Mexidas nos quadros do Fundo de Habitação, visam a qualidade-esclarece a PCA

A Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo para o Fomento de Habitação (FFH), Maria Ribeiro, disse semana passada, nos Pequenos Libombos, Maputo-província, que o processo de movimentação de quadros operado pela sua administração não tinha por objectivo prejudicar qualquer que seja o funcionário como alguns estão fazem a fazer entender.

Segundo ela, a descentralização feita pela sua presidência tem em vista melhorar cada vez mais o desempenho ou a prestação dos serviços aos cidadãos, no quadro legal que sustenta a existência daquela instituição. A PCA pronunciou-se nestes termos esclarecendo questões colocadas pela Imprensa segundo as quais até que ponto é verdade que há perseguições aos funcionários do Fundo para o Fomento de Habitação, nos últimos tempos.`Tínhamos, no Fundo-sede, muitos técnicos. Porque a palavra de ordem é descentralizar, criamos delegações nas províncias, colocando lá parte dos funcionários. Não dá para toda gente estar em Maputo´, disse ela.

Na sequência deste trabalho, alguns funcionários se sentiram lesados, mas o facto é que `não se trata de nenhuma perseguição, pois o que fizemos faz parte de um processo normal de trabalho´.Esclareceu ainda que na instituição que é presidente não há desvio de aplicação do dinheiro do IV Contrato-Programa. Esta questão vem ao de cima tendo em conta que o fundo criou algumas delegações, gastando muito dinheiro.`Há algum equívoco em relação a dizer que o materializar deste processo foi com recursos do IV Contrato-Programa.

Na verdade, foram fundos de receitas próprias´, disse Maria Ribeiro.Durante a conversa com a Imprensa, a PCA disse que o FFH, na sua nova filosofia, adoptada, coincidentemente no início do programa em curso, determinou que as suas acções se concentrassem na descentralização dos processos de concessão de créditos, bem como na execução de obras.Este desafio requereu um redobrar de esforços por parte da gestão do fundo e apoio dos Governos provinciais. ´Sabe-se que, no processo de aprender fazendo, algumas dificuldades podem minar o processo e conduzir para o não alcance das metas preconizadas. No entanto, todos os funcionários são chamados a contribuir para a implementação dos nossos projectos´, disse apelando para maior entrega de todos.

fonte: Noticias