O
conselheiro de Estado de Moçambique, indicado pela Renamo, oposição, António
Muchanga, considerou que a mudança do regime no país "só pode acontecer a
tiro", mas assegurou que o principal partido da oposição não voltará à
guerra.
Citado hoje pelo semanário Canal de Moçambique, António Muchanga criticou a gestão governativa do país, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de não permitir que a alternância política seja feita por via de eleições.
"O que o país precisa é mudar este tipo de governantes que nós temos neste momento. Isso faz-se de duas ou três maneiras. A primeira maneira recomendável é a democrática. Mas, como eles até têm capacidade de roubar votos, eu penso que se tem que usar outro mecanismo: forçar o Governo a sair. Se não é com manifestações que seja a tiro. A verdade é que eles têm que sair", disse António Muchanga.
Citado hoje pelo semanário Canal de Moçambique, António Muchanga criticou a gestão governativa do país, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de não permitir que a alternância política seja feita por via de eleições.
"O que o país precisa é mudar este tipo de governantes que nós temos neste momento. Isso faz-se de duas ou três maneiras. A primeira maneira recomendável é a democrática. Mas, como eles até têm capacidade de roubar votos, eu penso que se tem que usar outro mecanismo: forçar o Governo a sair. Se não é com manifestações que seja a tiro. A verdade é que eles têm que sair", disse António Muchanga.
O
ex-deputado pela bancada parlamentar da Resistência Nacional Moçambicana
(Renamo) afirmou que o partido não pretende voltar à guerra, mas garantiu que,
"nos próximos dias", os moçambicanos vão ter "uma Renamo forte,
responsável e comprometida com o povo".
"Isso significa, por exemplo, que a Renamo não vai às eleições. Então, a Renamo tem que materializar o seu plano de impedir que haja eleições. Essa coisa de a Renamo não participar nas eleições tem que ser traduzida em travar que haja eleições, ou seja, mudar aquele discurso de que ´enquanto o cão ladra, a caravana passa`. Agora, o suposto cão tem que conseguir travar os membros da caravana", referiu.
A Renamo tem ameaçado boicotar as eleições gerais e autárquicas em Moçambique, por discordar da lei eleitoral recentemente aprovada no Parlamento, considerando que não cria condições de integridade do processo eleitoral.
Lusa – 20.03.2013
"Isso significa, por exemplo, que a Renamo não vai às eleições. Então, a Renamo tem que materializar o seu plano de impedir que haja eleições. Essa coisa de a Renamo não participar nas eleições tem que ser traduzida em travar que haja eleições, ou seja, mudar aquele discurso de que ´enquanto o cão ladra, a caravana passa`. Agora, o suposto cão tem que conseguir travar os membros da caravana", referiu.
A Renamo tem ameaçado boicotar as eleições gerais e autárquicas em Moçambique, por discordar da lei eleitoral recentemente aprovada no Parlamento, considerando que não cria condições de integridade do processo eleitoral.
Lusa – 20.03.2013
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