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VOA News: África

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sérgio Vieira com saudades das aldeias comunais


Com a devida vénia, vai o artigo do “Canal de Moçambique”

Criadas pela Frelimo após a Independência De acordo com o coronel, se as aldeias não tivessem sido queimadas, teriam sido o melhor modelo para urbanizar o País


Tete (Canalmoz) – O coronel na reserva e presidente do Conselho de Administração do Gabinete do Plano do Zambeze (GPZ), Sérgio Vieira, afirmou, ontem, aqui na cidade de Tete, que o desaparecimento das Aldeias Comunais criadas pelo partido Frelimo logo após a independência nacional, em 1975, não se deveu ao fracasso do projecto, mas, sim, à destruição sistemática de que foram alvo. O projecto acabou por ser abandonado. A forte oposição popular que mereceu é tida como uma das causas da sangrenta guerra civil de 16 anos que só viria a terminar com o Acordo de Paz em Roma, em 1992.
“As aldeias comunais foram objecto de destruição sistemática”, disse o coronel Vieira e acrescentou: “fomos assistindo essas aldeias a serem queimas brutalmente”, numa alusão implícita à Renamo, que moveu durante 16 anos uma guerra civil, opondo-se às políticas adoptadas pela Frelimo, após a independência nacional.
Sérgio Vieira continua a considerar o modelo de Aldeias Comunais como o melhor e mais apropriado para urbanizar as comunidades. Criticou, na esteira da defesa das aldeias comunais, a actual urbanização em curso no país, considerando-a de “desorganizada”.
“Tirando os casos de reassentamentos , devo entender que actualmente a urbanização do país está sendo feita de forma desorganizada”, afirmou o ex-parlamentar do partido Frelimo, pelo circulo de Tete.

“Não acredito que o campo seja mais pobre que a cidade”

Sérgio Vieira negou, por outro lado, assumir que as zonas rurais do país são mais pobres do que as zonas urbanas.
“Não concordo com os que dizem que a maior pobreza está nas zonas rurais do que nas zonas urbanas”, disse. Justificaria que “pela experiência que tenho, nas zonas rurais não encontramos pessoas a vasculhar latas de lixo para se alimentar, muito menos pessoas a dormirem ao relento por falta de abrigo”.
O presidente do Conselho de Administração do GPZ fez estas afirmações quando interveio a propósito do tema “Dispersão da População, um obstáculo ao desenvolvimento”, apresentado pelo arquitecto Albino Mazembe, docente da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, durante a Reunião Nacional de Desenvolvimento Rural.

(Eliseu Chiposse)

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