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VOA News: África

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Data das eleições é inegociável

Defende Edson Macuacuá da Frelimo

A Frelimo acaba de afirmar que as eleições para as Assembleias Provinciais agendadas para 16 de Janeiro de 2008 são “inadiáveis” e “inegociáveis” uma vez que segundo aquela força política no poder a Lei é o limite para todas as conversações nestes processos e não só. É que, alguns partidos da oposição, têm vindo a defender que o chefe do Estado ao fixar a data retro mencionada agiu de uma maneira precipitada uma vez que, segundo esses círculos políticos da oposição, o país não está em altura de realizar três pleitos eleitorais em menos de cinco anos. Falando durante uma conferência de Imprensa tendo em vista a apresentação do balanço do trabalho realizado pelas Brigadas Centrais da Frelimo a nível de todas as províncias do País no âmbito dos preparativos das próximas eleições das Assembleias respectivas, actividade essa levada a cabo entre 30 de Julho e 4 de Agosto, o Secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda da Frelimo, Edson Macuácua, disse que as condições estão criadas e dentro das normas para a realização do próximo pleito eleitoral, o primeiro no xadrez político moçambicano.

Quanto à relutância de alguns parceiros de cooperação no co-financiamento das eleições para as Assembleias Provinciais, Macuácua foi peremptório em afirmar que as eleições irão decorrer com a qualidade requerida, uma vez que, segundo ele, “todos os mecanismos já estão accionados para se conseguir fundos suficientes para o efeito”. Recorde-se que o Governo possui apenas 12 milhões de dólares norte-americanos para fazer face a um custo que inicialmente o próprio executivo estimou em 44 milhões de dólares. “Não quero acreditar que o processo eleitoral venha a ser ensombrado pela falta de fundos para o efeito”, precisou Macuácua. O Secretário da Frelimo para a Propaganda disse que a nível interno existe uma grande esperança para a obtenção de fundos para a realização das presentes eleições. “Todos os organismos já estão a trabalhar nesse sentido”, sublinhou a fonte.

“Nós respeitamos a posição dos parceiros e consideramos que a realização das eleições é um desafio nacional, para o qual todos os moçambicanos devem contribuir, para torna-lo sustentável com base em recursos próprios, pois também as eleições são uma manifestação da soberania”, afirma. Entretanto, Macuácua diz que com a criação dos gabinetes provinciais e distritais do seu partido para as eleições, já está montada a estrutura organizacional para fazer face à todas as fases do processo eleitoral, uma vez que, segundo disse, aqueles gabinetes irão coordenar todos os aspectos inerentes ao processo eleitoral desde a organização, a logística e a mobilização da população para a sua participação activa e massiva nos processos eleitorais.

A fonte afirmou que a tarefa imediata dos Gabinetes recentemente criados é a preparação do recenseamento eleitoral, como premissa fundamental na preparação da vitória da sua formação política nos próximos pleitos. “A Frelimo encara as próximas eleições como uma jornada importante no processo do aprofundamento da democracia, no exercício da cidadania, da soberania, e da elevação do espírito de auto-estima”, considera Macuácua. Por outro lado, refere que os objectivos da criação dos gabinetes foram estabelecidos de modo a assegurar o maior engajamento e envolvimento dos membros, militantes e simpatizantes do Partido, rumo à vitória nas próximas eleições.

“A meta da Frelimo é vencer em todos os círculos eleitorais”, diagnosticou Macuácua, acrescentando que existem constatações segundo as quais a Frelimo está a crescer cada vez mais. “Há cada vez mais adesão e aderência dos cidadãos e particularmente dos jovens”. Adiante, a fonte disse que o seu partido está a notar com a satisfação a existência de avanços tangíveis, a avaliar, segundo ele, das melhorias significativas na prestação de serviços públicos e no atendimento aos cidadãos”.

Sobre a recente posição tomada pela Renamo em não participar nas celebrações do 4 de Outubro, data em que foram rubricados os Acordos Gerais da Paz em Moçambique, Macuácua entende que aquela posição “constitui um grave erro político”. “A Renamo sofre de uma crise de valores que resulta da sua incapacidade de auto-superação”, defende Macuácua acrescentando que a “Renamo é vítima da sua própria marginalização e da sua própria exclusão”.

Fonte: Canal de Moçambique

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