, porque uma das formações políticas a estar presente no “ringue das eleições, com pujança e convicção atípicas aos camaradas, é o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), liderado pelo jovem Eng. Deviz Simango.
Ao que tudo indica, apesar do discurso menosprezivo, arruaçeiro, demobilizador e provincial dos homens da Frelimo, o Eng. Simango mantem as suas credênciais, rumo à Ponta Vermelha, intacta. Diria, Simango: Arriba!
O retórica palavrosa de que o MDM é apenas um movimento cerceado pelas margens do Chiveve e nele definha, e que se havia de se reduzir à sua própria insignificância, foi rapidamente abandonado pelos camaradas, pela realidade dos factos.
E porque os factos falam por si, hoje testemunhamos, reeditando seus ataques fulminantes com o fito de “matar” toda a oposição contra si, a Frelimo já mobiliza suas hostes para tudo o que é paisagem política nacional, que inclui as presidências abertas que oneram o er­ário público e coação vil dos trabalhadores nas unidades fabris, agricultura e ministérios para sua causa.
Ademais, se tu não fores da Frelimo esqueça, se a ideia é aceder à parte dos sete milhões para o desenvolvimento local. Portanto, essência da política demagógica da Frelimo de que, se não estás connosco, estás contra nós, portanto ti deixam ao relento e a sós.
Para lá deste manto que impede os moçambicanos desenvolver-se e viver a Paz nas suas mentes, uma esperança nasceu e vive nos moçambicanos. Como partido e desafiando o imaginário de muita gente patriota e compaixonada a causa democrática, o MDM veio ao terreiro, onde está a todo ritmo a implantar-se, sem medir o tempo e esforços, à toda a largura do território nacional que assustou os camaradas. Porquê?
Porque foi capaz de filiar milhões de novos membros; criar as bases tanto em todas as sedes provinciais, distritais, localidades e postos. Foi inda capaz de realizar, (e que com que sucesso impar?) o seu primeiro Conselho Nacional em Nampula, elegendo meritoriamente Deviz Simango para Presidente e candidato seu as presidenciais que se avizinham.
Foi, enfim, mesmo capaz de inaugurar a sua sede nacional, simbolo de legalidade e prática de uma cultura de estado, com grandes prospectos organizacionais e de intervenção política de peso no devir nacional, agora a partir da capital do país. Para o espanto dos seus directos contendores, muito recentemente apresentar a sua candidatura as eleições gerais.

2 comentários:

  1. Felizmente a vida dos camaradas não está facilitada e nota-se como os que frequentam na blogsfera já andam estressados e com cólera, recorrendo a insultos e até querendo impurrar o MDM ao militarismo que é só deles. Já saem completamente do debate e estão agora empenhados à guerra.

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  2. Nao e'! A falta de cultura de estado e de convivencia democratica foi tonica dos que hoje se acham ter sido pais desta Independencia de que desfrutamos e os que propalam ser os reis da mesma. InfeliZmente os tempos lhes sao madrasta!

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