«Madgermanes» voltam à rua com as mesmas reivindicações |
"O senhor Marcelino dos Santos assinou um protocolo a 18 de Maio de 1985, na Alemanha, que defendia que ia transferir-se parte dos nossos salários para aqui. Agora está escondido atrás dos seus camaradas corruptos, vivendo em mansões de luxo que construíram com parte dos nossos salários, enquanto nós morremos de fome e de raiva, ficando cada vez mais paupérrimos" – Zeca Cossa, presidente da Associação dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA |
A Associação dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA voltou à rua para se manifestar contra o Governo, agora dirigido por Armando Emílio Guebuza e sob tutela da mesma primeira-ministra do tempo de Joaquim Chissano, Dra. Luísa Diogo, tempo de que provém o actual braço de ferro que se julgava terminado mas acaba de reacender com forte intensidade mas como sempre com imenso civismo. Exigem os seus salários que, segundo o presidente da agremiação do «Madgermen», o Executivo moçambicano "não quer nos devolver". "Governo de Corruptos" Os «Madjermen», como é vulgarmente conhecido este grupo de cidadãos de ex-trabalhadores na República Democrática da Alemanha que depois de extinta integraria a Alemanha unida na República Federal da Alemanha, rondaram na última sexta-feira por quase toda zona urbana da Capital do país, com cartazes e cânticos insultuosos ao governo de Guebuza. Nalguns dos cartazes lia-se "mataram Samora para roubarem o povo!". Marcelino dos Santos entra em cena "O senhor Marcelino dos Santos assinou um protocolo a 18 de Maio de 1985, na Alemanha, que defendia que ia transferir-se parte dos nossos salários para aqui. Agora está escondido atrás dos seus camaradas corruptos, vivendo em mansões de luxo que construíram com parte dos nossos salários, enquanto nós morremos de fome e de raiva, ficando cada vez mais paupérrimos", afirma Zeca Cossa ao «Canal de Moçambique». "Devolvam-nos a nossa dignidade" Noutros dos cartazes que estes manifestantes ostentavam, podia-se ler: "Devolvam-nos a nossa dignidade". O «Canal de Moçambique» pediu que fosse explicada a razão de ser desse apelo. Zeca Cossa o concedeu: "Somos vítimas do sistema, levaram-nos para Alemanha, não podemos estudar. Comeram os nossos salários. Agora estamos pobres e ainda somos marginalizados, somos chamados «madgermen». Nós queremos que nos devolvam a nossa dignidade para sermos tratados como todos os cidadãos, sem distinção". "Matem-nos com armas e não de fome" "Estamos a voltar à rua para mostrar aos moçambicanos e ao mundo que este governo não é justo. Enquanto não saldarem com as nossas dívidas, não vamos parar, ou terão que nos matarem a nós todos com as suas armas, pois agora estão-nos matando de fome. Matem-nos com armas, mas não de fome!...". |
Fonte: Canal de Moçambique
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