- das ‘negociatas’ que já obrigaram os Ministro da Energia e das Finanças ‘engolir lagartos vivos e inteiros’ para nos mentir/informar sobre o que realmente se está a passar com os ‘preços’ do crude.
Sinceiramente isto virou uma luta entre os camaradas. Ninguém tem dúvidas que o preço do crude nas principais praças mercantís internacionais esteja a subir. Em Londres, pelo menos, o Brent já cruzou a casa dos 60 dolares/barril. Tal subida está a criar uma grande pressão sobre o nosso mercado interno, com as gasolineiras a queixarem-se de nada ganharem, senão acumular prejuizos, se o Governo não reve os preços, aumentando-os.
Só que o Governo faz ouvidos de mercador ao insistir que os preços actuais devem participar intactos até ao fim do ano (a pensar nas eleições!), sem que, no entanto, compense as gasolineiras por isso. O ‘jogo de cinturas’ dos últimos dias é sintomático dessa ‘guerra intestinal’ que se assiste que é, na verdade e na prática entre a Frelimo-Governo e a Frelimo-empresária.
Concerteza, ninguém se pode destrair em julgar o senhório das gasolineiras como não sendo de gente ligadas ao partido dos camaradas. Só que pela lei da natureza nem todos devem ter por igual. É por isso que a inveja entre eles(os camaradas que têem e os que não) instalou e é quase mortal. Um mal estar impera nas intranhas e paira no seio dos camaradas criando ‘chagas’ que podem ser dificéis de curar.
Por quê então lavar a ‘roupa suja na praça pública’, contrariando o sua tese de nunca o fazer extra-paredes? Enfim, sabe-se que, por fim os trocos ou a factura dos truques moribundos dessas ‘sacanagens e maquiavelices todas do Governo’ vâo ser arcados por nós, o público!
- Que este Governo saído das eleições de 2004 não tem política de transportes para este país
Até que a poucos dias saiu o primeiro esboço de uma estratégia de transportes já em vésperas do fim do mandato. Para quem acompanhou em grandes ‘parangonas’ o ‘dossier’ dos transportes e comunicações nesta quinquênio, pode facilmente concluir que o excutivo nada fez senão colocar a carroça à frente dos bois.
O que, de facto, se viu foi uma lamentável letargia do pelouro dirigido pelo então ministro, Dr. Munguambe, que culminou naquilo que se apelidou de “5 de Fevereiro revolucionário” Se por um lado, sofriamos o impacto da subida dos combustíveis no mercado internacional, por outro o Governo nada fazia para amainar o impacto deste sobre a população vulnerável, organizando os transportes públicos.
A compra apressada de autocarros, muitos deles convertidos em TourTPM, para turismo, não respondeu nem de perto a crise dos transporte que ainda paira. As zonas suburbanas e da cintura da cidade de Maputo continuam a ser depravadas deste bem público.
As carinhas caixa aberta estão, cada vez mais, a ‘fechar o buraco’ que Governo devia, se tivesse políticas visionárias e opções estratégicas desde o início do mandato, com transporte a altura das necessidades. Agora, quando apenas nos faltam três meses é que o executivo se lembra que tem que ter uma política e opções de sua implementação é quanto a nós, um insulto aos que votaram ao ‘camaradas’ em 2004. Quo vadis, Governo!
- é intento da Frelimo de ganhar as mentes femeninas.
Já que eles são a maioria. Porque na prática esta lei nunca vai funcionar na sua plenitude. O chefe do estado poderá sim ractificá-la, mas os tribunais que seu executivo controla e domina terão mão tremulas e pegar casos que ponham em perigo a reputação das instituições ‘machistas’.
Adorei escutar a posição melhor articulada e corajosa da Ivone Soares (Renamo) no recente debate sobre o mesma na STV, enquanto os representantes do Forum Mulher, OMM, Governo e as ditas empresárias não se cançavam de ‘atirar suas balas no escuro’, por mero seguidismo e para não perder pão que o ‘batuque e a maçarroca’ lhes proporciona. Estas defendem (irónico!!) que a mulher ‘tem voz’ e que está nos órgãos decisórios deste país. Bizzaro! Mas há gente bem esclarecida que disse que a mulher deve conquistar o seu lugar não esperar pelos favores dos homens. Que a mulher faça diferença pela qualidade da sua prestação não pelo número, pelas quotas deliberadamente a si concedidas pelo ‘establishment’.
