Um dirigente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força política no país, acusou hoje a polícia de Manica, centro do país, de efetuar "detenções arbitrárias e intimidação" dos membros do partido.
"É preocupante a situação das detenções arbitrárias que estão a sofrer os membros do MDM e a celeridade da justiça para julgar e condená-los em tempo recorde. No caso de Catandica só foi preciso três dias, contra meses para resolução das nossas queixas", disse à agência Lusa Manuel de Sousa, delegado político provincial do partido em Manica.
Em Catandica, disse, um membro do MDM foi detido pela polícia na semana passada em virtude de ter hasteado uma bandeira do partido na sede da organização. O jovem foi condenado em multa pelo tribunal distrital e, depois, posto em liberdade.
Outro membro do partido foi preso em Matsinhe, distrito de Gondola, por ter manifestado simpatia com o MDM e colocado uma bandeira na sua residência, onde funciona a representação local do partido. O homem foi solto na quinta-feira, após reação do partido.
"Há
muita prisão arbitrária dos nossos membros. Foi preciso movimentar quadros nacionais
do partido e advogados para intervir e conseguir a soltura deles",
precisou Manuel de Sousa, lamentando o "teatro político", que, disse,
pode "minar a democracia".
Ainda segundo a fonte, o MDM continua a reivindicar a vandalização de 55 bandeiras em Manica, na sequência de uma campanha de retirada de símbolos de partidos desencadeada pela polícia municipal, que afetou apenas este partido.
Em maio de 2012, o MDM remeteu à Procuradoria de Manica uma queixa contra membros do Governo que ordenaram a destruição dos seus símbolos. O caso ainda não tem desfecho, apesar de repetidos "apelos" da organização sobre a "justiça".
O MDM indica que nos distritos de Gôndola, Sussundenga, Barue e Guro várias bandeiras foram saqueadas, sedes vandalizadas e seus membros espancados publicamente por içarem bandeiras nas residências, embora tenham pedido autorização às autoridades.
O partido denunciou que entre os agressores estarão chefes de polícia e administradores distritais.
Contudo, a polícia nega as acusações do MDM, alegando estar a cumprir zelosamente a sua missão de manter a ordem e tranquilidade pública, e denuncia o "protagonismo político" por parte daquele partido parlamentar.
"Não é verdade que a polícia esteja a perseguir e a intimidar membros de partidos políticos em Manica", afirmou Bermiro Mutadiua, porta-voz da polícia em Manica.
AYAC // MLL
Lusa – 21.03.2013
Ainda segundo a fonte, o MDM continua a reivindicar a vandalização de 55 bandeiras em Manica, na sequência de uma campanha de retirada de símbolos de partidos desencadeada pela polícia municipal, que afetou apenas este partido.
Em maio de 2012, o MDM remeteu à Procuradoria de Manica uma queixa contra membros do Governo que ordenaram a destruição dos seus símbolos. O caso ainda não tem desfecho, apesar de repetidos "apelos" da organização sobre a "justiça".
O MDM indica que nos distritos de Gôndola, Sussundenga, Barue e Guro várias bandeiras foram saqueadas, sedes vandalizadas e seus membros espancados publicamente por içarem bandeiras nas residências, embora tenham pedido autorização às autoridades.
O partido denunciou que entre os agressores estarão chefes de polícia e administradores distritais.
Contudo, a polícia nega as acusações do MDM, alegando estar a cumprir zelosamente a sua missão de manter a ordem e tranquilidade pública, e denuncia o "protagonismo político" por parte daquele partido parlamentar.
"Não é verdade que a polícia esteja a perseguir e a intimidar membros de partidos políticos em Manica", afirmou Bermiro Mutadiua, porta-voz da polícia em Manica.
AYAC // MLL
Lusa – 21.03.2013
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