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VOA News: África

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

MISAU reorganiza distribuição de medicamentos


O MINISTRO moçambicano da Saúde, Ivo Garrido, considera imperioso o estabelecimento de programas, a curto prazo, com vista a suprir as graves insuficiências que se verificam nos sectores de contabilidade e de distribuição de medicamentos.

Garrido, que falava recentemente na II Reunião Bianual do Comité de Coordenação, disse que o sector administrativo está a ser afectado por uma "crise de crescimento", enquanto que o sistema de distribuição de medicamentos, sobretudo a nível provincial, "está desorganizado".

Numa visita recente às províncias, Ivo Garrido disse ter constatado a existência de casos que chega-se a declarar que determinados fármacos não existem quando estão armazenados no depósito local, "mesmo do outro lado da rua".

"Não podemos afirmar categoricamente que não há medicamentos e volta e meia solicitarmos a destruição de grandes quantidades de fármacos por terem o prazo de uso expirado", afirmou.

Aliás, na IV Reunião Nacional de Farmácia, realizada em Novembro de 2006, o ministro da Saúde disse ter sido forçado a autorizar a destruição de medicamentos num valor superior a um milhão de dólares norte-americanos fora do prazo.

"Se é verdade que estou satisfeito com o prosseguimento dos esforços que estão a ser envidados a nível central, tenho a consciência de que a nível provincial nada está feito, daí que é importante prosseguir os esforços em curso e avançarmos rapidamente para o nível provincial", disse.

A nível central, está em curso o processo de transferência de poderes do controlo de medicamentos da Central de Medicamentos para a Empresa de Importação e Exportação de Medicamentos (MEDIMOC).

A área contabilística, segundo explicou Garrido, está a registar uma "crise de crescimento" porque o dinheiro do apoio aos projectos do MISAU que antes vinha por via das embaixadas para outros sectores agora passou a ser canalizado para o Fundo Comum gerido pelo MISAU.

O apoio recebido pelo MISAU para o presente ano, segundo o ministro, está avaliado em cerca de 60 milhões de dólares norte-americanos.

Desta forma, segundo explicou, o MISAU passou a gerir mais dinheiro que antes, o que ultrapassa a capacidade de gestão instalada em termos de recursos humanos qualificados. "Temos que contratar novos quadros capazes, que também sejam rigorosos no controlo contabilistico", um exercício que, segundo reconheceu, vai levar o seu tempo, mas o que importa é prosseguir com o trabalho.

A outra medida que visa minimizar este problema, segundo anunciou o ministro, é que, a partir do próximo ano (2008), cerca de metade dos apoios que vêm para o Fundo Comum passarão a ser geridos directamente pelas organizações não-governamentais.
Fonte: Notícias/AIM





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