"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,

VOA News: África

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Um reticente 'stand' do PR nos coloca na mo' de baixo no assunto da CB, por enquanto...

O MIRADOUR(O)NLINE pode perceber que o Presidente da República, Armando Guebuza, garante que estão criadas as condições para a conclusão da transmissão das acções da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB ) para Portugal, no prazo previsto de 31 de Dezembro deste ano.

AG considera que a reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa para Moçambique vai imprimir maior robustez à economia moçambicana.
Em mensagem por ocasião da passagem, amanhã, do primeiro aniversário da reversão de HCB para Moçambique, Guebuza salienta que Cahora Bassa, sob controlo de Moçambique vai significar mais postos de trabalho, mais escolas, mais fontes de água e mais hospitais.
AG aponta que através de um processo de consulta internacional lançado pelo governo, em Fevereiro deste ano, foi seleccionado o Consórcio Calyon/BPI para a estruturação e montagem do financiamento da reversão do empreendimento dentro dos prazos previstos.
Este consórcio já comunicou ao governo moçambicano a sua decisão de disponibilizar o montante a ser pago a Portugal até Dezembro próximo, no valor de setecentos milhões de dólares.
30.10.2007

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Entra em vigor a nova Lei do Trabalho, hoje

Entra hoje em vigor, a nova Lei do Trabalho aprovada pela Assembleia da República (AR) no pretério mês de Agosto e que se acredita irá melhorar as relações entre os trabalhadores, empregadores e o Governo, bem como estimular investimentos.

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que por uma nota de Imprensa distribuída ontem e assinada pela Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, indica que a Lei nº 23/2007, de 1 de Agosto, é um instrumento normativo que fixa direitos e deveres, garante a segurança no emprego, veda o despedimento sem justa causa, proíbe o "lok-out", consagra o direito à actividade sindical, à greve, à segurança social, à justa remuneração, ao descanso, às férias, protege a dignidade do trabalhador, a maternidade e paternidade, dentre outros. Consagra ainda, dentre outros direitos, os regimes da reforma, o estágio pré-profissional, atribuindo benefícios fiscais a todos os empregadores que contribuam para que os estudantes finalistas acumulem experiências e, ainda, a motivação de associação de diversas empresas para instalarem e manterem em funcionamento unidades sanitárias privadas, tendo em vista a melhoria das condições de assistência sanitária aos seus trabalhadores.
No âmbito dos conflitos laborais, a Lei do Trabalho cria o regime extra-judicial não só para a resolução célere dos mesmos, como também para se descongestionar as secções laborais nos Tribunais Judiciais. "Apelamos para que prevaleça o espírito de diálogo e de entendimento mútuo, no âmbito das relações laborais, a começar ao proceder-se à elaboração da legislação complementar da Lei que está a entrar em vigor", lê-se numa das passagens do comunicado.

Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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Holanda insurge-se contra uma eventual ida de Mugabe a cimeira afro-europeia em Lisboa

A HOLANDA manifestou-se, ontem, contra a presença do presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, na II cimeira África-Europa, prevista para 8 e 9 de Dezembro em Lisboa, juntando a sua voz às do Reino Unido, República Checa, Suécia e Finlândia.
O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que "não é de todo desejável que Mugabe esteja presente na cimeira", disse à AFP o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros holandês, Bart Rijs.

"Já falámos com (as autoridades de) Portugal que assegura a presidência da União, para que se encontre uma solução. Se se confirmar a presença de um representante do Zimbabwe, então a União Europeia deve abordar longamente a questão da situação dos direitos humanos nesse país", afirmou o porta-voz de Maxime Verhagen. Interrogado sobre um eventual boicote da Holanda no caso de Mugabe se deslocar a Lisboa, Bart Rijs escusou pronunciar-se, limitando-se a indicar que Haia analisará, então, essa situação. Na semana passada, em Lisboa, o primeiro-Ministro britânico, Gordon Brown, reafirmou que o Reino Unido não participará na cimeira África-Europa se Mugabe estiver presente na capital portuguesa."Não nos podemos sentar à mesma mesa que o Presidente Mugabe", afirmou, então, Brown, acusando o governo de Harare de violações aos direitos humanos, razão pela qual Londres "não pode caucionar um governo que age com brutalidade sobre a sua população".

A II Cimeira África-Europa – a primeira decorreu em 2000 no Cairo –, tem vindo a ser sucessivamente adiada desde Abril de 2003, depois de vários países europeus se recusarem a acolher Mugabe, devido às alegadas violações dos direitos humanos no Zimbabwe. Portugal, que preside à União Europeia até ao final deste ano, tem vincado a sua intenção de concretizar a cimeira, apesar da posição britânica. Se o Reino Unido se recusa a estar presente na Cimeira, no caso de Mugabe estar presente, o mesmo se passa com a República Checa, embora Finlândia e Suécia estejam dispostos a participar, mas não ao alto nível.

Entretanto, os chefes da diplomacia portuguesa e maliana defenderam ontem que a União Europeia e África devem aproveitar a Cimeira de Lisboa, para avançar para uma "nova parceria", pondo fim à "interrupção do diálogo" entre os dois blocos. As declarações de Luís Amado e do homólogo do Mali, Moktar Ouane, foram feitas no final de uma reunião na capital maliana, Bamako, primeiro ponto de passagem no périplo africano que o chefe da diplomacia portuguesa está a fazer no âmbito da preparação da cimeira África-Europa."Podem contar com o Mali para a União Europeia e para a Comunidade das Democracias", organização de cerca de 100 países, cuja presidência bienal passa do Mali para Portugal já em Dezembro, afirmou Moktar Ouane, após encontro com Amado.

O chefe da diplomacia maliana afirmou esperar que a partir da reunião de quarta-feira entre a Presidência do Conselho da União Europeia e alguns chefes de diplomacia africanos se "possa chegar à formulação de uma parceria estratégica entre os dois continentes". Isto, adiantou, numa altura em que está "interrompido o diálogo" bilateral, que "é necessário para o bem dos dois continentes e do mundo".

Fonte: NOTÍCIAS/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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Antes de deixar o Comando da PRM : Fugitivos tentaram libertar Anibalzinho

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que os quatro temíveis cadastrados que na última sexta-feira se escapuliram das celas do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo, pouco antes de deixarem aquelas instalações, tentaram, mas sem sucesso, serrar também as grades dos restantes compartimentos prisionais que funcionam no mesmo edifício de um piso, com a intenção de libertar os restantes indivíduos ali detidos.
Caso a operação tivesse resultado, um recluso a fugir dali seria Aníbal António dos Santos Júnior, vulgo Anibalzinho, líder da quadrilha que a 22 de Novembro de 2000 assassinou o jornalista Carlos Cardoso, e deixou inválido o seu motorista, Carlos Manjate.
Informações em nosso poder indicam que, quando Belmiro Justino, Manuel José, Luís dos Santos Samuel Tomás e Amálio Samuel Pinto, agora em parte incerta, conseguiram sair da cela onde se encontravam encarcerados, trataram de serrar as restantes grades das outras celas, com o intuito de libertar todos os detidos. Porque a operação se afigurava complexa, desistiram e abandonaram o edifício de um andar onde se localizam as celas, retirando-se de seguida das instalações do Comando sem que "ninguém se apercebesse".
Anibalzinho foi conduzido às celas do Comando da PRM após fugir duas vezes da cadeia de máxima segurança da Machava, vulgo BO. A este local, também têm sido conduzidos outros indivíduos tidos como perigosos. Entretanto, cinco agentes da Polícia foram já detidos em conexão com a fuga dos quatro cadastrados. A Polícia não revelou a identidade dos colegas ora detidos, indicando que a sua prisão preventiva permitirá investigar melhor o sucedido, bem como responsabilizar os seus autores.
O quinteto de polícias estava escalado para trabalhar naquela sexta-feira, tendo três deles faltado e dois comparecido no seu posto. Mesmo assim, o duo presente não foi capaz de se aperceber do movimento estranho que antecedeu a fuga, muito menos da fuga dos criminosos do comando. O assaltante Manuel José foi detido na posse de 12 armas de fogo, enquanto que os restantes foram neutralizados a protagonizar assaltos na via pública.

