Até que a poucos dias saiu o primeiro esboço de uma estratégia de transportes já em vésperas do fim do mandato. Para quem acompanhou em grandes ‘parangonas’ o ‘dossier’ dos transportes e comunicações nesta quinquênio, pode facilmente concluir que o excutivo nada fez senão colocar a carroça à frente dos bois.
O que, de facto, se viu foi uma lamentável letargia do pelouro dirigido pelo então ministro, Dr. Munguambe, que culminou naquilo que se apelidou de “5 de Fevereiro revolucionário” Se por um lado, sofriamos o impacto da subida dos combustíveis no mercado internacional, por outro o Governo nada fazia para amainar o impacto deste sobre a população vulnerável, organizando os transportes públicos.
A compra apressada de autocarros, muitos deles convertidos em TourTPM, para turismo, não respondeu nem de perto a crise dos transporte que ainda paira. As zonas suburbanas e da cintura da cidade de Maputo continuam a ser depravadas deste bem público.
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