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VOA News: África

terça-feira, 1 de julho de 2008

Jovem da Frelimo defende as convicções do General Hama Thai!


Numa reacção sem precedentes a postagem do Miradouronline sobre as ‘convicções do General Hama Thai, o Jovem Basílio Muhate, outrora ligado ao caso de delapidação florestal em Nampula, afirmou que considera a questão exposta como sendo do eixo “Hama Thai=FRELIMO=OJM=Basilio Muhate.” Muhate terá considerado este eixo como sendo “de procurar bodes expiatórios para enchermos os nossos blogues de assuntos e de pretextos infundadospara fazer a luta política nacional”.

Num outro desenvolvimento, Muhate tenta elucidar que “Quando o Magazine Independente convidou o General Para uma entrevista não tava a entrevista-lo na qualidade de representante da FRELIMO, mas sim como cidadão que teve um grande contributo para o País.” Muhate, no entanto, esquece que figuras públicas como Hama Thai devem ser cautelosas ao emitirem certas declarações públicas de natureza que pôs ao nosso conhecimento há uma semana de que os jovens de hoje estão metidos na ‘bebedeira’, ‘alheiam-se em coisas secundárias’, ‘se forem a ocupar posições chaves do dirigismo, podem vender o país’. Agora, tomando um dos pontos da sua reacção de considerar lógica a ligação MozVoz=Renamo=MirdouroOnline=Dalton, pode-se considerar que Muhate pode não ter percebido o que o realmente o General Hama Thai quis dizer. O tal daltonismo de que refere pode não estar em nós a quem se refere em primeiro lugar. Para já o Miradouronline, apesar de ter uma linha verdadeiramente contestatária, não vai ao ponto de usar ou deixar-se usar de afinidades partidárias, quer da Renamo quer de qualquer uma agremiação política.

Quando o visado salienta que “A OPINIÃO DO GENERAL HAMA THAI É MERAMENTE PESSOAL, e não vejo nenhum outro motivo senão um tentativa de aproveitamento político, o facto de surgirem algumas "vozes" a vincularem a opinião do General à organizações”, terá feito uma vista grossa ou uma leitura a diagonal do pronunciamento de Hama Thai. Pior ainda, não ficou atento sobre o ‘status’ da pessoa quem fala. O Muhate terá chegado a conclusão precoce de escamotear o Hama Thai público, para no seu lugar colocar o Thai pessoal. No pessoal, o Hama Thai nem seria notícia sequer. Daí que quando um general das FPLM/FADM se pronuncia é autoridade seja em actos privados/pessoais seja em funções. Ele é grande para não merecer a nossa atenção sobretudo quando vem ao público minimizar os jovens (sobretudo os da OJM)! Sabe quantos países são dirigidos por generais! Conhecer Ramalho Eanes (Portugal), Bachir (Sudão), Nino (GBissau) entre vários países do globo.

Finalmente, quando Muhate nos entretém com frases as suas poucas leitura bíblicas dizendo que “só se preocupa com essas situações aquele que procura um lugar no céu” mostrou o cerne da sua pequenês quanto à repercussão negativa tem, o pronunciamento confessionário do General Hama Thai. Que lugar o Miradouronline ‘procura’? Muhate aqui tenta ‘predizer’ o destino ou pura simplesmente especular sobre o destino dos outros. Deixa está tarefa à Deus, então. Na verdade, porém, o que o Miradouronline quis fazer foi ecoar esta verdade de que se alguém for jovem no Moçambique de hoje, sobretudo o que milita na OJM, não espere tão já que tenha lugar nos postos mais cimeiros do partidão dos camaradas, nem no Governo que ele domina. Os jovens que por ventura não estão ligados ao Partidão, está verdade também se aplica, por causa da perversão estatutária no nome, fazendo confundir aos menos avisados e sem interesse pela Frelimo sobre o que o nome, natureza, objectivos e âmbito desta organização juvenil partidária – OJM – encerra. MozVoz aprofunda a análise desta questão, comparando com outras organizações juvenis da região e do mundo, assim que igualmente propomos porque não ser OJM-Frelimo ou coisa igual. Agora não neste espaço que havia de retomar a questão do roubo de madeira preciosa em Nampula, que resultaram no defraude do Estado em milhões de dólares e destruição florestal colossal de árvores, do qual Muhate é indiciado. Prometo falar disso, num futuro breve, se bem que continuo a receber informações relativas ao assunto a ritmos assustadores no meu correio.

7 comentários:

  1. Bom, este é o meu último comentário neste espaço sobre este assunto. Primeiro nunca vivi em Nampula nem soube de nenhum caso ligado a florestas ou à Madeira.

    Semre trabalhei em Maputo, e áreas ligas à imprensa e em áreas económico financeras.

    Volto a referir que existe uma clara tentativa de encher areia ao olhos das pessoas em relação à OPINIÃO PESSOAL DO GENERAL HAMA THAI..reitero que aquela é uma opinião pessoal dele e não deve ser vinculada à FRELIMO. A FRELIMO tem porta-vozes tanto no Comité Central, como n Bancada Parlamentar na AR e também nos Comités Provinciais etc.

    Em nenhum momento da sua entrevista Hama Thai refere-se à OJM e ainda não etendo esta ligação que o Miradouro vem fazendo.

    Reitero que nunca trabalhei em nenhuma insttuição que trate de assuntos madereiros ou florestais, a não ser que tenhamos florestas e madeira preciosa aqui na cidade de Maputo. Acho que há confusão...

    É preciso fazermos uma introspecção antes de emitirmos juízos de valor sbre o que quer que seja !!