  

Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Presidente da Republica visita Alemanha

O MIRADOUR(O)NLINE pode informar que o presidente da República, Armando Guebuza, inicia amanhã uma visita de Estado à República Federal da Alemanha, a convite do seu homólogo daquele país europeu, Horsk Kohler. A deslocação, que se prolongará até segunda-feira, tem como objectivo o reforço das relações de amizade e de cooperação que unem o nosso país e a República Federal da Alemanha e a troca de impressões sobre questões da actualidade internacional de interesse mútuo.
Na Alemanha, o Presidente Guebuza vai escalar Berlim, onde participará no Fórum África, que terá lugar de 3 a 4 de Novembro, e manterá encontros com empresários alemães e a comunidade moçambicana residente naquela cidade.
O Chefe do Estado é acompanhado nesta visita pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Alcinda Abreu, Ministro da Educação e Cultura, Aires Aly, do Turismo, Fernando Sumbana e da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massinga, e por um grupo de empresários nacionais.

Fonte: NOTÍCIAS/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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Sob o fogo cruzado do Ocidente, as companhias aereas nao sao imunes dum Zimbabwe que vai do mal ao pior

Transportadora aérea britânica põe fim a carreira para Harare - Zimbabwe
O MIRADOUR(O)NLINE pode informar que a «British Airways» pôs termo aos voos que vinha efectuando entre Londres e Harare desde a assinatura dos acordos de Lancaster House em 1979 e que permitiram o país ascender à Independência internacionalmente reconhecida a 18 de Abril de 1980. Aquela companhia de aviação era a única transportadora de voos intercontinentais a operar com destino a Harare. Em 1989, um total de 18 transportadoras aéreas escalava o aeroporto da capital zimbabweana, mas gradualmente os passageiros, na maior parte turistas, foram deixando de visitar o Zimbabwe devido à situação de insegurança e à crise económica reinantes neste país. O último voo da «British Airways» para Harare foi efectuado no último domingo.
Entretanto, há notícias de que a transportadora etíope, «Ethiopian Airlines», tenciona pôr termo aos voos entre Adis Abeba e Harare a partir do dia 15 de Novembro por razões que se prendem com a crise económica que o Zimbabwe atravessa. O regime de Mugabe apelou à companhia de aviação etíope para reconsiderar a sua decisão como forma de colmatar o crescente isolamento do país.
A transportadora nacional zimbabweana, «Air Zimbabwe», não possui capacidade para assumir o controlo dos trajectos anteriormente preenchidos pela «British Airways» dado que possui apenas duas aeronaves de longo curso, uma das quais é periodicamente requisitada pela Presidência da República sempre que o chefe do regime de Harare efectua visitas ao estrangeiro.
A par desta caótica situação, a «Air Zimbabwe» corre o risco de vir a ser impedida de voar para países europeus caso não satisfaça os requisitos de uma auditoria efectuada pela ICAO nos dias 23 e 26 do corrente.
A retirada de transportadoras áreas que voavam com destino a Harare obriga os passageiros nacionais e estrangeiros a depender dos países vizinhos para voos intercontinentais.

Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE/ SW Radio Africa/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Transporte de obuses da Catembe para Boane: Perigo eminente na baía de Maputo

O TRANSPORTE de material militar obsoleto via marítima, do município da Catembe para o campo de destruição, no distrito de Boane, passando pelo centro da cidade de Maputo, pode terminar em tragédia. O facto é que o armamento bélico está sendo transportado no mesmo "ferry-boat" que leva consigo centenas de passageiros, pondo em perigo as suas vidas e não só, isto se se considerar que por qualquer motivo ele possa explodir, causando danos incalculáveis.

O MIRADOUR(O)NLINE pode perceber que iniciado há algumas semanas, o processo está ferido de graves irregularidades, uma vez que os carros das Forças Armadas de Moçambique (FADM), cumprem os horários normais, misturando-se com milhares de pessoas civis, que cruzam as pontes de Maputo e Catembe. Aliás, ontem, por causa do calor intenso que se fez sentir, muitas foram as pessoas que se viram obrigadas a deslocar-se de "ferry-boat" de um lado para o outro, juntamente com os camiões militares carregados de armamento obsoleto, a caminho da destruição. Era movimento típico aos fins-de-semana por causa dos banhistas.

Falando à nossa Reportagem, alguns utentes do "ferry-boat" não esconderam o seu medo e desagrado, lamentando não ter outra alternativa para se deslocarem, a não ser usar a mesma embarcação. No acto de transporte, algumas pessoas chegaram a esconder-se por detrás de tudo que julgavam ser seguro, isto para o caso de qualquer eventualidade, mesmo sabendo que o impacto com que já nos habituamos destes obuses quando explodem é devastador.

Entretanto, um dos responsáveis militar que comandava as operações de transporte do material de Catembe para Boane, via cidade de Maputo, disse que a operação iniciou há duas semanas, onde está a ser recolhido tudo que se afigure cansado no quartel da Catembe para a sua destruição. Não nos foi possível ouvir a posição do Ministério da Defesa quanto a este assunto, uma vez que o seu porta-voz, Joaquim Mataruca, estava com o telemóvel incomunicável.

PS: O PR, Armando Guebuza, tem a obrigacao constitucional de velar na seguranca e bem-estar dos mozambicanos. O que se pode perceber e' que ele nao olha nada disso e continua a manter o seu incompetente cunhado a frente do Ministerio da Defesa Nacional. Porque tanta arrogancia? Desculpa, mas nisto os mocambicanos nao lhe vao perdoar mesmo depois de deixares de ser PR. Esta' em frente dum governo perdula'rio que se vira apenas para o dinheiro facil.

Fonte: NOTÍCIAS/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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Beira: Escassez de meios afecta formação de professores em Inhamízua, Beira

O INSTITUTO de Formação de Professores de Inhamízua (IFPI), na  cidade da Beira, está  a enfrentar diversos problemas no seu funcionamento derivados da exiguidade de meios humanos e financeiros, situação que é agravada pela invasão pelos marginais e  alguns residentes locais do recinto daquele estabelecimento de formação profissional. 
 

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que tal situação resulta do facto de a vedação outrora existente estar completamente destruída requerendo, por isso, a sua substituição. Do rol das dificuldades também faz parte a falta de transporte e a fraca capacidade de abastecimento de água potável. Pedro José Mbiza, director daquela instituição vocacionada à formação de docentes, disse que apesar daquela situação, esforços estão a ser envidados no sentido de minorar os seus efeitos. A título de exemplo apontou o envolvimento dos futuros professores nas actividades agrícolas por forma a melhorar a sua dieta alimentar.

"Temos problemas de insuficiência de meios humanos e financeiros para o correcto funcionamento da instituição o que nos leva a empreendermos algumas actividades de angariação de receitas, como é o caso de aluguer de algumas salas e refeitório para casamentos, baptizados e outros"- disse.

 

Mbiza disse ainda que outras medidas tendentes a minimizar as dificuldades da falta de vedação e da escassez de água potável têm a ver com a aproximação da instituição junto da comunidade local, bem como a abertura de um furo, havendo já planos nesse sentido. "Temos mais de oito hectares de terrenos nos quais estão implantadas diversas infra-estruturas mas não temos capacidade humana para, por exemplo, mantermos a sua vigia para impedir que marginais e a população deixem de utilizar o recinto para práticas inadequadas que também perturbam o funcionamento da instituição, pois a rede de vedação está praticamente destruída"- explicou. Quanto à problemática de escassez de água, a fonte precisou que tal deve-se à fraca capacidade de abastecimento, o que dificulta o trabalho de limpeza das instalações, bem como para a rega de hortícolas e outros trabalhos afins.

 

O Instituto de Formação de Professores de Inhamízua funciona actualmente com 845 alunos do primeiro e segundo anos, nomeadamente da 10ª+1 e 10ª+2, para além de 438 de formação à distância parte dos quais será graduada ainda neste ano. ''Muitos destes professores estão empenhados na busca de soluções dos seus formandos"- disse. O director do Instituto de Formação de Professores de Inhamízua também disse que a instituição que dirige pretende alargar a sua área de produção escolar, nomeadamente na área agro-pecuária para não só variar a dieta alimentar dos futuros docentes como, também, gerar receitas para suprir algumas dificuldades com que  se debate. Citou a criação de gado bovino e suíno, galináceos e a produção de cereais sendo, por isso, necessário mais espaço. Neste momento já existem várias fruteiras sendo de destacar ateiras, papaieiras, abacateiros, limoeiros, laranjeiras, entre outras. 