- Que não goza de uma boa saúde quanto ao ambiente que a “maçarroca e batuque” vive, com a eleições internas.
Foi rapidamente controlado o flux de informação sobre o estado de saúde de um camarada secretário-geral que caíu durante uma marcha de manutensão que se diz que faz regularmente numa das artérias “da zona nobre” (Summershield), onde reside. São cada vez mais escassos os dados que possam confirmar de que afinal o Secretário-Geral sofre a ponto de recorrer ao internamente numa unidade de cuidados intensivos do maior hospital do país, em Maputo.
Como a “a má” boca não se faz de rocaga em comentar, circulam por Maputo fora informação que dão conta que o “camarada” secretário terá sofrido uma “tronbose”, precisamente numa altuara de grandes tensões no seio do partidão que ele lidera, com o “excumungar” de algumas figuras de próa e quase intocáveis da corrida a casa do povo, na próxima legislatura. Conta-se ainda que com a vida exuberante e de fartura em que muitos dos camaradas, o SG deve ter abusado muito do “alcool” e outros “impropérios” que devastaram a sua “pobre” saúde.
Seria, por isso, de admirar que os “camaradas” viessem ao terreiro contar ao público desse “paraíso” prenhe de tudo quanto é contrário ao de viva voz proclamam: Luta contra a pobreza.
Um pouco por toda a imprensa nacional e a independente em geral são reportadas animosidades que se apoderam as hostes da Frelimo, depois das eleições internas, em que parte das figuras consideradas de peso no partido perderam lugar na renovação à deputados da Assembleia da República. São os casos do da Virginia Videira, Gamito, Frangoulis, Hama-Thai e Ossumane, sendo que este último a sua continuação está dependende de uma ‘escorregadela’ de um lugar da oposição.
Tendo decidido que 40% renovam na AR, Guebuza terá procurado influenciar de forma subtíl e ‘rasteirante’ como os coloussos da maçarroca e batuque deviam ser afastados. Isto afecta não só maputo cidade, como os grandes circulos eleitorais; Zambezie e Nampula. A ver vamos, este que ainda é ‘kushakanema’.
Quando o Presidente da República toma a iniciativa de legislar sobre o que vai na lei para o eleger para renovar o seu mandato, introduzindo emendas, com intenção de “roubar os remos” com o barco no alto mar, atesta ser um procedimento ignóbil, que pode tirar reais chances aos moçambicanos de escolherem os dirigentes que os querem ver governar.
Para isso, toda a atenção é importante por parte da Sociedade Cívil e um papel especial deve ser dado aos Partidos para que vigiem o partidos aos camaradas que aprovaram sozinhos esta ilegalidade presidencial.
Está, com efeito, em vista um roubo “retumbante” na boca das urnas nas eleições que nos avizinham, sobretudo, porque uma das formações políticas a estar presente no “ringue das eleições, com pujança e convicção atípicas aos camaradas, é o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), liderado pelo jovem Eng. Deviz Simango.
Ao que tudo indica, apesar do discurso menosprezivo, arruaçeiro, demobilizador e provincial dos homens da Frelimo, o Eng. Simango mantem as suas credênciais, rumo à Ponta Vermelha, intacta. Diria, Simango: Arriba!
O retórica palavrosa de que o MDM é apenas um movimento cerceado pelas margens do Chiveve e nele definha, e que se havia de se reduzir à sua própria insignificância, foi rapidamente abandonado pelos camaradas, pela realidade dos factos.
E porque os factos falam por si, hoje testemunhamos, reeditando seus ataques fulminantes com o fito de “matar” toda a oposição contra si, a Frelimo já mobiliza suas hostes para tudo o que é paisagem política nacional, que inclui as presidências abertas que oneram o erário público e coação vil dos trabalhadores nas unidades fabris, agricultura e ministérios para sua causa.
