"Negligência do CMCM inviabiliza reabilitação"
- acusa membro dos «Juntos Pela Cidade»
O Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), vem desde Junho passado do ano em curso a negligenciar a reabilitação da cobertura da parte Ocidental do Mercado Central. O atraso na reabilitação daquela parte da cobertura do mercado que de certo modo iria condicionar um outro ambiente de negócio àqueles vendedores que diariamente pagam taxas sem que até aqui notem a aplicação que se dá às mesmas, prende-se com o facto de "o Conselho Municipal ter demorado a responder à carta que autorizava a aplicação de 52 mil meticais conseguidos de alguns patrocinadores, o que acabou ditando a devolução do mesmo valor aos proprietários". Quem o diz é um membro do Juntos Pela Cidade na Assembleia Municipal da Cidade de Maputo.
Segundo aquele membro da bancada da organização cívica JPC (Juntos Pela Cidade), Issufo Mohamed, foi encomendado um estudo em que se apurou que a reabilitação da cobertura da parte Ocidental do mercado em causa, exigia, de facto, um valor na ordem de 52 mil meticais que já tinha sido angariado.
"A reabilitação da cobertura da parte Ocidental do Mercado Central estava, até Junho passado, orçada em 52 mil meticais, um valor que eu já tinha conseguido de 3 empresários mediante a apresentação de um estudo que eu mesmo encomendei", disse e explicou ainda que "os empresários prontificaram-se a patrocinar a reabilitação da cobertura inclusive a substituição das bancas de madeiras que existem no mercado e montar bancas de material convencional".
De acordo com Issufo Mohamed que depunha em exclusivo ao «Canal de Moçambique», "depois de ter acertado tudo com os empresários que se simpatizaram com a ideia de se reabilitar aquela parte do mercado, sentei e conversei com vereador Belmiro Baptista", só que "quando lhe apresentei a proposta e lhe informei que já tinha o valor em mão ele disse que eu devia fazer uma carta para o Município a expor o problema". "Eu fiz a carta mas, note, desde o dia 15 de Junho até hoje a referida carta ainda não foi respondida".
Por outro lado, o interlocutor supracitado referiu que "devido à demora da direcção do Conselho Municipal em responder à minha carta eu tratei de devolver o dinheiro porque não fazia sentido ficar com um dinheiro que não era meu e sem ter nenhuma aplicação para que depois me apelidassem com alguns nomes".
Entretanto, Mohamed diz não perceber o porquê de o «CMCM» não ter respondido à carta que "ditaria o melhoramento das condições do Mercado Central".
"Não responderam à minha carta porque sou da oposição?", indaga a fonte.
Inconformado com a situação, Mohamed avançou que "a inércia e o espírito de deixa andar pelo qual o Conselho Municipal se tem pautado há bastante tempo vai atrasar cada vez mais o melhoramento deste município".
Diz aquele autarca que "qualquer um consegue ver que o município está sendo mal gerido".
Outro estudo para a reabilitação total do mercado
Num outro contexto, Issufo Mohamed revelou ao «Canal de Moçambique» que "existe um outros estudo que visa saber dos custos para substituição total da cobertura do Mercado Central", mas até este momento pensa-se que para a reabilitação total da cobertura daquele mercado "seriam necessários 52 mil dólares, que eu creio que é um valor que não existe nos cofres do Conselho Municipal".
"Este valor é bastante elevado porque inclui a montagem de balcões frigoríficos para a venda de peixe de modo a evitar as situações que todos nós temos estado a constatar no terreno de muitos produtos vendidos sem a devida protecção".
Receitas mal aplicadas
A direcção de Eneas Comiche, que aquando da introdução da nova taxa de lixo apareceu em peso na Comunicação Social para anunciar que até 2008, ano do término do seu mandato, já terá eliminado a proliferação do lixo na cidade de Maputo "debate-se com problemas sérios na aplicação e gestão das receitas provenientes do pagamento de taxas no acto da utilização das infra-estruturas municipais" refere o mesmo autarca que temos vindo a citar.
Issufo Mohamed, revelou que "no ano transacto, a comissão dos vendedores do Mercado Central, com a exploração dos sanitários públicos num período de 11 meses conseguiu adquirir uma receita que já dava para substituir a cobertura do pavilhão Ocidental do mercado", mas para colmatar a sua curiosidade "por que é que o Conselho Municipal levou o dinheiro daquele mercado para os seus cofres quando bem sabe que o mesmo era para ser aplicação na melhoria das condições do mercado?", interroga-se e por aí se fica.
