Um Ministro paquistanês afirma que não se pode afastar a hipótese de uma declaração do estado de emergência pelo Presidente Pervez Musharraf. O vice-Ministro da Informação, Tariq Azim, falava horas depois do General Musharraf ter decidido à última da hora não participar no Conselho tribal ou jirga. A jirga começa hoje em Kabul, no Afeganistão, para debater o combate aos militantes talibãs e a Al-Qaeda. Ao falar à BBC, Azim negou que a decisão de Musharraf fosse uma afronta deliberada ao evento ou ao Presidente afegão. "Sempre se pensou que podia ir o Presidente ou o Primeiro Ministro. E uma vez que o Presidente está preocupado com os seus compromissos no país, decidiu-se que irá o Primeiro Ministro." O vice-Ministro da Informação, Tariq Azim, acrescentou que o Paquistão estava a enfrentar ameaças internas e externas. Os Estados Unidos disseram que compreendem a decisão do Presidente Musharraf de não participar na jirga, ao afirmarem que ele não o teria feito sem uma forte razão. Mas o governo afegão expressou o seu descontentamento perante a decisão de Musharraf. Conselho tribal A jirga foi sugerida há um ano pelo Presidente Karzai durante um encontro com o líder paquistanês e o Presidente George Bush, mas foi adiado várias vezes. Um porta-voz do Presidente Hamid Karzai disse à BBC que o General poderia ter tido uma contribuição significativa no encontro mas negou que seria prejudicado pela sua ausência. No entanto, o correspondente da BBC em Kabul disse que a legitimidade da jirga tinha sido posta em causa não só pela ausência de Musharraf como também pela ausência de líderes tribais paquistaneses. Mas a paz e a estabilidade entre os dois países continuam a constituir a intenção da jirga. Uma grande delegação paquistanesa que inclui o Primeiro Ministro já chegou ao Afeganistão, o que é pelo menos um passo em frente para melhorar as relações bilaterais. |
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