CC invalida eleições no Gurúè e Daviz Simango reage com promessa
O Presidente do Partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango,
já reagiu ao acórdão do Conselho Constitucional (CC), que anula as
eleições no município de Gurué, norte da Zambézia. Falando ao «Diário
da Zambézia» no final da manhã desta quinta-feira, Simango mostrou-se
visivelmente satisfeito, porque segundo ele, o MDM fez o seu trabalho de
casa e conseguiu a tempo denunciar as irregularidades do município do
Gurué. Por um lado, o presidente do MDM considera que a nível do CC
houve esforço de tentar trazer alguma confiança diante dos partidos,
algo que ele considera de positivo para o país.
Num outro desenvolvimento, aquele líder partidário explicou também
que o seu partido pretende que os casos de irregularidades reportados e
denunciados não só em Gurué bem como nos outros municípios tenham um
desfecho, para que cidadãos que se envolvem nessas irregularidades, não
possam repetir e prejudicar um processo de vida dos moçambicanos e fazer
com que os órgãos eleitorais não tenham credibilidade.
Estes pronunciamentos do presidente do MDM, vem a propósito da
decisão que o Conselho Constitucional tomou em invalidar os resultados
das eleições de 20 de Novembro último no município do Gurué, resultados
estes, que o Secretariado Técnico Eleitoral ao nível de Gurué, havia
dado vitória ao candidato da Frelimo Jahanguir Hussein, mas que nunca agradaram quer o MDM assim como a população de Gurué que se sentia roubada. “Estaremos em Gurué para ganhar” O
Presidente do MDM não tem dúvidas que "de um para um", a Frelimo não
está preparada para o embate, dai que, promete estar em Gurué com toda
sua máquina e com o objectivo previamente definido (ganhar eleições e
dar a César o que é de César). Segundo Daviz Simango, o seu partido
estará no município de Gurué na sua máxima força e com o objectivo de
ganhar estas eleições anuladas e bem anuladas pelo CC.
“A FIR deve deixar as pessoas votarem”, apela
Presidente do MDM Em quase todas eleições, há um grande inimigo que
sempre se coloca enfrente, as Forças de Intervenção Rápida (FIR) que tem
o hábito de lançar gás lacrimogéneo para como forma de intimidar o
eleitor.