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VOA News: África

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jornalista sob ameaça


A propósito de um texto do qual não foi autor
Jornalista Nhachote ameaçado por via de «sms´s»
Na origem das ameaças está notícia sobre sobrinho do chefe do Estado "que recebe sem trabalhar" numa unidade militar. Envolvido nas ameaças um funcionário de tribunal em Maputo
"Desta vez foste longe demais. Cuidado com as consequências friend. Frelimo partido da Vanguarda"
- Israel Manjule, funcionário do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo

Na sequência do artigo do jornalista do «Canal de Moçambique», Alexandre Luís, que dá conta que um sobrinho do chefe de Estado, Armando Guebuza, "recebe sem trabalhar" (Vssf Canal 374), o jornalista, Luís Nhachote, recebeu no seu telemóvel, de fonte bem identificada, ameaças bastante sérias, das quais a «Polícia da República de Moçambique» (PRM) já foi notificada. Nhachote já apresentou queixa da ocorrência à 12.ª Esquadra em Maputo.
A Polícia (PRM) está na posse das mensagens enviadas por sms e que intimidam o jornalista deste jornal. Contudo, os oficiais afectos à referida esquadra fizeram questão de "solicitar o artigo em causa para corroborar com as mensagens que estão no seu telemóvel". (NR.: Era suposto que a Polícia lesse todos jornais para melhor desempenho, mas pela exigência feita parece que não).
Quem manda as «Sms» a ameaçar Nhachote é um cidadão identificado por Israel Manjule, por sinal oficial de diligências do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e estudante do Instituto Superior de Relações Internacionais «ISRI». O mesmo é vizinho de Cipriano Machel, o sobrinho do chefe de Estado Armando Guebuza. É também vizinho do jornalista Luís Nhachote. Todos eles residentes no bairro de Mavalane "A". As duas «sms» são ameaçadoras e intimidadoras. Chega-se numa a envolver o suposto bom nome do partido Frelimo, no poder há 32 anos: "Desta vez foste longe demais. Cuidado com as consequências friend. Frelimo partido da Vanguarda". Mas Manjule não se ficou por ai. Na segunda «Sms», Manjule, deixa claro que o que o jornalista Alexandre Luís apurou "é verdade".

A verdade dói

Cipriano Machel "não está gravemente doente" como alegara, quando ouvido por Alexandre Luís para o «Canal de Moçambique», Silva Mashangahe adjunto de superintendente da PRM e comandante adjunto das Forças de Protecção de Altas Individualidades – FPAI» instituição a que está afecto o sobrinho do Presidente da República. Quem desmente Mashangahe é a informação enviada pelo telemóvel de Israel Manjule em que se lê: "Apesar de ser verdade o que está escrito nessa merda de «Canal de Moçambique» (Que Cipriano recebe sem trabalhar), não podia ter sido você".
As mensagens enviadas pelo telemóvel de Manjule, contêm uma excessiva e bastante dose de vitupérios que por uma questão de respeito à sensibilidade dos estimados leitores do «Canal de Moçambique» e ao público em geral, a direcção editorial desta publicação, vai omitir em nome da decência, aliás como preconiza o Estatuto Editorial do jornal publicado na sua edição N.º.1, de 7 de Fevereiro de 2006.
Aliás, tais vitupérios estão registados nas ocorrências de uma das esquadras da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Pelo facto de Luís Nhachote ter sido intimidado, vai accionar meios jurídicos. Ele nem sequer é autor do artigo pelo qual é ameaçado.
A terminar dizer ainda que o «Canal de Moçambique» está informado por reputadas fontes que o chefe de Estado não está por trás das ameaças proferidas. E, está até preocupado com os factos reportados e de que terá tomado conhecimento pelo «Canal de Moçambique».





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