O país “gelou” ao se aperceber que o Governo de Maputo tinha já aprovado na semana passada nome do actual ocupante da Ponta Vermelha, Armando Emílio Guebuza, a atribuir a ponte sobre o rio Zambeze.
Se temos direito de questionar, como é que o Governo premeia a si mesma, ou seja o seu chefe, num projecto em que nem ele nem os seus camaradas não injectaram dinheiro nenhum? Para o que se sabe, a ponte foi construída em grande medida, graças ao apoio da solidariedade internacional, principalmente pelo capital e genorosidade do povo italiano.
No entanto, todo mundo vê que há, de facto, uma subsirviência política da equipa que compôe o governo ao seu chefe, nomeadamente do Felicio Zacarias que diz que até havia três propostas de nomes que os moçambicanos desconhecem.
Sendo um empreendimento que vai unir o país através da região centro, podia ostentar um nome que celebre esta unidade e deixe intactao o estatuto de um grande rio que Zambeze é para Moçambique e a SADC, a seguir ao rio Congo. Não querer impôr um nome, a sugestão do deputado António Muchanga, da Renamo, de dar o nome “ponte Zambeze”, afigura-se pertinente. Celebrariamos a unidade assim do que os factores que promovem a desunião entre os moçambicanos!
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