 Fonte: NOTÍCIAS  M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Na cidade de Maputo: Criminosos evadem-se do Comando da Polícia

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que quatro perigosos cadastrados que se encontravam encarcerados nas celas do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo evadiram-se na última sexta-feira, segundo informou ontem Abílio Quive, porta-voz da corporação. Trata-se de Belmiro Justino, Manuel José, Luís dos Santos Samuel Tomás e Amálio Samuel Pinto, todos neste momento em parte incerta, estando as autoridades a desenvolver esforços no sentido de os recapturar.

 

A fuga, segundo a nossa fonte, teve lugar em plena luz do dia, supondo-se que, para lograrem os seus intentos, os gatunos terão se aproveitado da distração dos agentes que velam pela segurança do edifício onde se encontram as celas, e serrado as grades, bem como transposto o muro de vedação do Comando.

Abílio Quive explicou que no dia da fuga, três dos cinco polícias que deveriam ter estado a trabalhar não compareceram ao serviço, estando a corporação a investigar uma eventual conivências deles. A investigação abrange dois outros polícias que se encontravam no local de trabalho, mas que nada viram.

O nosso interlocutor não detalhou se os criminosos em fuga fazem parte ou não da mesma quadrilha de assaltantes, tendo apontado que Manuel José fora detido após ser encontrado na posse de 12 armas de fogo, enquanto que os restantes foram capturados a protagonizar assaltos na via pública.

A Polícia não explicou a quanto tempo os fugitivos se encontravam encarcerados naquelas celas, tidas como de máxima segurança. Aliás, no mesmo edifício está detido Aníbal dos Santos Júnior (Anibalzinho), perigoso cadastrado e responsável pelo esquadrão que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, em Novembro de 2000.

 Fonte: NOTÍCIAS/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Setecentos milhões de dólares prometem levar Moçambique à vanguarda na produção de biocombustíveis em África


O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que o investimento comprometido em projectos de produção de biocombustíveis em Moçambique ascende já a 700 milhões de dólares que prometem colocar o país na vanguarda da produção de energia "limpa" em África.
A estratégia governamental de aumentar a produção de combustíveis de origem vegetal vinha sendo pontuada por vários anúncios de investimentos de pequena e média dimensão, mas vai ganhando agora outra expressão, depois de a brasileira Petrobras e a italiana Eni terem anunciado estar em conversações de lançar projectos em Moçambique, e de, já este mês, ter sido formalizado o contrato de investimento da Central African Mining and Exploration Company (CAMEC) no sector.
A CAMEC, historicamente ligada à exploração mineira e comercialização de produtos agrícolas em África, compromete-se a investir nos próximos anos 510 milhões de dólares na produção de 120 milhões de litros de etanol a partir de cana-de-açúcar, no distrito de Massingir, província de Gaza, além de electricidade para consumo local.
O projecto prevê um plantio total de 30 mil hectares, o emprego de cerca de sete mil pessoas e um rendimento anual de 40 milhões de dólares, a partir do arranque, em 2010.
A aposta nos biocombustíveis é global e particularmente atraente nos países africanos, que regra geral têm solos férteis dispononíveis em abundância, condições climáticas adequadas à plantação da generalidade das matérias-primas mais ricas em óleos de qualidade, além de mão-de-obra barata e em grande quantidade.
Moçambique vai colhendo os frutos da estabilidade política e posição favorável - em comparação com os países africanos - nos índices de governação, que há fizeram com que caísse nas boas graças das instituições internacionais de apoio ao desenvolvimento, dos doadores e dos investidores.
Mahomed Rafique, director do Centro de Promoção de Investimentos, afirmava na semana passada que o investimento estrangeiro no país deverá atingir este ano 9 mil milhões de dólares, pulverizando as anteriores marcas de 2005 (1.200 milhões de dólares) e 2006 (1.100 milhões).
A sustentar este crescimento, adiantava, está o projecto da refinaria de Nacala (5.000 milhões de dólares), o projecto da CAMEC (510 milhões) e ainda "dois outros grandes projectos em análise", que não especificou.
No sector dos biocombustíveis aguarda-se que a italiana Eni e a congénere Petrobras detalhem o acordo de parceria anunciado em Março deste ano para a produção de etanol e biodiesel em Moçambique, depois de em Angola, o outro "alvo" africano então definido, já terem sido apresentados pormenores de um primeiro projecto.
Recentemente, foi notado em diversos meios de comunicação locais a passagem por Maputo do director da Petrobras para os mercados internacionais, Nestor Cerveró, para reuniões de trabalho com o ministro da Energia moçambicano.
O Brasil, que ombreia com os Estados Unidos na liderança na produção mundial de etanol, tem vindo a posicionar-se como parceiro privilegiado de Moçambique, a nível público e privado e o acolhimento do executivo moçambicano tem sido total.
Aliás, o ponto alto da visita que em Setembro o presidente Armando Guebuza fez ao Brasil foi um acordo de cooperação bilateral na área dos biocombustíveis, prevendo intercâmbio técnico, formação de profissionais moçambicanos no sector e apoio brasileiro a programas de comercialização e uso de etanol e biodiesel no país africano.
Os dois países acordaram ainda a criação de um grupo de trabalho, com representantes de ambos os governos, que até Março do próximo ano vai trazer à luz do dia um relatório sobre as condições para produção de biocombustíveis em Moçambique, usando o chamado "modelo brasileiro" - que está centrado no cultivo intensivo de versões geneticamente melhoradas de cana-de-açúcar, com altos índices de produtividade, por oposição ao norte-americano, que aposta no milho.
Um anterior estudo sobre o potencial dos biocombustíveis em Moçambique, encomendado pelo governo à consultora norte-americana Ecoenergy, sugeria que a jatrofa (pinhão-manso), rícino, palmeira africana e cocos cultivados no país reúnem condições para produção de biodiesel.

Cana-de-açúcar, milho e mandioca podem ser utilizados para a produção de etanol, concluía o mesmo estudo.

Estima-se que o país tenha capacidade para produzir perto de 40 milhões de litros de biodiesel anualmente, além de 21 milhões de litros de etanol, numa área de perto de cinco milhões de hectares.
Para definir uma estratégia global para o desenvolvimento deste sector - estabelecendo prioridades em relação a regiões de plantio, matérias-primas, tecnologias, mercados - o governo está a ultimar um plano de desenvolvimento, que, segundo afirmou recentemente o ministro da Energia, Salvador Namburete, será apresentado até final deste ano.
A promoção deste sector é vista não só como um instrumento de captação de investimento e estímulo do crescimento económico, de levar o desenvolvimento a zonas carenciadas do país, como também para diminuir a dependência do país em relação aos combustíveis fósseis, na importação dos quais são gastos anualmente perto de 170 milhões de dólares.
Para apoiar Moçambique a aumentar a independência energética através dos combustíveis de origem vegetal, a cooperação da Suécia tem desde Maio deste ano no terreno técnicos a ajudar ao desenvolvimento de projectos, graças a um memorando de entendimento bilateral.
Até ao anúncio do investimento da CAMEC, o principal projecto de produção de biocombustíveis conhecido no país era o da petrolífera estatal Petromoc e da cooperativa agrícola Cofamosa, no valor de perto de 125 milhões de dólares.
Este prevê a criação de uma destilaria de etanol no distrito da Moamba, onde, numa primeira fase, serão usados perto de 10 mil hectares no cultivo de cana-de-açúcar e, numa segunda fase, 29 mil.
Outro projecto está a ser promovido pelo próprio governo, prevendo um investimento de 14 milhões de dólares numa fábrica de etanol, a partir de cana-de-açúcar, na província de Maputo, para exportação para a União Europeia.
Já a Mozambique Biofuels Industries (MBI), de capitais sul-africanos, prevê investir perto de 18 milhões de dólares numa plantação de 500 mil hectares de oleaginosas, para produção de etanol, e um montante adicional na instalação de uma unidade de destilação.
Mais recentemente, a canadiana Energem Resources anunciou que vai investir até 5,5 milhões de dólares na produção de biodiesel a partir de pinhão-manso, numa área de cinco mil hectares, que em "velocidade de cruzeiro do projecto" deverá ascender a 60 mil hectares.
Fonte: Macauhub/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII



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Com Cahora Bassa nada mudou e já lá vai um ano de acordo

