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VOA News: África

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Mercado regional da SADC


Legalização do ilegal
- Afirmam empresários da Zambézia

Empresários da cidade de Quelimane, província da Zambézia, afirmam que a entrada em vigor do mercado regional da SADC, no próximo ano, será a "legalização do que actualmente é ilegal", porque segundo eles, mesmo sem a abertura deste mercado produtos há que são comercializados por empresários estrangeiros sem a devida autorização do governo do nosso país. Ashraf Kassam, Sócio – Gerente da Galeria Ducal, afirmou que algumas províncias do país, senão a maioria, "não estão preparadas para esta fase de competitividade que se vai entrar, tendo em conta que maior parte dos produtos aqui comercializados são importados, não tendo nenhum nível de produção para competições desta natureza. O nosso interlocutor, avança o défice de produção, pelo facto do empresariado local ser pura e simplesmente consumidor em todos os moldes de comercialização. Para ele, quando se fala de abertura da livre circulação de mercadorias e outros bens comerciais, há toda uma necessidade de se ter muita atenção, partindo pelo princípio de se reparar naquele que é o nível de produção nacional e "só veja, mesmo agora a nossa província quase que não exporta nada, com a excepção de madeira nada está indo para além das nossas portas, pelo que nisso de mercado regional seremos nulos, assistiremos o jogo pela bancada, porque pelo sim ou pelo não continuarmos a importar como acontece na actualidade, só desta vez com a diferença da legalização daquilo que na actualidade é ilegal" – disse.
Segundo Ashraf Kassam, para todos os efeitos há toda uma necessidade de uma boa e melhor preparação por parte de todos os intervenientes da área, caso contrário, o nosso mercado poderá estar inundado mais do que está de produtos dos países vizinhos. A nossa fonte, avança como exemplo o estágio actual em que se encontra o mercado nacional alagado de produtos estrangeiros, que entram para o país sem o devido controlo.
Para todos os efeitos, a fonte avança a hipótese de serem capitalizados os empresários nacionais, mesmo reconhecendo que o governo está desprovido de meios, para que o nosso empresariado possa entrar em pé de igualdade com os outros empresários da região.
Ashraf Kassam disse ainda que o governo não tem meios suficientes para estagnar a avalanche de produtos estrangeiros que cobrem maior parte do mercado nacional.
O outro receio do empresariado da Zambézia, tem haver com o equilíbrio capital dos mesmos, porque segundo disseram, eles não têm capacidades financeiras para uma venda de alta competitividade como está, onde vão participar grandes referências da área da região, mas mesmo assim eles abrem o espaço ansioso em ver o que é de novo virá para os seus cofres com a abertura do tal mercado.
Fonte: DIÁRIO DA ZAMBÉZIA





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