(Emildo Sambo)
Fonte:Canal de Moçambique
- acusa membro dos «Juntos Pela Cidade»
O Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), vem desde Junho passado do ano em curso a negligenciar a reabilitação da cobertura da parte Ocidental do Mercado Central. O atraso na reabilitação daquela parte da cobertura do mercado que de certo modo iria condicionar um outro ambiente de negócio àqueles vendedores que diariamente pagam taxas sem que até aqui notem a aplicação que se dá às mesmas, prende-se com o facto de "o Conselho Municipal ter demorado a responder à carta que autorizava a aplicação de 52 mil meticais conseguidos de alguns patrocinadores, o que acabou ditando a devolução do mesmo valor aos proprietários". Quem o diz é um membro do Juntos Pela Cidade na Assembleia Municipal da Cidade de Maputo.
Segundo aquele membro da bancada da organização cívica JPC (Juntos Pela Cidade), Issufo Mohamed, foi encomendado um estudo em que se apurou que a reabilitação da cobertura da parte Ocidental do mercado em causa, exigia, de facto, um valor na ordem de 52 mil meticais que já tinha sido angariado.
"A reabilitação da cobertura da parte Ocidental do Mercado Central estava, até Junho passado, orçada em 52 mil meticais, um valor que eu já tinha conseguido de 3 empresários mediante a apresentação de um estudo que eu mesmo encomendei", disse e explicou ainda que "os empresários prontificaram-se a patrocinar a reabilitação da cobertura inclusive a substituição das bancas de madeiras que existem no mercado e montar bancas de material convencional".
De acordo com Issufo Mohamed que depunha em exclusivo ao «Canal de Moçambique», "depois de ter acertado tudo com os empresários que se simpatizaram com a ideia de se reabilitar aquela parte do mercado, sentei e conversei com vereador Belmiro Baptista", só que "quando lhe apresentei a proposta e lhe informei que já tinha o valor em mão ele disse que eu devia fazer uma carta para o Município a expor o problema". "Eu fiz a carta mas, note, desde o dia 15 de Junho até hoje a referida carta ainda não foi respondida".
Por outro lado, o interlocutor supracitado referiu que "devido à demora da direcção do Conselho Municipal em responder à minha carta eu tratei de devolver o dinheiro porque não fazia sentido ficar com um dinheiro que não era meu e sem ter nenhuma aplicação para que depois me apelidassem com alguns nomes".
Entretanto, Mohamed diz não perceber o porquê de o «CMCM» não ter respondido à carta que "ditaria o melhoramento das condições do Mercado Central".
"Não responderam à minha carta porque sou da oposição?", indaga a fonte.
Inconformado com a situação, Mohamed avançou que "a inércia e o espírito de deixa andar pelo qual o Conselho Municipal se tem pautado há bastante tempo vai atrasar cada vez mais o melhoramento deste município".
Diz aquele autarca que "qualquer um consegue ver que o município está sendo mal gerido".
Outro estudo para a reabilitação total do mercado
Num outro contexto, Issufo Mohamed revelou ao «Canal de Moçambique» que "existe um outros estudo que visa saber dos custos para substituição total da cobertura do Mercado Central", mas até este momento pensa-se que para a reabilitação total da cobertura daquele mercado "seriam necessários 52 mil dólares, que eu creio que é um valor que não existe nos cofres do Conselho Municipal".
"Este valor é bastante elevado porque inclui a montagem de balcões frigoríficos para a venda de peixe de modo a evitar as situações que todos nós temos estado a constatar no terreno de muitos produtos vendidos sem a devida protecção".
Receitas mal aplicadas
A direcção de Eneas Comiche, que aquando da introdução da nova taxa de lixo apareceu em peso na Comunicação Social para anunciar que até 2008, ano do término do seu mandato, já terá eliminado a proliferação do lixo na cidade de Maputo "debate-se com problemas sérios na aplicação e gestão das receitas provenientes do pagamento de taxas no acto da utilização das infra-estruturas municipais" refere o mesmo autarca que temos vindo a citar.
Issufo Mohamed, revelou que "no ano transacto, a comissão dos vendedores do Mercado Central, com a exploração dos sanitários públicos num período de 11 meses conseguiu adquirir uma receita que já dava para substituir a cobertura do pavilhão Ocidental do mercado", mas para colmatar a sua curiosidade "por que é que o Conselho Municipal levou o dinheiro daquele mercado para os seus cofres quando bem sabe que o mesmo era para ser aplicação na melhoria das condições do mercado?", interroga-se e por aí se fica.
(Emildo Sambo)
Fonte:Canal de Moçambique
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