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que Portugal ainda não recebeu a indemnização e mantém a mesma administração maioritariamente portuguesa. Um ano após o acordo para a reversão para Moçambique da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) continua quase tudo na mesma: Portugal ainda não recebeu a indemnização e, em consequência, a HCB mantém a mesma administração maioritariamente portuguesa.
A 26 de Outubro de 2006 era anunciado que Portugal e Moçambique tinham acordado na reversão da HCB e cinco dias depois, em Maputo, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, José Sócrates, assinavam um memorando de entendimento.
No acordo era fixado o pagamento por Moçambique até Dezembro de 2007 de 950 milhões de dólares (660,7 milhões de euros) pela totalidade da dívida da HCB a Portugal, resultante da construção, manutenção e reconstrução do projecto, devido à guerra civil dos 16 anos entre a FRELIMO e a RENAMO.
O valor foi alcançado após negociações em torno de uma dívida inicialmente estimada em 2,3 mil milhões de dólares, que incluía a edificação, administração e reabilitação da hidroeléctrica.
No momento da celebração do acordo, Moçambique desembolsou 250 milhões de dólares (174 milhões de euros) pelo negócio, ficando por amortizar os restantes 700 milhões de dólares (487 milhões de euros) a Portugal pela compra de 67 por cento do capital da HCB.
Meses mais tarde foi anunciado que o pagamento do remanescente em dívida iria ser assegurado por um consórcio bancário composto pelos bancos francês Calyon e o português BPI, vencedores de um concurso público aberto pelo governo moçambicano.
O Calyon, que faz parte do Grupo Crédit Agricole, e o BPI, já com forte presença em Moçambique através da participação de 30 por cento no BCI Fomento, comprometerem-se a iniciar de imediato os trabalhos de estruturação e montagem da operação `com vista ao cumprimento dos prazos previstos, que prevêem a utilização dos fundos até ao final de Dezembro de 2007´.
O ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, manifestou recentemente a intenção de Moçambique em saldar ainda este ano a totalidade da dívida a Portugal, apesar de o acordo prever a possibilidade de o prazo ser estendido a Janeiro de 2008.
No limite, o Estado moçambicano pode pedir uma prorrogação de seis meses do pagamento da última `tranche´ pagamento por 6 meses, pagando metade no momento em que faz o pedido, e o restante até Junho de 2008.
`Cahora Bassa vai ficar com os moçambicanos e falta pouco. Nós temos o compromisso de pagar ao governo português até o dia 31 de Dezembro deste ano e esta dívida será quitada em breve´, garantiu.
Permanecem, no entanto, por apurar os termos em que se processará a assumpção da dívida por parte do consórcio bancário, nomeadamente a garantia que será prestada pelo Estado moçambicano para a formalização do negócio.
O ministro moçambicano da Energia veio recentemente especificar que a venda de energia de Cahora Bassa servirá como garantia do negócio, afastando o cenário de o consórcio se tornar accionista do empreendimento.
`O consórcio não vai tornar-se accionista (....). O que é dado aos bancos, como garantia, são os contratos de venda de energia aos seus clientes, como a Electricidade de Moçambique, a África do Sul e o Zimbabué, que se traduzem em acordos financeiros que vão entrar em vigor em breve´, referiu.
Actualmente, a HCB fornece energia à África do Sul e ao Zimbabué, havendo negociações para alargar a rede ao também vizinho Malaui e a capacidade da barragem suscita o interesse em várias partes do Mundo.
Os bancos envolvidos na operação nunca se chegaram a pronunciar sobre o assunto, nomeadamente se consideram a participação nas receitas de venda de energia, uma caução necessariamente volátil, como garantia bastante para efectivar o negócio.
Quanto ao prazo para amortização da dívida, o governante adiantou apenas que foi calculado de forma a que a HCB `não tenha apertos´ e possa financiar o seu funcionamento e o plano de investimentos para programas sociais.
O acordo assinado há um ano prevê que, no final da operação, Moçambique fique com 85 por cento das acções da HCB barragem, bem como com a sua gestão efectiva, reduzindo Portugal a sua participação para 15 por cento..
Moçambique controla actualmente 18 por cento do empreendimento e Portugal com 82 por cento.
Actualmente, a HCB é presidida pelo português Joaquim da Silva Correia, tendo Portugal nomeado ainda os seguintes administradores: Rogério Martins Dias Beatriz, Francisco Coelho da Rocha e Silva, João Nuno Palma e Fernando Marques da Costa.
Paulo Muchanga, ex-ministro dos Transportes e Comunicações, Gildo Simbunde, ex-administrador da empresa pública Electricidade de Moçambique, Manuel Tomé, líder da bancada parlamentar da FRELIMO, e Octávio Mutemba representam Moçambique na estrutura actual de nove administradores da HCB.
Com o pagamento por Moçambique do remanescente da dívida, Portugal ficará com dois administradores, em nove, nomeando igualmente o presidente da mesa da Assembleia-Geral e a Comissão de Fiscalização, durante quatro anos.
Após esse período, se Portugal mantiver a posição de 15 por cento do capital, continuará a ter dois administradores e, se a reduzir para 10 por cento, permanecerá um administrador.
Em aberto está também a possibilidade de o governo moçambicano vender a pequenos investidores parte dos 85 por cento das acções com que ficará em resultado do negócio, cenário em que a emissão pública de acções ficaria a cargo da Bolsa de Valores de Moçambique. 
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Deficiente inspecção de medicamentos

Em todo Moçambique, excepto Maputo

 

"As províncias não tem serviços de inspecção de medicamentos por falta de recursos humanos. Apenas temos inspecção de saúde em Maputo" - ministro da Saúde, Dr. Paulo Ivo Garrido
O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que actualmente a Inspecção Nacional de Saúde, órgão vocacionado para inspeccionar e controlar a entrada, saída, e até a venda de medicamentos está a funcionar apenas na capital moçambicana, Maputo, devido a falta de recursos humanos para se expandir para o resto do País, disse ao «Canal de Moçambique», o ministro da Saúde, Ivo Garrido.
O ministro refere que "as províncias não tem serviços de inspecção de medicamentos por falta de recursos humanos".
"Apenas temos inspecção de saúde em Maputo", acrescenta Garrido.
O ministro disse ainda que "os serviços de inspecção de medicamentos estão a trabalhar ineficientemente uma vez que não abrangem o resto das províncias"..
"Os serviços de inspecção de medicamentos em condições normais deviam estar a cobrir as províncias de modo a avaliar o tipo de medicamentos", reconheceu o titular da pasta da Saúde, Ivo Garrido.
Ainda de acordo com o ministro "encontramos volumes de medicamentos expostos nos mercados por falta de inspecção".
"As equipas da saúde não podem velar pelos medicamentos por falta dos profissionais desta área", afirmou a terminar.

(Conceição Vitorino)

 Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Plágio de tese académica provoca alta tensão na EDM

Ser "Doutor" a quanto obrigas…

* Electricidade de Moçambique diz que o assunto é do fórum privado dos seus funcionários * O acusado de plágio diz que aguarda chamada do «ISTEM» para defender os seus argumentos

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que nos corredores da Electricidade de Moçambique (EDM), e sobretudo nas caixas de e-mail de muitos funcionários incluindo de membros do Conselho de Administração (CA), estão a circular há cerca de duas semanas, duas teses de licenciatura com bastantes semelhanças. Há quem se sinta plagiada e há quem acha que há fé de quem acusa. Ambos são juristas da mesma empresa e para já, caso se provém as evidências de plágio, a comunidade académica poderá ter com que se entreter ao nível de debate sobre ética e moralidade, e o resto provavelmente ficará a cargo dos tribunais.
O tema das teses escolhido por ambos colegas e que está a alimentar os mais diversos comentários foi "O prazo de prescrição no procedimento disciplinar, fixado na Lei de Trabalho nº 8/98 de 20 de Julho". O tema deu licenciatura a uma funcionária da EDM, de nome Edite Fumo, no «ISPU» (agora Universidade «A Politécnica») em 2003, e a outro, Celestino Sitoe, no «ISCTEM», de que é reitor o actual presidente da CNE, em Novembro de 2006.
O «Canal de Moçambique» e o autor destas linhas receberam as insofismáveis provas documentais e lançaram-se ao terreno para o devido levantamento dos factos e ficou-se a saber que no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique «ISCTEM», que tem com reitor, em simultâneo, o presidente da Comissão Nacional de Eleições, Leopoldo João da Costa, a reitoria foi confrontada pela "ofendida", que em jeito de protesto quer ver reposta a verdade dos factos e esclarecida questão de "plágio da tese".
O «Canal de Moçambique», está na posse das referidas teses de defesa e após a leitura das mesmas, detectou aquilo que chamam de «copy and past – copiar e colar» e ira demonstrar já seguir alguns excertos dessas "semelhanças".

