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VOA News: África

sábado, 4 de agosto de 2007

Areias pesadas de Chibuto: Novo estudo termina em Março de 2008


Um ESTUDO de viabilidade da nova engenharia do projecto de areias pesadas de Chibuto deverá estar concluído até Março do próximo ano, segundo garantiu à AIM fonte da Corridor Sands Limitada, a empresa detentora dos direitos de exploração do projecto, na província de Gaza. O desenho inicial do projecto previa a construção de um porto em Chonguene, para onde o minério seria transportado depois de processado em Chibuto. A nova versão indica que a fundição será construída em Beluluane, na província do Maputo, junto da fundição MOZAL, para onde o minério será transportado de camiões e de comboio, depois do seu processamento inicial no local de extracção.

Alan Cuddon, director do projecto da Corridor Sands, que falava na última quarta-feira momentos depois do lançamento do programa de combate à malária financiado pela firma, disse que a vantagem desse novo local de fundição é de possuir energia necessária para o projecto, cerca de 120 megawats, bem como o porto para a exportação do produto.
Por sua vez, o Vice-Ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, disse que com essa reestruturação a Corridor Sands poderá poupar perto de 50 porcento do investimento inicial do projecto, estimado em cerca de um bilião de dólares. "O transporte é favorável. O produto será transportado de Chibuto até Xinavane, numa distância de 122 quilómetros da cidade-capital, de estrada, e de lá para Beluluane, através da linha férrea", disse.

Actualmente, a empresa está a identificar o que é necessário para se melhorar estas infra-estruturas de transporte. De acordo com o cronograma de actividades apontado pelo vice-ministro, nos finais do próximo ano a Corridor Sands vai apresentar a proposta final do programa ao Governo, e entre 2011 e 2012 iniciará a exploração efectiva das areias pesadas de Chibuto.

"Acreditamos que o projecto vai avançar", afirmou Razak, vincando que o nível de contactos entre esta empresa e o Governo, bem como o seu envolvimento em áreas de responsabilidade social junto das comunidades de Chibuto, justificam esse optimismo.

Os estudos iniciados este ano têm enfoque para os custos de engenharia e da comercialização do minério visando tornar o projecto mais viável. "Com o termo viável queremos dizer um projecto que, uma vez completa a sua primeira fase, resulte num negócio fiável e lucrativo capaz de providenciar um retorno ao investimento", disse Alan Cuddon.

Estas pesquisas acontecem no âmbito da reestruturação do projecto, depois de a BHP Billiton o ter adquirido das mãos da WMC, em 2005. Em Março de 2008 a Corridor Sands vai submeter os resultados ao Conselho de Administração da BHP Billiton para a sua posterior aprovação.

A BHP Billiton é proprietária do projecto em 90 porcento, sendo a outra parte detida pela Industrial Development Corporation, da África do Sul e é também a maior accionista da MOZAL.

Durante a fase de construção, de dois anos de duração, este empreendimento irá criar 1750 empregos para moçambicanos, sendo 1200 no Chibuto e outros 550 em Maputo. Já na sua fase operacional, 475 moçambicanos do Chibuto terão emprego e outros 215 em Maputo, além de mais de 2500 que terão trabalho indirectamente.
Fonte: Notícias

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