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VOA News: África

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

PMA pede mais recursos para apoio ao Zimbabwe

O PROGRAMA Mundial de Alimentação (PMA) anunciou, quarta-feira, em Joanesburgo, ter pedido um reforço de 118 milhões de dólares para prestar assistência alimentar de emergência a pelo menos 3,3 milhões de zimbabweanos afectados pela total ausência de meios de subsistência.

O director regional do PMA para a África Austral, Amir Abdulah, anunciou que “centenas de milhares de zimbabweanos estão numa situação de dependência absoluta de meios exteriores de subsistência, prevendo-se que até ao final do ano vários milhões se encontrem em situação desesperada”.

“O Programa Mundial de Alimentação planeia prestar ajuda nos próximos oito meses a pelo menos dez vezes mais zimbabweanos do que aqueles que está a alimentar neste momento e, se queremos evitar uma situação de fome generalizada, teremos de angariar urgentemente 118 milhões de dólares adicionais”, sublinhou.
[Prateleiras andam vazias no Zimbabwe]
O PMA disse ter já em “stock” 138 mil toneladas de bens alimentares destinados ao Zimbabwe, mas que necessita com carácter de urgência de mais 207 mil toneladas de cereais e outros bens de primeira necessidade para fazer face à actual situação no país.

A organização não-governamental “C-Safe”, apoiada pelos Estados Unidos, está actualmente a distribuir ajuda alimentar de emergência a cerca de 800 mil zimbabweanos, o que coloca o número daqueles que necessitam de ajuda alimentar no país com carácter imediato acima dos 4,1 milhões, afirmou o responsável do PMA.

Com uma inflação próxima dos cinco mil porcento ao ano, o Zimbabwe é também o país do mundo onde o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu mais rapidamente. A taxa de desemprego situa-se actualmente nos 80 porcento e pelo menos quatro milhões de zimbabweanos fugiram já para países vizinhos, como a África do Sul, Moçambique e Botswana.

JORNALISTA ESBOFETEADO EM HARARE

UMA visita do líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Morgan Tsvangirai, a supermercados de Harare, capital zimbabweana, terminou, quarta-feira, em confusão quando a mulher de um general do Exército esbofeteou um jornalista, noticiou ontem o diário “ZimOnline”.
Jocelyn Chiwenga, mulher do comandante Constantine Chiwenga, correu na direcção da comitiva de Tsvangirai e esbofeteou o repórter-fotográfico Tsvangirayi Mukwazhi no supermercado Makro. De seguida, a mulher acusou o líder da oposição de ter provocado a crise económica no país com apelos às sanções económicas e acusou os jornalistas de estarem a distribuir pelo mundo imagens “falsas” de lojas com prateleiras vazias para a Grã-Bretanha.

Jocelyn Chiwenga, que se encontrava no estabelecimento por acaso, chamou o gerente e ordenou-lhe que encerrasse todas as portas, impedindo a delegação do MDC e os jornalistas de sair, enquanto os ameaçava e insultava.

Em 2003, a mulher do comandante Chiwenga agrediu o advogado Guguletho Moyo, que representava o jornal “Daily News” (encerrado), no exterior de uma esquadra de Polícia em Harare, quando tratava da libertação de um repórter-fotográfico detido por fotografar uma manifestação do MDC.
Fonte: Notícias

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