Pura coincidência?

Para quem se lembra dos romances que se escreviam no século IX, os autores tinham que escrever mais ou menos assim: "Qualquer semelhança nos nomes, nos personagens é pura coincidência". Edite Fumo, na sua nota introdutória, na defesa da sua tese assim começava: "O presente estudo visa a elaboração de um trabalho de investigação a ser realizado com vista à obtenção do grau de licenciatura em Ciências Jurídicas no ISPU (Instituto Superior Politécnico e Universitário).
O objecto deste estudo é o prazo de prescrição do procedimento disciplinar, fixado na Lei do Trabalho n° 8/98 de 20 de Julho, adiante designada Lei do Trabalho, vigente em Moçambique e constituirá o tema desta pesquisa.
Com efeito, dispõe o n° 5 do art° 23 da referida lei, que o "procedimento disciplinar prescreve no fim de três meses a contar da data da ocorrência da infracção ou cessação do contrato de trabalho. No entanto, verifica-se que por diversos motivos, tais como uma cada vez maior perícia dos infractores na perpetração e encobrimento de algumas infracções, estas só são descobertas, decorrido um ou mais anos após o seu cometimento"
(SIC)
Por seu turno, Celestino Sitoe, três anos após a sua colega Fumo ter obtido o grau de licenciatura no Instituto Superior Politécnico Universitário (ISPU), introduziu o seu tema, com as mesmas vírgulas, pontos e parágrafos à excepção do nome da instituição. Afinal ele era discente e assim começou a sua introdução. Leia e compare caro leitor: "O presente estudo tem por objectivo a elaboração de um trabalho de investigação, com vista à obtenção do grau de licenciatura em Ciências Jurídicas no ISCTEM (Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique).
O objecto deste estudo é a análise do prazo de prescrição no procedimento disciplinar, definido na Lei n.º 8/98, de 20 de Julho – Lei do Trabalho, vigente na República de Moçambique e, constituirá o tema desta pesquisa.
Com efeito, dispõe o n..º 5 do art. 23 da referida lei, que o "procedimento disciplinar prescreve no fim de três meses a contar da data da ocorrência da infracção ou cessação do contrato de trabalho".
No entanto, verifica-se que por motivos de vária ordem, tais como uma cada vez maior perícia dos infractores na perpetração e encobrimento de certas infracções, estas só são descobertas, decorrido um ou mais anos após o seu cometimento"(SIC)

A única passagem que varia é o nome da universidade.
Coincidência? Devido a exiguidade de espaço, à medida que formos trazendo os contornos desta novela, hoje nos limitamos na parte introdutória de ambas "teses".
Na introdução do seu trabalho de tese, Celestino Mondlane verga-se à memória de um seu tio, Joaquim Mondlane que lhe terá dito e passamos a citar na íntegra essa vénia: "…Celestino, meu filho seja honesto, íntegro e leal em todas as tuas atitudes, só assim alcançarás a realização dos desejos mais nobres da vida humana…e consequentemente saberás acertar a equação humana…e transmita isso aos teus filhos e estes deverão fazê-lo em relação aos seus descendentes…".
Ao longo da comparação das teses de Sitoe e Edite Fumo, trabalho a que demos tempo para o fazer, fica-se, ainda que superficialmente com a ideia que este deu um pontapé a memória dos ensinamentos do seu tio. Desde o objecto de estudo, os pressupostos e os demais exercícios a que são sujeitos os discentes, existe muita, mas muitas mais coincidências…, nos parágrafos, virgulas e pontos.

ISCTEM confirma acusação a Celestino Sitoe

Na quinta-feira, de fonte insuspeita do «ISCTEM», o «Canal de Moçambique» soube que Edite Fumo teria submetido as duas "teses" para comparação, estando a aguardar neste momento pelo pronunciamento da comunidade académica daquele instituição de ensino superior. "Os documentos são do conhecimento da reitoria" disse a fonte que pediu-nos que protegêssemos a sua identidade "até momento oportuno".
Ontem, Celestino Sitoe, depois de contactado por este diário veio a redacção do «Canal de Moçambique» para oferecer a sua versão aos factos aqui reportados. Veio na companhia de Ercilio Fernandes funcionário afecto ao «Gabinete de Comunicação e Imagem» da EDM, que tratou de esclarecer que a "EDM não tem nada a ver com isso". Sitoe, algo tranquilo narrou que por alturas de preparação da "sua tese", teve o apoio da sua colega, e aliás, ela é citada na "tese" como uma das entrevistadas. Disse: "ela até assistiu à minha defesa na companhia do seu marido, em Novembro do ano passado".
Sitoe diz ser muito estranho que a sua colega naquela que é uma das maiores empresas públicas do país, não o tenha contactado a manifestar o seu alegado desagrado e estar a faze-lo por outros canais.
No entanto, Sitoe diz que está tranquilo e que em fórum próprio irá esclarecer as desinteligências. O caso em que a questão é o plágio aguarda agora o veredicto das instituições académicas em que as respectivas teses foram defendidas.

(Luís Nhachote)

PS: O MEC devia instituir um comite' ou grupo independente para fazer a monitoria do processo dos exames nas nossas instituicoes do ensino superior. Esta nao e' de facto a ponta do iceberg, dai' que muito trabalho deve ser feito, incluindo o uso de software de decteccao de plagiarismo, para ir a fundo da questao.

 Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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Chave da Cidade de Maputo para presidente angolano

José Eduardo hoje em Maputo

 

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que a Assembleia Municipal da Cidade de Maputo (AMCM) aprovou em sessão extraordinária uma resolução que visa fazer a entrega simbólica da chave da cidade capital moçambicana ao presidente de Angola, José Eduardo dos Santos durante a visita de dois dias ao nosso país, que inicia hoje, apurou o «Canal» de fontes não oficiais.
A referida resolução foi votada por unanimidade por todas as bancadas que representam o parlamento da cidade Maputo, nomeadamente a Frelimo, a Renamo e Juntos Pela Cidade (JPC).
Para o voto da Frelimo, tratou-se de um presidente amigo desde os tempos da guerra, e para a Oposição, o voto serviu para não haver discriminação com outros presidentes, individualidades e personalidades que tiveram o mesmo privilégio a partir das resoluções votadas pela Assembleia Municipal da Cidade de Maputo (AMCM).
Esta informação em posse do «Canal» não foi sustentada por alguma documentação do Departamento de Comunicação e Imagem do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) porque o Secretariado Técnico da Assembleia Municipal ainda não dispunha da Resolução já assinada pela presidente da Assembleia. Mas, as nossas fontes garantiram, no entanto, que a falta de assinatura era uma questão de formalidade. O certo é que no princípio da manhã de hoje o presidente angolano vai aterrar em Moçambique e, dia seguinte, 31 de vai-lhe ser entregue a chave da Cidade de Maputo. 
 Fonte: NOTÍCIAS/ M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Desportivo: campeão dos clubes africanos de basketebol ao bater equipa angolana do 1º de Agosto

Vénia ao Desportivo
NOITE inolvidável, ontem, no pavilhão do Maxaquene! A "catedral" esmerou-se com as suas roupas domingueiras e público excitante do primeiro ao último minuto, a testemunhar o momento mais sublime da Taça dos Campeões de África em Basquetebol de Seniores Femininos: o continente a render-se ao encanto das "alvi-negras", coroadas novas rainhas. Numa final verdadeiramente espectacular e na qual pôs em particular evidência a sua determinação, o Desportivo derrotou, de forma categórica o 1º de Agosto, de Angola, pela marca de 64-47 – diferença de 17 pontos que espelha eloquentemente o domínio exercido pelas moçambicanas.


O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que 'a partida não catalogado como provável campeão, até porque havia sido repescado para disputar a fase preliminar, o Desportivo acabou, meritoriamente, por conquistar o título mercê da sua perseverança e um jogo fundamentalmente harmonioso em todos os aspectos, tendo sido determinante a integração das senegalesas Anita Sy e Salimata Diatta, bem como da craque moçambicana Diara Dessai, actualmente a residir em Quelimane, ao lado de humildes e batalhadoras jogadoras como Valerdina Manhonga, Anabela Cossa, Cátia Halar e Nádia Rodrigues. Astutamente, o técnico Nazir Salé construiu uma formação forte e que ao longo da caminhada se foi solidificando.