Ademais, se tu não fores da Frelimo esqueça, se a ideia é aceder à parte dos sete milhões para o desenvolvimento local. Portanto, essência da política demagógica da Frelimo de que, se não estás connosco, estás contra nós, portanto ti deixam ao relento e a sós.
Para lá deste manto que impede os moçambicanos desenvolver-se e viver a Paz nas suas mentes, uma esperança nasceu e vive nos moçambicanos. Como partido e desafiando o imaginário de muita gente patriota e compaixonada a causa democrática, o MDM veio ao terreiro, onde está a todo ritmo a implantar-se, sem medir o tempo e esforços, à toda a largura do território nacional que assustou os camaradas. Porquê?
Porque foi capaz de filiar milhões de novos membros; criar as bases tanto em todas as sedes provinciais, distritais, localidades e postos. Foi inda capaz de realizar, (e que com que sucesso impar?) o seu primeiro Conselho Nacional em Nampula, elegendo meritoriamente Deviz Simango para Presidente e candidato seu as presidenciais que se avizinham.
Foi, enfim, mesmo capaz de inaugurar a sua sede nacional, simbolo de legalidade e prática de uma cultura de estado, com grandes prospectos organizacionais e de intervenção política de peso no devir nacional, agora a partir da capital do país. Para o espanto dos seus directos contendores, muito recentemente apresentar a sua candidatura as eleições gerais.
- Os camaradas preferem porfirar a saga do “culto de personalidade” à Guebuza
O país “gelou” ao se aperceber que o Governo de Maputo tinha já aprovado na semana passada nome do actual ocupante da Ponta Vermelha, Armando Emílio Guebuza, a atribuir a ponte sobre o rio Zambeze.
Se temos direito de questionar, como é que o Governo premeia a si mesma, ou seja o seu chefe, num projecto em que nem ele nem os seus camaradas não injectaram dinheiro nenhum? Para o que se sabe, a ponte foi construída em grande medida, graças ao apoio da solidariedade internacional, principalmente pelo capital e genorosidade do povo italiano.
No entanto, todo mundo vê que há, de facto, uma subsirviência política da equipa que compôe o governo ao seu chefe, nomeadamente do Felicio Zacarias que diz que até havia três propostas de nomes que os moçambicanos desconhecem.
Sendo um empreendimento que vai unir o país através da região centro, podia ostentar um nome que celebre esta unidade e deixe intactao o estatuto de um grande rio que Zambeze é para Moçambique e a SADC, a seguir ao rio Congo. Não querer impôr um nome, a sugestão do deputado António Muchanga, da Renamo, de dar o nome “ponte Zambeze”, afigura-se pertinente. Celebrariamos a unidade assim do que os factores que promovem a desunião entre os moçambicanos!
- Ou tem medo de se confrontar com o seu passado “tenebroso”!
Trinta estados africanos assinaram o tratado do Tribunal Penal Internacional (TPI), mas são poucos os que querem aplicar os seus ditames, ractificando-o.
Porquê os países da União Africana, excepto o Botswana, se unem contra o mandato do TPI contrado o chefe do estado do Sudão por alegado abuso contra os direitos humanos em Dafur?
Olhando para o nosso país, não há razões que impedem que Moçambique não ratifique as linhas mandatárias do TPI, pela AR. Um gesto célere nesse sentido é “bonito” e não nos lança na lama de suspeitas de que algo se está a recear ou esconder. Afinal, quem não deve não teme.
Ainda assim, nota-se que, amiudemente, e com muita preocupação, o país está ficar refém do comando retrogrado da Frelimo. Há gende com mãos cheias de sangue deste passado recente neste regime. Por isso, anda-se aos rodopios e justificações descabidas sobre porquê até hoje o país não ractificou aquele tão importante convénio internacional. Sob pena de colocar o país e os moçambicanos numa situação vulnerável e transformar o nosso território num covil de gente, como o Mareshal Bachir do Sudão, na imagem (foto: RWNogueira).
