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VOA News: África

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Fretilin contesta nomeação de Xanana

Mari Alkatiri discorda da posição do Presidente Ramos Horta
Em Timor Leste, a reação nas ruas ao anúncio de um novo governo liderado pelo ex-presidente Xanana Gusmão tem sido violenta.

Na capital Dili, a polícia utilizou gás lacrimogenio e balas de borracha para dispersar os grupos ligados à Fretilin, o principal partido do país. Os manifestantes usaram pedras e bloqueram ruas durante os protestos.
Hoje de manha, no centro da capital timorense, o edifício da alfândega foi incendiado. Mas não há registro de vítimas.
O jornalista Pedro Rosa Mendes, da Agência Lusa, em Dili, está acompanhando a situação. Ele conversou por telefone com a BBC para África.
[Mari Alkatiri discorda da posição do Presidente Ramos Horta]

"O dia começou hoje aqui em Dili com um segundo incêndio nas instalações da Alfândega em pelo centro da cidade. O edifício principal da direção nacional da Alfândega foi completamente destruídos pelas chamas ontem. Esse duplo incidente é único verdadeiramente grave dos que houveram na sequência do convite a Xanana Gusmão e a aliança dos quatro maiores partidos da oposição para formarem um governo."
"O presidente da República (José Ramos Horta) apoiou-se em pareceres de vários constitucionalistas, que dizem que o presidente da República tem claramente duas hipóteses alternativas para formação do governo. No entanto, não é essa a interpretação da Fretelin e, sobretudo, não é essa a interpretação de Mari Alkatiri."
A Fretilin ganhou o maior número de assentos no Parlamento nas eleições realizadas em junho deste ano. Ontem, no entanto, o presidente José Ramos Horta pediu a coligação liderada por Xanana Gusmão para formar o novo governo. O Líder da Fretilin, Mari Alkatíri, considerou a decisão ilegal.
Fretilin marginalizada
Falando à BBC para África, Ana Pessoa, a ministra cessante da Administração Estatal e membro da liderança da Fretilin, diz que, apesar de respeitar a decisão presidencial, não pode deixar de condenar a entrega do poder a aliança política que, juridicamente, não existe.
"Do nosso ponto de vista, esta aliança é inexistente. Esta aliança viola a lei dos partidos políticos; não respeitou o formalismo legal que a lei impõe e sendo uma aliança inexistente juridicamente não poderá ser convidada a constituir governo."
Ana Pessoa disse que estranhava o facto de a Fretilin, enquanto partido vencedor das eleições de Junho, não ter sido convidada a formar governo. E disse desconhecer as razões para tal.
"Esta questão deve ser colocada a quem devia ter feito o convite e não a mim. Não posso especular sobre as razões que levaram (o Presidente Ramos Horta) a não convidar a Fretilin a formar governo.
Fonte: BBC - Lingua Portuguesa

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