    Haja Paz entre nós
    Abraços e sucessos no tabalho !!
    Basilio Muhate

    PS: Já agora, e já que somos todos bloguistas eirmãos na blogosfera, convido o Miradouro Online a uma visita ao meu blog www.basiliomuhate.blogspot.com

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  2. O General tem razao, ate certo ponto. Esta juventude e de faroeste, muito ambiciosa no sentido negativo da palavra e, dizia Samora, o ambicioso e capaz de tudo, vender a sua patria...

    Esta OJM nao e o que era, esta cheio de politiqueiro e engraxadores. Nao me identifico com esta OJM alergica a criticas, uma OJM paralitica...

    A OJM foi sempre uma organizacao de respeito e respeitada, nunca foi tao vulgar como esta hoje, nem se identifica com o partido. Hoje, a camisete vermelha e vestida por individuos cujo sangue se duvida, se de perdiz ou de um outro animal, mas que, com certeza, nao e uma pele com a qual se faz tambores...

    Lazaro Mabunda

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  3. Deve haver parecenca entre o seu nome e o entao homem que comandou a DPA em Nampula. Se a conscidencia se verificou, as minhas desculpas, se nao mantenho a minha posicao quanto ao que escrevi.

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  4. Agradeco Mabunda pela eloquente considerac,ao sobre a OJM de hoje. Nem valem cinco passos para descobrir o que e' a OJM hoje.

    Mas vale reter que chama-la os nomes que o General chamou e' deveras confrangedor e decapita todo um esforco daqueles que la' militam em serem bons e passiveis a tais cargos de que o Genenal re referiu.

    Agora quando uma GENERAL diz alguma coisa, todos ficam em sentido para escutar as ORDENS sejam elas de caracter pessoal ou publicas. Eu ja' fui a formatura ou me cruzei com generais, para nao dizer que ja' me mandaram lavar os pratos! General e' general...

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  5. Caro Básilio Muhate! Desculpe-me por no meu comentário dirigir a si, mas tanto serve para muitos, incluindo a Manuel de Araújo.

    Vc fala de aproveitamento político, mas duvido que você desconheça que isso é regra geral da política. Não sei se preciso de me explicar sobre isto, mas eu podia encher páginas com exemplos concretos. O seu apelo em si é um aproveitamento político.

    Não concordo que o discurso de António Hama Thai não se associe à OJM essa única agremiacão juvenil que Hama Thai conhece melhor. O que se pode discutir é por um lado, se ele tem ou não razão; por outro lado, podemos discutir ainda se o pensamento de António Hama Thai representa a opinião da sua geração independemente se é ou não da Frelimo. Pessoalmente acredito que há muito de desacreditar os jovens para se manter no poder. Não concorda comigo.

    Sendo esta a ideia das geracões antigas, há que os jovens se unirem contra ela, mas para tal precisam-se de jovens que lutam por si e íntegros, não como os que temos hoje próximo do poder que são lambe-botas que até fazem discursos mais retrógados, ou que estão onde estão graças ao nepotismo.

    Para o progresso do nosso país precisamos de jovens lutadores, com iniciativas e inovadores, sobretudo críticos. Jovens deste tipo não têm tido espaço nos nossos dias, são humilhados e isolados, tanto na funcão pública como nos partidos. Note que falo de partidos. Mas quem é que não deixa esse espaço? São com certeza esses da geração Hama Thai que até se sentiram ameaçados pela generacão Muteia (essa está em todos os partidos) que pela crença de um Mocambique e ambição (no sentido positivo) que tinham, eram mais dinâmicos. Os generais fizeram dos seus filhos, fidalgos, mas como mesmo assim sonhavam em ser seus substitutos legítimos, procuram agora a razão de se manterem no poder até o fim de todos eles.

    Em suma o discurso de António Hama Thai é um aviso à geração de Muhate para não se atrever como a de Muteia fez. Pode a geração Basílio Muhate, desafiar Hama Thai?

    Acredite ou não meu caro Muhate, da juventude do ANC, os jovens mocambicanos podiam aprender mais.

    Aquele abraco

    P.S: conheço o seu blog e visito-o e até vou agora juntá-lo aos meus elos.

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  6. Pode a geração Basílio Muhate, desafiar Hama Thai? Quem nao faria esta pergunta! Mas a resposta e' simulatneamente complexa e simples.

    Se por um lado la' na OJM tivermos pessoas jovens com astusia cognitiva e dispostos a contribuir para o seu bem e da geracao que vem e' possivel atacar (na positiva) a velha guarda.

    Se, por outro, continuarem com vivas interminaveis a frelimo sem ajuizarem porque o fazem, os jovens vao continuar a ser lambe-boteiros e de nada valera' toda uma tentativa de atacar os seus 'velhos' porque serao resachados.

    Nesta dicotomia, so' vejo esta ultima bitola onde o Dr. Basilio Muhate e tantos outros jovens da OJM calham, infelizmente.

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  7. Bom, não querendo meter a foice em seara alheia,

    melhor,

    não querendo de modo algum implicar/acusar ninguém,

    não são este tipo de argumentos que podem substanciar a defesa, ou clarificação da posição do interveniente:

    "...a não ser que tenhamos florestas e madeira preciosa aqui na cidade de Maputo..."

    Na Holanda não há diamantes, e faz-se tráfico de diamantes;
    Na Guiné-Bissau não há florestas de coca, e faz-se tráfico de cocaína.

    O facto de não florestas em Maputo, não iliba a "gente" de Maputo de muitos tráficos, que não só se madeira.

    Há outros, muitos outros.

    Afinal, lá é que se decide - é a capital.

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