No jogo de ontem, perante as agora destronadas campeãs africanas, as "alvi-negras" foram de uma primorosidade extraordinária, tanto a defender como a atacar, tendo, inclusive, chegado a beneficiar de uma vantagem de 21 pontos. Com as unidades nucleares do 1º de Agosto completamente anuladas, o que restou ao Desportivo foi construir uma vitória que de permeio conheceu lances de excelente execução técnica, para gáudio dos milhares de espectadores presentes no pavilhão.

Depois do Maxaquene, em 1991, e da Académica, em 2001, Moçambique volta ao reinado da "bola-ao-cesto" feminina, através do Desportivo, que nesta prova não somente conquistou o título como também colocou as suas atletas no galarim, individualmente: Salimata Diatta como melhor jogadora e Anita Sy melhor ressaltadora, para além de ambas terem sido eleitas para a equipa-ideal. Entretanto, com o Desportivo medalha de ouro e 1º de Agosto prata, o bronze foi ganho pelo Ferroviário, na sequência da sua vitória sobre o ISPU por 63-56, na partida de consolação.

(Alexandre Zandamela)

Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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Mo Ibrahim: Chissano reitera dedicatória do prémio aos moçambicanos [mas ao mesmo tempo diz que nao oferece a ninguem]

O ANTIGO presidente da República, Joaquim Alberto Chissano, reiterou ontem em Maputo, a dedicatória do Prémio Mo Ibrahim, conquistado semana passada em Londres, a todo o povo moçambicano, mas tornou claro que não o distribuirá conquanto, caberia a cada um centavos, não dando para o desenvolvimento de qualquer actividade.

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que no seu regresso do Uganda, em missão das Nações Unidas, Joaquim Chissano salientou que o prémio, no valor de 5 milhões de dólares será aplicado em actividades de desenvolvimento.

Lembrou que através da sua fundação, a Fundação Joaquim Chissano dá emprego a muitos moçambicanos a quem paga salários, contribuindo por essa via para a melhoria das condições de vida dos cidadãos.

O ex-chefe do Estado considerou os cinco milhões de dólares ganhos em recompensa da sua boa governação, como uma semente que é preciso plantá-la para a partir daí ganhar a reprodução.

"A melhor maneira de partilhar o prémio com os moçambicanos é canalizá-lo para actividades de desenvolvimento. Vou tentar fazer o melhor para que o dinheiro se multiplique", frisou.

A uma pergunta sobre as declarações de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, segundo as quais a conquista do prémio deve-se também a ele, o ex-presidente da República reconheceu ter trabalhado com este na busca da paz para o país, mas vincou que o prémio não lhe foi atribuido pelos acordos de Roma.

"Se se deve a ele, ele também é parte do povo moçambicano a quem dedico este prémio", salientou o antigo estadista moçambicano.

Referindo-se à sua missão no Uganda, Joaquim Chissano disse que ao que tudo indica, o processo de pacificação está no bom caminho.

Neste momento há tréguas entre as forças governamentais e o Exército de Salvação do Senhor, tréguas essas que não significam o fim das hostilidades, pois as partes continuam de armas em punho, podendo disparar caso as conversações fracassem

PS: Seria de admirar ver Chissano abrir a possibilidade de redistribuir o dinheiro do premio muito menos dar ao seu compatriota Dlhakama a quem deve profundamente os bons servic;os pela Paz nao so' em Roma como tambem no terreno. Esquece Chissano que a guerra estava a 5minutos da sua presidencia se quando viu compelido a ir a Roma para fumar o cachimbo da Paz. Eu penso que a sociedade mozambicana deve reconhecer e agradecer a acc;ao de Dlhakama pela cessacao das ostilidades de ambas as partes.

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Das assimetrias regionais às assimetrias entre as pessoas

Discursos não resolvem pobreza dos moçambicanos

"Temos um grupo de moçambicanos que tende a enriquecer e uma maioria cada vez mais pobre" – Silvestre Baessa Filipe, do Grupo Moçambicano da Dívida "Os discursos que o Governo tem feito à volta da problemática de redução da pobreza absoluta estão sendo bem orientados (…) mas dizer que a pobreza absoluta está a ser reduzida no seio dos moçambicanos (…) na minha percepção isso não constitui verdade" "Antes se falava de assimetrias regionais, principalmente entre Maputo-Cidade e o resto do País" mas "hoje este problema está quase ultrapassado e já se descreve um outro cenário. Começamos a caminhar para uma realidade que tem a ver com as assimetrias entre os próprios moçambicanos, em que se nota que há um grupo que tende a enriquecer e outro, a maioria, está cada vez mais pobre. O processo de redistribuição de riquezas e a relatividade de oportunidades entre os moçambicanos está cada vez mais gritante."

O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que "apesar dos discursos que o Governo tem levado acabo à volta da redução da pobreza absoluta, as assimetrias entre os moçambicanos, por um lado" e "o processo de redistribuição de riquezas e a relatividade de oportunidades entre os mesmos, por outro, são cada vez mais gritantes". Quem o diz é o oficial de programas do «GMD – Grupo Moçambicano da Dívida» Silvestre Baessa Filipe. Em depoimento exclusivo ao «Canal de Moçambique» ele também afirma que "antes se falava de assimetrias regionais, principalmente entre Maputo – cidade e o resto das regiões do País, mas, hoje o cenário que se descreve é bem diferente e preocupante. As assimetrias são entre os próprios moçambicanos"..
"Temos um grupo de moçambicanos que tende a enriquecer e uma maioria cada vez mais pobre".
"Os discursos que o Governo tem feito à volta da problemática de redução da pobreza absoluta estão sendo bem orientados", razão pela qual o mesmo Governo aparece a "dizer que a pobreza absoluta está a ser reduzida no seio dos moçambicanos" mas "na minha percepção isso não constitui verdade porque estes mesmos resultados não reflectem a realidade dos moçambicanos", disse..
Silvestre Baessa, na sua abordagem considerou ainda que uma vez que caminhamos para uma realidade bem diferente, em que casos de pobreza absoluta entre uma maioria significante de moçambicanos são cada vez mais preocupantes "há que perceber que o Governo para aparecer a dizer o que tem dito à volta da problemática da pobreza tem-se orientado pelo indicador da oferta e não da demanda".
"Na minha óptica, para percebermos se a pobreza absoluta está sendo ou não estacada no País há que nos basearmos em aspectos reais dos mesmos moçambicanos", disse. "O Governo não pode pensar que a construção de mais escolas, estradas, hospitais, por exemplo, tem impacto directo nas vidas das pessoas – isso representa quantidade de acções e não a satisfação para essas pessoas das suas necessidades nem a minimização dos vários problemas que as afectam"..
"Se olharmos para o caso concreto das escolas é possível ver que em relação ao número de escolas que existiam no tempo colonial hoje temos muito mais", mas "há que nos questionarmos sobre um aspecto: será que a qualidade de ensino aumento para os moçambicanos?", indaga Silvestre Baessa Filipe. E ele mesmo avança com a resposta: "claro que não!... Piorou! Se formos a ver há muitas pessoas que ficam 10 a 12 anos na escola e no final saem sem ter apreendido algo útil e aplicável na melhoria das suas condições de vida".
Ainda de acordo com Baessa, "o Governo moçambicano deve procura trabalhar em torno dos indicadores de procura e que na verdade podem reduzir o impacto da pobreza absoluta como, por exemplo, a criação de condições que permitam que as pessoas possam desenvolver negócios rentáveis de modo a sustentar a vida das suas famílias. E o pior é que aspectos como este não são tidos em conta", conclui este interlocutor do «Canal de Moçambique».
Por outro lado refere que os indicadores de oferta que tem sido usados pelo Governo para avaliar a redução da pobreza absoluta "apenas nos dão uma sensação de que as coisas estão a melhorar enquanto que na verdade não". Não é isso que está a acontecer.
Silvestre Baessa Filipe sugere que deve haver uma inversão das coisas no sentido de "as pessoas sentirem as acções governativas nas suas vidas sem terem que recear se um dia as coisas podem ou não vir a mudar para o melhor". Em suma Baessa propõe sustentabilidade que é pelos vistos o caso central. Os moçambicanos não sentem como o governo afirma, as suas vidas a melhorar. Sente-se que a de uns pouco está a melhorar, mas a da maioria está a piorar.
A terminar, Silvestre Baessa apela para o Governo rever "os métodos de redução da pobreza absoluta" para que "se possa captar as percepções e o grau de satisfação dos beneficiários de modo a obterem-se resultados mais próximos da realidade do País".
Em suma o que este oficial do Grupo Moçambicano da Dívida nos está a dizer é que não se deve fazer festa porque não é verdade que a vida dos moçambicanos está a melhorar e é conveniente não nos andarmos a enganar uns aos outros.

