Angola e Moçambique empatam (0-0) em eliminatória do CHAN

Luanda, Angola (PANA) - Angola e Moçambique empataram este domingo por 0-0 em jogo disputado no estádio da Machava, na capital moçambicana, Maputo, para a primeira mão da última eliminatória da fase final do Campeonato Africano das Nações em futebol (CHAN) de 2014 na África do Sul.

A partida da segunda mão cujo vencedor qualificar-se-á para a fase final desta competição reservada a jogadores que evoluem nos campeonatos nacionais realiza-se a 31 de agosto corrente, no estádio de Ombaka, na cidade centro-costeira angolana de Benguela.

Até agora estão já apuradas 14 das 16 seleções que devem disputar o CHAN 2014, designadamente o Burkina Faso, o Burundi, o Congo, a Etiópia, o Gabão, o Gana, a Líbia, o Mali, Marrocos, a Mauritânia, a Nigéria, o Uganda, o Zimbabwe e o país organizador, África do Sul.

-0- PANA IZ 26ago2013

25 Agosto 2013 15:44:57

Policia moçambicana sem eira nem Beira

Localização e captura de gangs sequestradoras na cidade de Maputo

A Polícia da República de Moçambique ao nível da cidade de Maputo, reconheceu publicamente ontem, em conferência de imprensa, que neste momento não existem quaisquer pistas relevantes que possam levar os homens da lei e ordem a identificar claramente e deter os membros de gangs criminosas que semana passada, na cidade de Maputo, promoveram mais dois sequestros de empresários de origem asiática.

Segundo disse o porta-voz da PRM a nível da cidade de Maputo, Orlando Modumane, até então, continuam os trabalhos para neutralizar os criminosos. Disse ainda Modumane que as autoridades policiais não irão descansar enquanto não localizarem os grupos e encaminhá-los aos calabouços.

Questionado pelos jornalistas nesta segunda feira, sobre os contornos do regresso destas acções criminosas que, nalgum momento, pareceram estar controlados, Modumane tentou negar que seja verdade o regresso dos sequestros. Mas depois reconheceu que efectivamente está difícil manter um controlo efectivo em relação a estas práticas criminosas.

Refira-se que a onda de raptos voltou a abalar Maputo, quando dois comerciantes foram levados para parte incerta por indivíduos empunhando armas, e que até agora estão em parte incerta.

DIÁRIO DO PAÍS – 20.08.2013

Standard & Poor baixa "perspetiva" da economia moçambicana de estável para negativo

A agência de notações Standard & Poor (S&P) reduziu a "perspetiva" da economia moçambicana de estável para negativO, face ao aumento do défice da conta corrente, e admite reduzir ainda a classificação do país nos próximos anos.

Citada pelo diário eletrónico MediaFax na sua edição de hoje, a S&P refere que chegou a esta conclusão depois de constatar que o défice da conta corrente em Moçambique é muito mais alto do que anteriormente se pensava.

"Aquela agência refere que a perspetiva negativa reflete a possibilidade de vir a reduzir ainda mais a classificação dentro dos próximos anos, caso os progressos nos grandes investimentos reduzam, caso os projetos pareçam insuficientes para gerar o crescimento necessário para reduzir o défice fiscal e externo ou ainda caso haja um aumento na dívida externa a título comercial para projetos do setor público", afirma a publicação.

Na semana passada, o parlamento moçambicano aprovou uma proposta de revisão do Orçamento do Estado (OE) de 2013, com a necessidade de enfrentar o impacto das inundações do início deste ano, bem como as despesas decorrentes do reassentamento de população, devido à implementação de projetos de infraestruturas, e as das eleições autárquicas de 20 de novembro, entre outras.

Com a aprovação da revisão, a despesa total do OE moçambicano de 2013 é fixada em cerca de 4,5 mil milhões de euros, contra 4,4 mil milhões de euros do gasto autorizado no orçamento aprovado no ano passado.

Na sexta-feira, a Autoridade Tributária de Moçambique anunciou o cumprimento de 56,2 por cento do Retificativo de 2013, correspondente a 1,7 mil milhões de euros de encaixe fiscal já canalizados para a Conta Única do Tesouro.

O presidente desta instituição governamental, Rosário Fernandes, garantiu que, antes da aprovação do orçamento retificativo, em julho, a sua instituição conseguiu ultrapassar a meta das receitas estabelecida para aquele mês.

Segundo o presidente da Autoridade Tributária de Moçambique, "em termos cumulativos, de 01 de janeiro a 31 de julho de 2013, a meta da Lei Orçamental foi cumprida rigorosamente em 102,93 por cento".

MMT // MLL

Lusa – 19.08.2013