- Sobre eleicoes na Frelimo, Tribunal Penal Internacional entre outros
Para quem nâo acompanhou o programa pontos de vista de ontem (domingo), na STV, tem a oportunidade de acompanhar sobretudo se vive na diapora brevemente aqui. Pontos-de-vista è um programa que faz o resumo da semana politica, economica e social do paìs sob batuta do conceituado jornalista Jeremias Langa que conta com os comentaristas residentes, A. Buque, Gangnou e A. Muchanga. Neste sonoro o leitor poderao brevemente fazer o download sobre os temas acima.Foto: OficinadeSociologo
No seu habitual “show” dos domingos, Pontos de Vista, o Jornalista Jeremias Langa irrompeu diante das camãras da STV para caracterizar a figura da Primeira Dama de Moçambique como sendo aquela que “não gera concensos no que [naquilo] ela faz”. Jeremias Chegou mesmo a classificá-la de “uma figura atípica”.
Maria Guebuza é de facto uma super-ministra e nos últimos tempos asenhorou-se informalmente do pelouro da Acção Social e Mulher, liderando a todo o terreno visitas quase-tipo presidencial na maioria das províncias do país.
O que preocupa os cidadãos não são as visitas em si, mas o crescendo que se regista na delapidação dos erário púbico.
Lamenta-se igualmente que a Assembleia da República esteja a seguir impávida e serenamente estas “pecaminosas” interferências na acção governativa de alguém que é simplesmente a esposa do Presidente da República, sem que para o efeito, não legisle sobre os “direitos e deveres” destas pessoas que nalgum momento, acompanham os altos magistrados da nação. Foto: AllAfrica.com
Em tempos a minha amiga Ivone Soares, na imagem, membro sernior da Renamo queixou-se da “impreparação propositada” e do “consequente assalto ao processo eleitora” por via dos “constrangimentos” por parte do Partido dos camaradas no STAE protagonizar fraudes massivas.
Ora tendo o “software” à seu favor, manipulando-o conseguem perpetuar a sua presença nos corredores do poder em Moçambique. Sem nos refazermos dessas “burla” ao eleitorado que amiudemente se regista que a Soares já se referiu a elas e muito recentemente foi mesmo a vez da AWEPA pedir aos órgão de administração das eleições, por eleições limpas desta em Outubro próximo.
Mas nos parece que os recados não estão a ser acatados. Nota-se claramente que há um crescente desinteresse de se alargar o número de pessoas a se recencearem para o pleito nas zonas centro e norte. Na Zambézia, por exemplo, há informações que dão conta que o processo de recenseamento está virtualmente parado, por que as batérias que alimentam os computadores não carregam.
Quo vadis, STAE!
A rede nacional de TVs tem vindo a exibir um spot, ou seja uma publicidade emanada dos órgãos eleitorais que nos dá conta da aproximação das eleições gerais, presidenciais e provinciais.
Quer dizer, no spot, um casal vai a um restaurante onde põe-se a ler o menu providenciado:
A mulher reitera depois que queriam comer peixe com legumes. Ao invés da mensagem ser no sentido de apelar e educar ao cidadão para exercer seu exercício cívico-patriótico, trata de manipular os futuros votantes no sentido de votarem duma só formação política.
Para quem está atento ao context político moçambicano, com a entrada em cena do Movimento Democrático de Moçambique, a Frelimo exasperou enfadonhamente seus discursos desqualificadores da nova oposição que ameaça ser a segunda e quiça a maior força política em Moçambique.
Com uma oposição atípica 'a Frelimo, agora recrudesce seu descurso tentando colocar no mesmo saco o perfil político do MDM com o da Renamo, reduzindo quase a nada as suas reais chances de sucesso nos proximos pleitos eleitorais.
Nota-se ainda que prevalece a ideia neles de que os que saiem para abraçar o novo grande partido, MDM, são apenas membros e militantes da Renamo. A Frelimo pensa assim mas sabe que também há sangria do seu lado. São conhecidas as aderências vindas do partido dos camaradas no MDM.