(Emildo Sambo)

Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII

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«Eu é que sei o que é importante perguntar» - disse Guebuza


O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que no tempo em que na Comunicação Social portuguesa se fazia Jornalismo (dizem-me que, hoje, ainda há alguns exemplos dessa quase histórica actividade) tive a oportunidade de entrevistar Joaquim Chissano, então presidente de Moçambique, e Armando Guebuza, na altura secretário-geral da FRELIMO.

Do que a memória registou, ficou-me de Chissano a imagem de um estadista de nível mundial, tão capaz de dialogar com o arrumador de carros como com o secretário-geral da ONU. Era o homem certo no lugar certo, na circunstância a Presidência de Moçambique.
Quanto a Guebuza não ficou a imagem mas, isso sim, a certeza de um político arrogante, sem grande preparação intelectual e que tinha orgulho em demonstrar que a razão da força era a solução para todos os problemas.
A entrevista a Guebuza até nem correu bem porque, provavelmente ao contrário do que estaria habituado, não aceitei fazer as perguntas que um dos seus muitos assessores tinha preparado.
«Assim não dou a entrevista», disse-me Guebuza, acrescentando: «Eu é que sei o que é importante perguntar».
Perante a minha recusa, Guebuza acabou por aceitar responder ao que eu quis perguntar, deixando no fim um recado: "Se fosse em Moçambique eu dizia-lhe como era".
Diria, com certeza. Diria, não diria Carlos Cardoso?
Orlando Castro ( altohama@clix.pt )-

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O início do longo caminho para os padrões europeus

Boa governação, segurança e estabilidade, integração regional, sociedade do conhecimento e da informação e luta contra a pobreza são alguns dos pilares que vão regular, de futuro, as relações entre Cabo Verde e a UE.
Por José Sousa Dias da Agência Lusa
Isso mesmo está expresso no documento que delimita os compromissos da Cidade da Praia e Bruxelas, na sequência do anúncio feito quarta-feira em Lisboa pelo presidente em exercício da UE, o primeiro-ministro português, José Sócrates, sobre a concessão do "Estatuto de parceria Especial junto da União Europeia" a Cabo Verde, .
O estatuto especial que Cabo Verde vai formalmente obter junto da União Europeia (UE) em Novembro tem um plano de acção, que congrega a lógica de aproximação entre a Europa e África, abrindo um precedente aos Acordos de Cotonou, entre os "27" e os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP).
Além de definir os processos de financiamento, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e com o aval do Banco Europeu de Investimentos (BEI), o acordo prevê também a criação de uma comissão de acompanhamento da parceria especial.
Na quarta-feira, a Comissão Europeia, depois de aprovar a comunicação sobre o futuro estatuto de Cabo Verde junto da UE, remeteu o documento para o Parlamento Europeu (PE), que terá de o ratificar, e para o Conselho de Assuntos Gerais dos "27", que o aprovará definitivamente na sua reunião de 19 de Novembro próximo.
Ainda por definir estão os montantes em causa, ficando, para já, a certeza, de que as autoridades cabo-verdianas vão ter acesso a fundos europeus, em condições mais privilegiadas.
No que diz respeito às acções para o "pilar" da Boa Governação, ficaram definidos quatro objectivos principais, destacando-se a consolidação e aprofundamento da democracia, do Estado de Direito, do respeito pelos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais e da participação da sociedade civil.
Por outro lado, haverá também acções para a promoção das reformas dos sectores da justiça, tendo como pano de fundo também a luta contra a corrupção, a reforma das finanças públicas e da administração e boa gestão dos recursos naturais, mais especificamente dos marinhos e haliêuticos (pescado).
Sete eixos fundamentais articulam o "pilar" da Segurança e Estabilidade, afinal, o principal objectivo do acordo de parceria especial - em contraponto com a estratégica pretendida entre os "27" e o continente africano - negociado com Cabo Verde.
O sector da segurança, aliás a principal preocupação de Bruxelas para a aceitação do Estatuto, beneficiou com o argumento apresentado pela presidência portuguesa, que se valeu sobretudo da garantia do arquipélago permitir a extensão da fiscalização das fronteiras marítimas europeias ao Atlântico Médio (Macaronésia).
Combate à criminalidade, reforço das capacidades de vigilância e da Zona Económica Exclusiva (ZEE), formação, criação de um sistema de informação, com capacidade de pesquisa, análise e tratamento em cooperação com congéneres europeias, são as principais áreas de intervenção, em que o objectivo é claro.
Trata-se da integração de cabo Verde nos sistemas colectivos de segurança, visando a luta contra o tráfico de droga, imigração ilegal, tráfico de armas e branqueamento de capitais, entre outros.
Na vertente da Transformação, Modernização e Convergência Técnica e Normativa pretende-se a criação de redes e parcerias estratégicas, aos mais variados níveis, o apoio à construção de infra-estruturas e aos transportes terrestres, aéreos e marítimos.
A promoção da investigação e do desenvolvimento e trocas científicas e tecnológicas, bem como a educação e formação profissional e ainda das tecnologias da informação e da comunicação assinalam o que de mais importante há a fazer no "pilar" da Sociedade do Conhecimento e da Informação.
Por fim, com a componente da Luta contra a Pobreza e pelo Desenvolvimento, a parceria com Cabo Verde visa apoiar o executivo cabo-verdiano nos programas de acção governamental no quadro do Documento Estratégico de Crescimento e de Redução da Pobreza (DECRP).
Por outro lado, os "27" prestarão todo o apoio ao plano de acção e à aproximação de Cabo Verde à Europa, sobretudo no que diz naturalmente respeito aos objectivos consignados no estatuto de parceria especial.
Momento histórico nas relações entre os dois continentes, tal como já consideraram os governos de Cabo Verde e de Portugal, a obtenção do Estatuto vai transformar-se num dos pontos fortes da agenda Cimeira UE/África, marcada para 08 e 09 de Dezembro próximo em Lisboa, restando agora saber se outros países africanos, ao abrigo deste precedente, quererão também ultrapassar a barreira da parceria estratégica para obter a "especial". 
Fonte: NOTÍCIAS LUSÓFONAS M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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domingo, 28 de outubro de 2007

Belo dominical

Voltar a falar
Quero
Mas antes me viro
a estes rabiscos, e me centro:

NO Belo

Fonte: RABISCOS DA SOARES

CONVERSA NACIONAL

- urgente para olhar nas eleições, constitucionalidade e governo.

A cena politica da semana que ora termina foi dominada por três assuntos da lead, se os leitores estão bem recordados. O primeiro, prende-se com o facto de ter se experimentado um ambiente de convulsão na maior presidiária de Moçambique, a BO. Atinente ao assunto foi a revelação da LDH, dirigida pela Sra. Alice Mabote que cerca de 60 pessoas foram sumariamente eliminadas, ou seja, mortas quer por forças antimotim, a FIR quer pela PRM vulgo "cinzentinhos". Estas situações foram apontadas como sendo preocupantes e alguns comentaristas políticos da praça assinalam que estes actos fazem regredir os ganhos já conquistas democráticas na legislatura "chissaneana" que era de tentar reduzir mortes gratuitas e extrajudiciárias.


O outro assunto que, se dúvida, mereceu destaque nesta semana foi precisamente a questão dos pronunciamentos sobre que a Frelimo pode ser um bando de "criminosos" pelo Deputado da AR pela bancada da Renamo - União Eleitoral ter, aparentemente, ditado que o seus filho que estuda na Comercial - Industrial de Nampula ter sido molestado e enxovalhado por uma forca conjunta da FIR e PRM sob conivência de guardas do lar. Estes fizeram-se ao lar armados ate' aos dentes perguntando "onde esta' Samora, digo, se aquele a quem encontrassem fosse filho de Boavida onde está?


