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terça-feira, 7 de agosto de 2007

Removidos 60 obuses numa sucata da Matola

PELO menos 60 obuses de armas de grande calibre, tipo morteiro B11 e B40, que se encontravam num armazém ligado a uma empresa de venda de ferro velho, foram removidos ontem pelas equipas das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e guardados em local próprio para hoje serem destruídos no distrito da Moamba, província do Maputo.
Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional (MDN), Joaquim Mataruca, trata-se de obuses não deflagrados que se encontram em avançado estado de obsolescência e que se supõe que tenham ido parar naquele local trazidos de fora da província do Maputo.
Ele acrescentou que estes artefactos de guerra não fazem parte daqueles que se espalharam por alguns bairros dos municípios de Maputo e Matola em consequência das últimas explosões do paiol de Mahlazine, que vitimaram mais de quinhentas pessoas.
Tal como revelou, a descoberta destes obuses foi possível graças à intervenção do actual proprietário do referido armazém e de um cidadão que, cientes do perigo que aquele material representava para os residentes do bairro e das redondezas, trataram de informar às autoridades competentes que, de seguida, tomaram as diligências necessárias para a remoção daquele material explosivo.
Mataruca disse que ainda não haviam dados sobre como é que os explosivos teriam ido parar naquela empresa e para que fins seriam aplicados, mas revelou que já estão em curso investigações para se esclarecer o problema e, para efeito, as autoridades militares já estavam a trabalhar com algumas pessoas que poderão ajudar a esclarecer o caso.
De acordo com o porta-voz do MDN, outros oito obuses, que também ainda não haviam deflagrado, invólucros e alguns estilhaços de material de guerra foram descobertos e removidos nas instalações do Porto de Maputo, para onde foram vendidos como material de sucata.
Para ele, estes materiais são levados para aqueles locais por pessoas que não têm a dimensão do perigo a que ficam expostas ao manusear de qualquer maneira explosivos, por um lado, e, por outro, por pessoas que mesmo cientes do risco que correm são movidas pela necessidade de colher algum benefício financeiro com a venda.
Fonte: Notícias

1 comentário:

  1. Afinal onde e' que o MDN vai com este assunto de engenhos explosivos. Eu acho que ela deve, nao so' palavra aos cidadaos que vivem em Maputo, como tambem o devido reparo pelas perdas que estes artefactos vao causando. Ja' la' foram 3 incidentes, nao ouvi nada de muito concreto sobre compensac'oes. E mais, com esta descoberta de cerca de 60 obuses fora de um lugar acondicionado proprio das FADM levanta muita suspeita sobre a seriedade da governacao da Frelimo no tocante a gestao das armas e sobre a manutensao de faliliar do Presidente a dirigir um Ministerio sem qualificacoes para tal mas por favoritismos e familiaridade. Mas afinal que sinal lanc;am para no's ca' a vos assistir? Ele, Ministro da Defesa, devia considerar o seu lugar...

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