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VOA News: África

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

AEP propõe fortes parcerias com empresários moçambicanos

Em face de zona do mercado livre da SADC
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considera serem necessárias fortes parcerias empresariais, entre os agentes económicos moçambicanos, bem como com os empresários portugueses a operarem no país e outros, como a única maneira de fazer a face à concorrência dos produtos de outros países da Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC), que a partir do próximo ano de 2008 vão entrar no mercado nacional, no âmbito da entrada em vigor da zona do mercado livre de comércio.
Pedro Roma, responsável pelos Mercados Africanos na AEP, em entrevista exclusiva ao «Canal de Moçambique», disse que "tudo indica que haverá uma oferta muito grande de produtos sul-africanos, a única potência regional, sendo necessário um empresariado muito forte para competir em todas as vertentes". Disse por outro lado, que para as empresas nacionais competirem será preciso o sistema financeiro evoluir, dado que actualmente denota alguma deficiência, mormente na concessão de créditos ao sector empresarial.
Outro aspecto focado por Pedro Roma é a falta de atenção por parte do Governo moçambicano, em relação aos mercados, particularmente aos da lusofonia, de modo a permitir que os empresários moçambicanos beneficiem das experiências e de tecnologia da contra-parte portuguesa. Justificou o facto de ser elevada, a taxa média de 20 por cento, cobrada aos produtos portugueses que entram no mercado moçambicano.
"Devia haver atenção aos mercados da lusofonia, como existe entre Portugal em relação a Moçambique. Mas não. Nada disso está a acontecer e nós estamos a tentar intervir ao nível do Governo português. Contudo, é assunto que deve ser tratado ao nível dos governos dos dois países", disse o interlocutor do «Canal de Moçambique».
Num outro desenvolvimento, o responsável da AEP referiu que as empresas portuguesas que operam em Moçambique, estarão em condições de competir nos termos da concorrência que se avizinha, sobretudo em termos de fornecimento de maquinarias agrícolas e hidráulicas.
Pedro Roma afirmou que são cerca de 50 empresas associadas a AEP, a operarem presentemente em Moçambique.
Questionado sobre os principais constrangimentos no mercado moçambicano, a fonte respondeu ser preciso criar no país um ambiente de trabalho favorável, quer para o trabalhador, como ao empregador.
"É preciso criar em Moçambique um melhor ambiente de trabalho, entre trabalhador e empregador. Isso faria com que o empregado procure e encontre melhores empregadores e vice-versa" disse a fonte.
O responsável da AEP, contudo, disse ser sua percepção que o ambiente de negócios em Moçambique está a desenvolver-se, dado que se sente que o próprio mercado consumidor ao nível nacional começa a ser exigente, dai que tenha sugerido parcerias locais para se fazer face à crescente exigência do mercado.
 Fonte: CANAL DE MOÇAMBIQUE  

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