Bastou a anuência do rapaz, para logo de seguida ser regado pelas cacetadas por corpo todo e levado aos calabouços com hematomas sem precedentes, conforme as imagens tristes que se podem conferir no blogue 'Meu ser Original', editado a partir de Maputo e confirmadas pelas autoridades de saúde. Agora, nos resta saber se o poder do dia chamou os agentes da PIR e PRM ao juízo. Resta saber se um rapaz que só peca por ser filho de um deputado vai recuperar a ponto de ter um bom desempenha escolar este ano. Resta ainda saber se o Ministério da Educação apesar do seu silêncio comprometedor tem em marcha algum programa de apoio ao rapaz. Porque bem vistas a coisas ele precisa de aconselhamento e orientação para evitar traumas resultantes deste chocante caso se mostram urgentes que nunca. Vamos exigir que estas autoridades reparem estes erros.

Não muito longe das acções dos 'foras-da-lei', são as eleições províncias. Este foi assunto que fez notícia. Aliás, O Jornal Noticias de Maputo reportou fazendo cobertura de quantos anda o processo de recenseamento precisamente o caso de Nampula, onde os "bosses do software eleitoral" visitaram constataram problemas de toda ordem; desde a indisponibilidade de recursos aos problemas organizacionais básicos, manchando o processo já de si controverso. Pode-se ainda dizer que um pouco por todo o país se registam problemas que ameaçam a validade deste escrutínio. Comentei há dias que percebo muito pouco de gestão de processo eleitorais. Mas na minha curta visão, acho que os quatro pontos de Renamo sobre estas deviam ser apreciados e respondidos pelos adversários políticos, pois não devemos caminhar para uma outra cabala eleitoral que só vai criar um favoritismo a Frelimo.

O PR, Armando Guebuza, parece estar em frente no escangalhamento dos ganhos da anterior legislatura de equidistância e secularidade que caracteriza a nossa constituição ao permitir que religiosos venham lhe pedir para adiar eleições. Note que não estou contra sugestões de religiosos ou de quem quer que seja. Mas ele deve ser Presidente de Moçambique quando toma decisão sobre um assunto de interesse nacional. Na verdade porém, a oposição é quem está a cogitar neste momento, com responsabilidades de colocar a visão do povo, com uma compaixão a pátria, pois veio a publico colocar os quatro pontos certos para a viabilização deste problema.


Quero ainda frisar que ja la' vão horas senão dias que só sentimos o ar passar e nada ouvimos da ponta vermelha [a Frelimo] apenas uma voz dissonante do sr Macuacua, o Chefe da Mobilização e Propaganda, ao falar de "sede própria" para discussão dum assunto sério como este, num aparente alerta de medo e falacioso ao discurso directo e claro do Presidente da Resistência Nacional de Moçambique.


Há, outrossim, uma amnésia e espírito de vassalagem colectivas aos mesmos princípios anacrónicos sob o envolto de chavões bem conhecidos para desviar a atenção dos menos atentos que a Frelimo apostou seguir, que levam a que Macuácua fale de sedes próprias, ao invés de ouvir a voz da razão e sentar-se para a uma Conversa Nacional que o Presidente da Renamo pediu ao senhor Guebuza, PR. Esta Conversa Nacional com ou sem a Frelimo está tomar corpo pelos pontos já avançados pelo líder da oposição e na sociedade em geral. Tenho pena que a Frelimo esteja ausente dele. Conversa nacional não se pode cingir ou resumir as paredes do antigo cinema São-Miguel [AR] onde a Frelimo sabe que vai usar sua ditadura de voto para inviabilizar um assunto que toca a cada um de nós. Repito, esta Conversa Nacional não inclui apenas a Frelimo e a Renamo mas sim todos.


Aliando-se ao acima dito, esta a questão de que o governo é um governo fraco, perdulário por assim dizer e a viver momentos de estagnação sem igual que não se calibra aos avanços na actividade governativa que se impoem. Para ja', há nepotismo na escolha dos ocupantes dos cargos públicos e ministeriais sem que Guebuza apostou na indicação de indivíduos da sua própria família e amigos (casos do Ministro da defesa, da autoridade Nacional, da acção social. Nos CFM, da Açucareira de Xinavane e do recente recrutamento da filha do Governador do Banco para lugar de Investigadora no Banco Emissor corporizam este manto na grande avalancha delapidadora da coisa publica) e clientelismo que se caracteriza no alistamento de pessoas nos locais de trabalho para ver se são ou não membros do partido Frelimo bem desmascarada pela imprensa.


O prior que se verifica, se ficarem atento, é falta de compreensão de cultura de estado ou seja como um estado e governo funcionam. Vai daí que foi a extinta Autoridade Nacional de Função Publica que em seu lugar nasceu um ministério numa aparente 'fuga para frente' do chefe do estado para evitar o acórdão do Conselho Constitucional quanto a inconstitucionalidade daquela autoridade. As recentes mexidas nas direcções dos governos provinciais são sintomáticas de que as coisas não andam bem [deixa-andar] e há uma tentativa, preocupante e tardia, de Guebuza corrigir a crescente paralisia que afecta o seu executivo aos altos níveis. Uma Conversa Nacional olhará, entre outros assuntos, este último que penso que o Presidente da Resistência teve o mérito de pedir.


PS: Quero prestar a minha homenagem a Sra. Ivone Soares do Blogue 'Meu Ser Original' por ter trazido ao foro público esta questão do rapaz que foi vitima dos agentes das PRM e FIR do regime do dia.

Dede Moquivalaka

M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII


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sábado, 27 de outubro de 2007

Pemba: Professor obriga alunos a construír sua casa


O MIRADOUR(O)NLINE pode revelar que um professor da Escola Secundária 16 de Junho, na cidade de Pemba, está a construir a sua residência usando como mão-de-obra dos seus alunos num acto que deixa revoltados os pais dos estudantes que contaram a história ao “Notícias”.

Conhecido simplesmente por Dalove, o professor de língua inglesa, serve-se, durante os fins-de-semana, dos seus alunos para transportar areia e outros materiais de construção com os quais pretende erguer a sua casa.

Para confirmar os factos, a nossa Reportagem deslocou-se ao local onde foi encontrar os alunos em pleno trabalho de transporte de areia, em sacos de cinquenta quilogramas, que é extraída a meio quilómetro do bairro de Novine, onde está a ser erguida a casa.
“Somos das turmas 3 e 4 da oitava classe, mas também conhecemos colegas de outras salas no período da manhã que têm vindo fazer esse trabalho”, informam os alunos.
Acrescentaram que aceitam fazer esse trabalho, sem conhecimento dos pais, convictos que daí pode resultar um benefício em forma de aproveitamento escolar. “Ele promete-nos notas, mas noutros casos ameaça-nos com faltas disciplinares quando não comparecemos para fazer o trabalho dele, daí a nossa presença”, justificaram.

Facto caricato é que no terreno onde decorrem as actividades não se encontra sequer nenhuma aluna do sexo femenino, situação interpretada pelos rapazes com um acto de discriminação.
Contactado o professor Dalove não desmentiu nem confirmou os factos, tendo declinado pronunciar-se com alguma profundidade sobre o caso, alegadando que só poderia falar na presença do seu director.

“Eu gostaria de falar na presença do meu director ou da direcção da escola” disse, prometendo, em seguida, que iria buscar o responsável máximo da instituição, só que debalde, porque nunca mais voltou e foram infrutíferas as nossas tentativas de o localizar telefonicamente.
Entretanto, o director da “16 de Junho”, Jone Nanguida afirmou que acabava de tomar conhecimento dos factos connosco e lamentou que tal estivesse a acontecer nos termos em que os alunos contam dizendo de seguida, que se a história for real uma acção disciplinar será movida contra o professor.

Ps. Isto nao novidade para ninguem que um pouco por todo o pai's, uma vez que os professores estejam deixados 'a sorte pelo maior empregador (MEC), sem as minimas condicoes sociais e laborias. Pois e' razao para eles enveredam em esquemas de estorcao, clientelismo, nepotismo e venda de notas cujo vitimas imediatas sao as nossas criancas. Imagine que uma crianca que cobra um bolo para aniversario do professor ao pai/mae, onde ja' se viu isto? Como e' que esta funcao nobre como esta pode ser prestigiada assim?

Angola24Horas

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