O governo do Malawi e a Companhia mineira Vale Moçambique assinaram esta segunda-feira em Lilongwe um Memorando de Entendimento para construção de uma linha férrea para o escoamento do carvão de Moatize, em Tete até ao Porto de Nacala.
O acto foi testemunhado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações Paulo Zucula.
A ferrovia, avaliada em dois biliões de dólares, deverá passar pelo território malawiano, e o projeto visa fundamentalmente servir de alternativa para o escoamento do carvão mineral de Moatize, considerada uma das maiores reservas do Mundo.
A ferrovia, avaliada em dois biliões de dólares, deverá passar pelo território malawiano, e o projeto visa fundamentalmente servir de alternativa para o escoamento do carvão mineral de Moatize, considerada uma das maiores reservas do Mundo.
Nota: O que se passou com o Malawi? Será que se esqueceu da questão do rio Zambeze?
Para o Director-Geral da Vale Moçambique, Galib Chaim a assinatura do Memorando de Entendimento com o Malawi constitui o ponto de partida para um conjunto de ações subsequentes para a construção da linha férrea de Moatize até ao Porto de Nacala, visando dar resposta a logística de escoamento do carvão.
Cerca de novecentos quilómetros separam a vila mineira de Moatize, em Tete até ao Porto de Nacala, província de Nampula.
A Vale Moçambique deverá iniciar no segundo semestre deste ano a exportação do carvão mineral através do porto da Beira, cuja terminal esta neste momento em construção.
A ideia é iniciar com a exportação de um milhão e quinhentas mil toneladas de carvão, com perspetiva de crescimento até 2013.
O carvão de Moatize deverá ser exportado para Brasil, Europa, China, Índia e Japão, considerados como potenciais mercados.
O sector do carvão poderá passar nos próximos anos a responder por até dez por cento do Produto Interno Bruto.
RM – 19.04.2011
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