O aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida de uma criança e a introdução de alimentos adequados e localmente disponíveis a partir daquela idade são duas medidas essenciais para a prevenção doenças como a desnutrição nas crianças.
Avone Pedro, chefe da Reparação de Nutrição no MISAU, falava no lançamento da semana mundial de aleitamento materno que este ano decorre sob o lema `Amamentação: A primeira hora, iniciação precoce e amamentação exclusiva durante seis meses pode salvar mais de um milhão de bebés´.
A cerimónia decorreu no Centro de Saúde anexo ao Hospital Geral José Macamo, tendo contado com a presença de Christiane Rudert, especialista de Saúde e Nutrição do UNICEF em Moçambique, mães de recém-nascidos, entre outros convidados.Segundo disse, o aleitamento materno exclusivo até seis meses de vida é um meio óptimo de alimentação dos lactentes. `A amamentação ao peito ocupa o centro de todas as intervenções de sobrevivência da criança, porque está, fundamentalmente, ligada ao crescimento e desenvolvimento adequados, à terapia de re-hidratação oral, ao planeamento familiar, à imunização, à segurança alimentar e à educação da mulher´.Ao não observar estas indicações, as mães dos bebés estão a abrir espaço para que os seus filhos tenham problemas de saúde, comprometendo, dessa forma, o seu crescimento são.`As práticas de amamentação artificial fora das recomendações são uma das principais causas da desnutrição e, consequentemente mortalidade infantil.
O leite artificial pode até causar prisão de ventre e aumentar a incidência de doenças, como, infecções respiratórias e alergias´, especificou ela. Dados apresentados na ocasião indicam que cerca de quatro milhões de bebés morrem durante o primeiro mês de vida, nos países em desenvolvimento, por ano. Christiane Rudert, especialista de Saúde e Nutrição do UNICEF deu a conhecer que o aleitamento materno exclusivo pode reduzir em 13 porcento a mortalidade de crianças. Para Moçambique, isso significa evitar a morte de cerca de 15 milhões crianças menores de cinco anos de idade.Entretanto, está em vista a implementação do Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno. Este instrumento regula a comercialização de todos os substitutos do leite materno e os utensílios usados para a alimentação da criança.
fonte: Noticias
,,Celebrando a Moçambicanidade"
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